quinta-feira, 7 de janeiro de 2016
A política de vazamentos da Lava Jato
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:
Ontem, a ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República) soltou uma nota curiosa. O mote da nota é o vazamento de informações visando comprometer o senador Randolfo Rodrigues (Rede-AP).
“No que se refere a denúncias sobre senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e um suposto recebimento de dinheiro ilícito, já foi esclarecido pela Procuradoria Geral da República que as informações colhidas não são suficientes para indicar a autoria de crimes”.
Ontem, a ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República) soltou uma nota curiosa. O mote da nota é o vazamento de informações visando comprometer o senador Randolfo Rodrigues (Rede-AP).
“No que se refere a denúncias sobre senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e um suposto recebimento de dinheiro ilícito, já foi esclarecido pela Procuradoria Geral da República que as informações colhidas não são suficientes para indicar a autoria de crimes”.
O telejornalismo ainda é jornalismo?
Por Débora Cristine Rocha, no Observatório da Imprensa:
Ligo a televisão e ouço o apresentador do telejornal matutino, da maior rede de televisão brasileira, dizer: “Vocês vão me ajudando aí nos nomes, que eu vou falando errado.” Ele estava se referindo a nomes de times de futebol. Como assim, vão ajudando em nomes errados? Não era para ele trazer a informação correta? Não era para ter treinado antes a locução destes nomes? Em uma hora e meia de jornal televisivo, há muitos momentos como este. Uma coisa é informalidade, tirar a sisudez da bancada clássica. Outra é trazer informação incompleta, mal apurada, justificar a falta de profissionalismo como leveza na linguagem jornalística.
Sonho presidencial de Alckmin perde força
Por Renato Rovai, em seu blog:
Em política há um ditado que costuma ser muito repetido quando a oportunidade bate à porta, que cavalo arreado só passa uma vez. Isso pode estar acontecendo com Geraldo Alckmin. E ele pode estar perdendo sua grande chance de ser eleito presidente da República em 2018.
Alckmin não é um político carismático e muito menos alguém com grande habilidade política para construir movimentos a seu favor. Por isso, seu poder costuma estar atrelado a ter a máquina .
Alckmin não é um político carismático e muito menos alguém com grande habilidade política para construir movimentos a seu favor. Por isso, seu poder costuma estar atrelado a ter a máquina .
Estado de Direito e o estado de direita
Por Mauro Santayana, em seu blog:
É curiosa a situação que vive hoje o Brasil.
Estamos em plena vigência de um Estado de Direito?
Ou de um “estado” de direita, que está nos levando, na prática, a um estado de exceção?
Afinal, no Estado de Direito, você tem o direito de ir e vir, de freqüentar um bar ou um restaurante, ou desembarcar sem ser incomodado em um aeroporto, independente de sua opinião.
No estado de direita, você pode ser reconhecido, insultado e eventualmente agredido, por um bando de imbecis, na saída do estabelecimento ou do avião.
É curiosa a situação que vive hoje o Brasil.
Estamos em plena vigência de um Estado de Direito?
Ou de um “estado” de direita, que está nos levando, na prática, a um estado de exceção?
Afinal, no Estado de Direito, você tem o direito de ir e vir, de freqüentar um bar ou um restaurante, ou desembarcar sem ser incomodado em um aeroporto, independente de sua opinião.
No estado de direita, você pode ser reconhecido, insultado e eventualmente agredido, por um bando de imbecis, na saída do estabelecimento ou do avião.
A gritaria contra o Brasil
Por Bepe Damasco, em seu blog:
Reacionários de todos os matizes estão em pé de guerra diante da edição da Medida Provisória nº 703, que facilita os acordos de leniência ? Dos pseudos-paladinos da moralidade do MP a colunistas do PIG, de parlamentares da oposição a ministros do TCU, órgão que só é levado a sério quando age contra o governo Dilma, a turma que aposta na terra arrasada mostra as garras.
Só para lembrar, os acordos de leniência são mecanismos usados em todo o mundo civilizado para punir os corruptos, mas preservar as empresas e, consequentemente, manter empregos e fazer girar a roda da economia. Os que buscam a desinformação para obter dividendos políticos omitem um aspecto crucial relacionado a esses acordos.
Reacionários de todos os matizes estão em pé de guerra diante da edição da Medida Provisória nº 703, que facilita os acordos de leniência ? Dos pseudos-paladinos da moralidade do MP a colunistas do PIG, de parlamentares da oposição a ministros do TCU, órgão que só é levado a sério quando age contra o governo Dilma, a turma que aposta na terra arrasada mostra as garras.
Só para lembrar, os acordos de leniência são mecanismos usados em todo o mundo civilizado para punir os corruptos, mas preservar as empresas e, consequentemente, manter empregos e fazer girar a roda da economia. Os que buscam a desinformação para obter dividendos políticos omitem um aspecto crucial relacionado a esses acordos.
Torcedores do Nordeste criticam a Globo
Por Felipe Bianchi, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:
O monopólio da Rede Globo sobre os direitos de transmissão do futebol brasileiro tem gerado revolta nos torcedores de clubes do Nordeste. Após o lançamento da campanha Jogo 10 da Noite Não, levada a cabo pelo coletivo Futebol Mídia e Democracia e que denuncia a arbitrariedade da emissora ao determinar o horário das partidas de acordo com seus interesses comerciais, as torcidas expressam indignação pelo fato de a emissora 'esquecer' determinadas regiões do país, obrigando-as a assistir o Campeonato Carioca.
O monopólio da Rede Globo sobre os direitos de transmissão do futebol brasileiro tem gerado revolta nos torcedores de clubes do Nordeste. Após o lançamento da campanha Jogo 10 da Noite Não, levada a cabo pelo coletivo Futebol Mídia e Democracia e que denuncia a arbitrariedade da emissora ao determinar o horário das partidas de acordo com seus interesses comerciais, as torcidas expressam indignação pelo fato de a emissora 'esquecer' determinadas regiões do país, obrigando-as a assistir o Campeonato Carioca.
MST e as fraudes na reforma agrária
Do site do MST:
Domingo, 3 de janeiro, o programa Fantástico, da Rede Globo, denunciou a posse e a venda irregular de lotes da Reforma Agrária.
A reportagem utilizou como base a investigação e o relatório finalizado pela Controladoria Geral da União (CGU), envolvendo casos a partir do ano 2000.
Para a CGU, existem no Brasil 76 mil lotes ocupados irregularmente nos processos de assentamentos da Reforma Agrária - cerca de 8% do total.
Domingo, 3 de janeiro, o programa Fantástico, da Rede Globo, denunciou a posse e a venda irregular de lotes da Reforma Agrária.
A reportagem utilizou como base a investigação e o relatório finalizado pela Controladoria Geral da União (CGU), envolvendo casos a partir do ano 2000.
Para a CGU, existem no Brasil 76 mil lotes ocupados irregularmente nos processos de assentamentos da Reforma Agrária - cerca de 8% do total.
PSDB é a versão brasileira do Tea Party
Por Carlos Eduardo, no blog O Cafezinho:
Quando comecei a escrever aqui no Cafezinho pensei comigo mesmo. Com tantos jornalistas bons por aí e mais experientes, tais como Mino Carta, Luís Nassif, Paulo Henrique Amorim, Luiz Carlos Azenha, Rodrigo Vianna, Paulo Nogueira, Altamiro Borges, Fernando Britto, e o próprio Miguel do Rosário, editor-executivo deste blog, publicando diariamente excelentes análises sobre a política brasileira, de que modo um jovem jornalista como eu seria capaz de apresentar algo novo na blogosfera progressista?
Foi daí que surgiu a ideia de escrever sobre a política norte-americana aqui no Cafezinho, sempre fazendo um paralelo com questões de interesse nacional.
Quando comecei a escrever aqui no Cafezinho pensei comigo mesmo. Com tantos jornalistas bons por aí e mais experientes, tais como Mino Carta, Luís Nassif, Paulo Henrique Amorim, Luiz Carlos Azenha, Rodrigo Vianna, Paulo Nogueira, Altamiro Borges, Fernando Britto, e o próprio Miguel do Rosário, editor-executivo deste blog, publicando diariamente excelentes análises sobre a política brasileira, de que modo um jovem jornalista como eu seria capaz de apresentar algo novo na blogosfera progressista?
Foi daí que surgiu a ideia de escrever sobre a política norte-americana aqui no Cafezinho, sempre fazendo um paralelo com questões de interesse nacional.
Bolsa Família e a hipocrisia da oposição
Por Kátia Gerab Baggio, no blog Viomundo:
Manchetes na “grande” mídia, dos dias 01 e 02 de janeiro, anunciam que a presidente Dilma vetou, na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2016, o artigo que previa um reajuste de todos os benefícios do Bolsa Família pela inflação acumulada desde maio de 2014, data do último reajuste. A medida representaria uma elevação nos benefícios de cerca de 16%.
Esta é a mesma mídia que, de um modo geral, criticou a decisão do governo federal de reajustar o salário mínimo pouco acima da inflação, mantendo a política de valorização implementada nos governos Lula e Dilma.
Manchetes na “grande” mídia, dos dias 01 e 02 de janeiro, anunciam que a presidente Dilma vetou, na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2016, o artigo que previa um reajuste de todos os benefícios do Bolsa Família pela inflação acumulada desde maio de 2014, data do último reajuste. A medida representaria uma elevação nos benefícios de cerca de 16%.
Esta é a mesma mídia que, de um modo geral, criticou a decisão do governo federal de reajustar o salário mínimo pouco acima da inflação, mantendo a política de valorização implementada nos governos Lula e Dilma.
Mídia abafa orgia aérea de Lu Alckmin
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Acabo de dar uma vasculhada nos tuítes dos últimos dois dias de Ricardo Noblat.
Era um teste cujo resultado, a rigor, eu já conhecia.
Queria ver se ele tinha feito alguma menção aos vôos de Lu Alckmin patrocinados pelo contribuinte paulista.
Nada.
Acabo de dar uma vasculhada nos tuítes dos últimos dois dias de Ricardo Noblat.
Era um teste cujo resultado, a rigor, eu já conhecia.
Queria ver se ele tinha feito alguma menção aos vôos de Lu Alckmin patrocinados pelo contribuinte paulista.
Nada.