domingo, 15 de fevereiro de 2015

Carnaval de rua e a economia de mercado

Por Pedro Rossi, no site Brasil Debate:

Em sua essência, o carnaval de rua brasileiro é uma festa que contrasta com a lógica capitalista de organização social. A ocupação dos espaços públicos, a mitigação de hierarquias, as iniciativas coletivas que organizam os blocos e as interações despretensiosas entre os foliões divergem da lógica do privado, dos empreendimentos individuais, da finalidade do lucro e das relações sociais mediadas pelo interesse próprio. O carnaval é a festa da transgressão, não somente dos costumes morais, mas também da nossa sociabilidade cotidiana.

No carnaval, mídia promove o machismo

Por Mabel Dias, na revista CartaCapital:

Em pleno carnaval, onde se registra um aumento nos casos de violência, a cerveja Skol resolveu lançar uma campanha publicitária que trata as mulheres – mais uma vez – sem opinião própria e à mercê dos homens. A campanha trazia frases como “Esqueci o não em casa”, “Topo antes de saber a pergunta”, entre outras, espalhadas em outdoors na cidade de São Paulo.

PF e o boato sobre confisco da poupança



Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Não estou entre os que fazem tiro ao alvo contra o ministro da Justiça, mas, às vezes, tenho vontade de me juntar a eles. O que este post relata só ocorre por inação das autoridades.

Veja só, leitor, na imagem acima, o boato que a turma que quer ditadura ou impeachment anda espalhando via Facebook.


O silêncio do Brasil no escândalo HSBC

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Simplesmente inaceitável o silêncio no Brasil em torno do vazamento das contas secretas do HSBC na Suíça.

Passo pelos sites das grandes empresas jornalísticas e a cobertura ou é nula ou é miserável.

Os números justificariam barulho. Muito barulho. No caso brasileiro, são 8 667 contas num total de 7 bilhões de dólares sonegados.

O nazismo está entre nós?

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Esta história de que O Globo publicou uma notícia – falsa – que um computador do Palácio do Planalto para alterar o verbete sobre “muçulmanos” na Wikipédia é só mais um ridículo capítulo do que virou o pseudojornalismo no Brasil.

Bisbilhotice e da pior espécie, porque além de sórdida, é mentirosa e irrelevante, porque usar uma conexão de internet (IP) hoje é tão comum quanto usar um telefone.

Os brasileiros com R$ 20 bilhões no HSBC

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

O escândalo do HSBC ou Swissleaks revela a hipocrisia abissal da nossa imprensa corporativa.

O caso traz o nome de milhares de indivíduos, muitos super-ricos, que escondiam fortunas no exterior, evitando o pagamento de impostos em seus países.

Para a nossa mídia, escândalos só tem importância se puderem ser usados como arma política para detonar o PT e o governo.

PSDB só pensa em tirar Dilma e Lula

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Para refletirmos durante o Carnaval: o que move o PSDB, qual é o seu projeto de país, além da obsessão em derrubar Dilma e tirar Lula do jogo?

A julgar pelas manifestações dos seus representantes no Congresso Nacional e a guerra de extermínio desfechada nos últimos dias por seus robôs na internet, nada mais interessa.

Carnaval: "Impitiman é meuzovo"

Por Renato Rovai, em seu blog:

E de repente lá da cobertura global do Carnaval do Ceará vem o grito de guerra mais pop contra a tentativa de golpe da oposição que não sabe perder, impitiman é meuzovo.

É o resgate do humor na batalha da comunicação contra o raivoso discurso midiático. É uma chama de lucidez discursiva entre os aliados de Dilma.

A "democracia" tucana no Paraná

Por Dr. Rosinha, no blog Viomundo:

No início da tarde da última quinta-feira (12), logo após as 14 horas, nuvens escuras começaram a se formar em todos os quadrantes (norte, sul, leste e oeste) do céu de Curitiba. Já perto das 15 horas, uma nuvem carregada se formou bem em cima do Palácio Iguaçu, sede do governo do Paraná.

Quem de longe acompanhava a formação destas nuvens imaginava uma tempestade sobre Curitiba. Neste exato momento, milhares de pessoas, de todas as idades, se concentravam, desde cedo, no Centro Cívico, em frente ao Palácio Iguaçu e à Assembleia Legislativa. Era o quarto dia de concentração e manifestação.

Rede Globo: O racismo "Tá no Ar"

Por Douglas Belchior, no blog Negro Belchior:

“Interrompemos esse programa para apresentar um comercial do século XIX:
Extra, extra, atenção! Não compre escravo hoje!
É que amanhã é dia de mega promoção aqui nas “Escravas Bahia”.
Cabindas, Guinés, Angolas! O Feitor ficou maluco!
Quer açoitar quantos?
É isso mesmo! Compre dois escravos de engenho e leve uma ama de leite inteiramente grátis!
Venha conhecer novas filias: Pelourinho e Pedra do Sal!
Escravas Bahia: Servidão total pra você!”


Esse foi o roteiro interpretado por Marcius Melhem, em um quadro do programa “Tá no Ar”, que foi ao ar na última quinta-feira (12/02) pela Rede Globo, em que os atores “brincam com comerciais de TV”.

Direita tenta abocanhar a Petrobrás

Por José Carlos Ruy, no site Vermelho:

Muita gente acredita que a luta política ocorre em torno de ideias e formas, melhores ou piores, para governar. O tamanho da campanha movida pela direita e pela oposição neoliberal contra os governos democráticos e populares desfaz, de maneira didática, essa ilusão.

E revela, para quem ainda tenha dúvidas, que os contendores no cenário político são movidos pelo objetivo de controlar direta ou indiretamente o governo federal e criar as condições para abocanhar parte fundamental da riqueza nacional.

Eduardo Cunha ameaça a democracia

Por Najla Passos, no site Carta Maior:

Desafeto do governo Dilma, evangélico fundamentalista e porta-voz dos interesses mais mesquinhos das grandes corporações, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) assumiu a presidência da Câmara há apenas 15 dias e já mudou a cara do parlamento brasileiro. “A nossa democracia está em risco e estamos mergulhando, aqui nesta casa, em um período de muitas trevas”, afirma a deputada Érika Kokay (PT-DF), reconhecida militante dos direitos humanos e das minorias.