Por Manoel Fonseca, no site Vermelho:
O ódio pelos trabalhadores e pelos pobres, especialmente pelas mulheres e crianças pobres, de que o governo Temer é possuído, é avassalador. Os projetos de reforma trabalhista e da previdência social têm o objetivo de retirar, reduzir ou dificultar o acesso a direitos já adquiridos pela classe trabalhadora, como férias remuneradas, 13º salário, licença paternidade e licença maternidade antes de dez meses de contribuição previdenciária. Reduz o acesso à licença maternidade remunerada para quem não contribuiu, pelo menos, durante dez meses para a previdência, afeta jovens mulheres ou trabalhadoras incorporadas ao mercado de trabalho a menos de dez meses do parto. Esta proposta se reveste de uma maldade ímpar e se enquadra como uma perversão misógina e pedófoba.
O usurpador parece o "professor gavião" que está sempre tramando um crime e uma maldade. Todos os países do mundo protegem os recém-nascidos e as mulheres grávidas e puérperas. A neurociência já descobriu que os cuidados maternos nos primeiros meses de vida do bebê e, especialmente, o aleitamento materno, são fundamentais e determinantes para a saúde física e mental dos bebês e pelo nascimento de sinapses cerebrais da amorosidade, decisivas no futuro para o relacionamento afetivo, "da sociabilidade, da agressividade, da capacidade de amar, de amar os outros e a si mesmo", na expressão do médico e neurocientista Michel Odent.
O ódio pelos trabalhadores e pelos pobres, especialmente pelas mulheres e crianças pobres, de que o governo Temer é possuído, é avassalador. Os projetos de reforma trabalhista e da previdência social têm o objetivo de retirar, reduzir ou dificultar o acesso a direitos já adquiridos pela classe trabalhadora, como férias remuneradas, 13º salário, licença paternidade e licença maternidade antes de dez meses de contribuição previdenciária. Reduz o acesso à licença maternidade remunerada para quem não contribuiu, pelo menos, durante dez meses para a previdência, afeta jovens mulheres ou trabalhadoras incorporadas ao mercado de trabalho a menos de dez meses do parto. Esta proposta se reveste de uma maldade ímpar e se enquadra como uma perversão misógina e pedófoba.
O usurpador parece o "professor gavião" que está sempre tramando um crime e uma maldade. Todos os países do mundo protegem os recém-nascidos e as mulheres grávidas e puérperas. A neurociência já descobriu que os cuidados maternos nos primeiros meses de vida do bebê e, especialmente, o aleitamento materno, são fundamentais e determinantes para a saúde física e mental dos bebês e pelo nascimento de sinapses cerebrais da amorosidade, decisivas no futuro para o relacionamento afetivo, "da sociabilidade, da agressividade, da capacidade de amar, de amar os outros e a si mesmo", na expressão do médico e neurocientista Michel Odent.
O aleitamento materno é decisivo para o desenvolvimento cerebral dos bebês e para sua proteção imunológica, ao transmitir anticorpos naturais, até que o sistema imunológico do bebê esteja plenamente apto para se proteger de infecções e alergias. A proposta de flexibilizar o direito ao repouso semanal, às férias e 13º salário afetará a saúde e bem-estar de trabalhadores e trabalhadoras e de sua família.
A decisão do governo Temer de propor restringir a segurança social que afeta o direito sagrado das mulheres trabalhadoras de ter filhos, de cuidar e amamentar seus filhos nos primeiros meses de vida, afetará as gerações futuras, tolhidas destes cuidados. É uma perversidade que merece o mais veemente protesto do povo brasileiro e de todos os humanistas e democratas.
* Manoel Fonseca é Médico sanitarista, Mestre em Gestão de Sistemas Locais de Saúde pelo Istituto Superiore di Sanità- Roma/Itália e um dos coordenadores do Movimento Médicos pela Democracia.
A decisão do governo Temer de propor restringir a segurança social que afeta o direito sagrado das mulheres trabalhadoras de ter filhos, de cuidar e amamentar seus filhos nos primeiros meses de vida, afetará as gerações futuras, tolhidas destes cuidados. É uma perversidade que merece o mais veemente protesto do povo brasileiro e de todos os humanistas e democratas.
* Manoel Fonseca é Médico sanitarista, Mestre em Gestão de Sistemas Locais de Saúde pelo Istituto Superiore di Sanità- Roma/Itália e um dos coordenadores do Movimento Médicos pela Democracia.
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