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Nos dois primeiros anos do seu primeiro mandato, a presidenta Dilma Rousseff decidiu enfrentar a poderosa ditadura do capital financeiro e tomou várias medidas contra os especuladores. Fortaleceu os bancos públicos, incentivou o crédito popular e, principalmente, reduziu a taxa básica de juros – a Selic. Em 2012, ela atingiu seu nível mais baixo no período recente – de 7,25% ao ano. Na sequência, sob o violento cerco da oligarquia rentista e da sua mídia, o governo cedeu e a taxa de juros voltou a disparar e hoje está em 12,25%. Atualmente, ela figura outra vez entre os mais altas do mundo.