domingo, 16 de agosto de 2015

Fascistas hostilizam equipe da Globo

Por Altamiro Borges

O sinistro Movimento Brasil Livre (MBL), que evita revelar seu vínculo com as bilionárias fundações empresariais dos EUA, é muito ingrato. Até recentemente, seus chefetes - como o fascista mirim Kim Kataguiri - eram paparicados pela famiglia Marinho. Apesar da trajetória obscura e da falta de ideias, eles viraram celebridades nos vários veículos da empresa - no jornal O Globo, na revista Época e nos telejornais da TV Globo. Bastou um aparente recuo tático do império global - que teme que o caos na economia afete seus negócios e que a reação popular ao golpismo contagie o país -, para o MBL já tratar os seus aliados da Rede Globo como inimigos. Vale conferir a notinha do UOL deste domingo:

A selfie da "cansada" Regina Duarte

Por Altamiro Borges

A atriz global Regina Duarte, uma das vedetes do fracassado movimento "Cansei" - organizado pelo empresário-trambiqueiro João Doria Jr. e outros expoentes da direita contra Lula -, voltou aos palcos golpistas. Segundo relato do site de entretenimento F5, da Folha tucana, a veterana "marcou presença na manifestação de Copacabana deste domingo (16). A atriz subiu subiu numa árvore para tirar uma selfie mostrando a multidão e convocou seus seguidores para o ato, com a hashtag 'vem pra rua'".

Quem são as pragas das redes sociais?

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

A cada dia, surge um novo personagem de direita nas redes sociais e é preciso não confundi-los. Tem muita gente que acha que todo reaça é coxinha e que todo coxinha é reaça. Eu discordo. Já vi coxinhas de esquerda e reaças aparentemente “moderninhos”. Nos últimos tempos, outra figura veio se juntar a esta galeria e periga ter se tornado o mais visível dos direitistas: o Zoeiro. Seu único objetivo é fazer bullying virtual e rir da cara dos outros, embora afirme estar participando do “debate” político. Pobre debate.

Veja como reconhecer o Zoeiro em dez pontos.

Lei antiterrorista e os direitos civis

Por Patrícia Dichtchekenian, no site Opera Mundi:

Após ser adiado, o projeto de lei antiterrorismo (PL 2016/15) que tramita em caráter de urgência deve ser votado nesta quarta-feira (12/08) na Câmara dos Deputados. Um dos principais críticos ao texto - que ameaça direitos ao protesto e atuações de movimentos sociais, segundo ONGs de direitos humanos - é o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ).

A marcha golpista e o fim de um ciclo

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Hoje encerra-se oficialmente um ciclo político no país: o da intolerância. Multidões ainda sairão às ruas como renas amestradas. Baterão panelas atrás do impeachment e cabeças atrás de ideias. E não terão nem uma, nem outra.

Gradativamente a grande besta será recolhida de volta à jaula pela ação combinada de lideranças políticas efetivas de ambos os lados, grupos econômicos e grupos de mídia.

Desemprego aumenta. Qual a saída?

Por João Sicsú, no jornal Brasil de Fato:

Tudo acontece como o esperado. Mês após mês o desemprego sobe. E é sempre maior que o mesmo mês de 2014. E o rendimento médio real dos trabalhadores nas seis grandes regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE recuou 5,0% em relação a maio de 2014.

É verdade que o desemprego já foi muito maior do que é hoje. Em maio de 2003, era 12,9%. O nível de desemprego ainda não pode ser considerado alarmante. Mas a trajetória crescente é desesperadora. Associado a esse problema, vem outra dificuldade, evidente e muito grave. O emprego formal, com carteira assinada, também vem sofrendo queda acentuada. O saldo de geração de empregos formais no ano é negativo. Já foram fechados mais de 278 mil postos de trabalho com carteira assinada de janeiro a maio.

Círculos viciosos da direita brasileira

Por Emir Sader, na Rede Brasil Atual:

A direita pode gozar, durante um tempo, da sua capacidade de impor uma estabilidade política – baseada na força – e um crescimento econômico, mesmo se com aumento das desigualdades e da exclusão social. O modelo brasileiro serviu de referência para outros países da região, tanto como imposição violenta da ordem, quanto como modelo econômico. O primeiro aspecto se reproduziu em outros países. O segundo não.

Como terminam "as vidas sem valor"

Por Liliana Sanjurjo e Gabriel Feltran, no site Outras Palavras:

"Guerra às drogas", "guerra ao crime", "guerra contra a subversão", "guerra ao terror". Palavras de ordem na contemporaneidade. A lógica guerreira da militarização vem pautando as políticas de segurança nacional e, mais recentemente, as políticas de segurança pública em diversos países do mundo (1). Especialmente no contexto latino-americano, tanto no passado ditatorial recente quanto na presente forma democrática, observa-se como distintos governos, por meio dos sujeitos e instituições que os constituem, colocam em ação enunciados valorativos a fim de justificar, sobretudo moralmente, as políticas estatais de segurança e os atos repressivos perpetrados contra aqueles categorizados como seus “inimigos internos”. A política é a cada dia mais guerreira, a fronteira que define o inimigo é cada vez mais moral e ele está cada vez mais próximo. O conflito precisa ser administrado.

"Lei antiterrorismo é perigosíssima"

Por Lúcia Rodrigues, na revista Caros Amigos:

O projeto de lei antiterrorismo, de autoria do Executivo, aprovado na noite desta quarta-feira, 12, na Câmara dos Deputados, em Brasília, é perigosíssimo e inconstitucional, segundo o presidente da Associação Juízes para a Democracia (AJD), André Bezerra.

“Indígenas que ocupem o prédio da Funai, podem ser considerados terroristas, no limite... Os conceitos da lei são muito vagos. E não se sabe como serão aplicados. Existe uma definição de organização terrorista (no texto) muito perigosa, muito perigosa”, reforça.

Eduardo Cunha e a corda bamba

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Maurício Dias, na revista CartaCapital:

A atenção da mídia voltada para a sustentação da campanha contra o governo tem, como pano de fundo, o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Essa solução, um golpe disfarçado, hoje parece coisa do passado. Mas nas últimas semanas pairou um sentimento triunfal de que o tempo do governo Dilma tinha entrado em contagem regressiva. Houve mesmo aproximações semelhantes às palavras de ordem “Basta” e “Fora”, estampadas na primeira página do jornal Correio da Manhã. Quase uma senha para a queda do presidente João Goulart em 1964.

Instituto Lula rebate mentira de O Globo

Do site Vermelho:
O Instituto Lula desmentiu a reportagem "Dinheiro liga doleiro da Lava-Jato à obra de prédio de Lula", do jornal O Globo, que afirma ser de propriedade do ex-presidente o apartamento no edifício Solaris, no Guaruja - edifício cuja obra foi relacionada a dinheiro supostamente de propina pago a construtora na investigação da Lava Jato. "Lula poderia, perfeitamente, ter um apartamento comprado a prestações no Guarujá. Mas não tem", informa o Instituto.

Mídia instiga o ódio e a violência

Por Marcos Aurélio Ruy, no site da CTB:

Manifestações racistas continuam a manchar a imagem do Brasil no exterior, mas crescem diariamente na TV, no rádio, na imprensa escrita e nas redes sociais. O caso mais recente refere-se ao programa dito humorístico Pânico na Band. Porque a emissora paulista, da família Saad, pôs no ar o personagem de Eduardo Sterblitch, “Africano”, onde esculacha com os negros de maneira extremamente rasteira.

PF investigará ataque ao Instituto Lula

Por Conceição Lemes, no blog Viomundo:

O Viomundo denunciou nessa sexta-feira, 14, às 14h32: Bomba contra o Instituto Lula: Polícia Federal não está no caso; investigação está sendo feita pela Polícia Civil.

Foi a própria assessoria de imprensa da Superintendência da PF-São Paulo, que deu essa informação a mim, Conceição Lemes, e justificou:

“A Polícia Federal só age quando o fato envolve prédio da União. Como o Instituto Lula, é um órgão privado, a apuração está sendo feita pela Polícia Civil. Nós estivemos lá e oferecemos a nossa colaboração, caso necessitem. Se a Polícia Civil chegar à conclusão que a bomba foi jogada contra o Instituto Lula por questões políticas – o que por enquanto não está provado –, aí, poderemos atuar”.

TV prepara show para a marcha golpista

Por Altamiro Borges

Na semana retrasada, o jornal O Globo publicou um editorial criticando a "marcha da insensatez" dos que pregam o impeachment de Dilma. Na mesma semana, um dos três filhos de Roberto Marinho - que não têm nome próprio - participou de uma reunião com nove senadores do PT na qual ouviu várias críticas e se comprometeu a averiguar a linha editorial dos veículos da famiglia - TVs, rádio, revista e jornais. Muita gente séria avaliou que a famiglia Marinho teria optado por um "recuo tático" na sua cruzada golpista - temendo seus efeitos destrutivos na economia e os riscos de uma convulsão social no país. Os últimos sinais, porém, não parecem confirmar esta hipótese otimista.