quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

"Chute no traseiro" de Valcke e dos coxinhas

Por Altamiro Borges

O tal "padrão Fifa", venerado pelas elites com complexo de vira-latas, está em baixa, chafurdando na lama da corrupção. Nesta quarta-feira (13), o "comitê de emergência" dos cartolas do futebol mundial finalmente demitiu o secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke. Considerado o "número 2" da Fifa, ele foi acusado de receber suborno em contratos bilionários. A decisão representa duro baque para os coxinhas nativos, que idolatravam o bandido que desqualificou os preparativos da Copa do Mundo no Brasil e bravateou que daria "um chute no traseiro" do governo Dilma. A bunda do cartola corrupto, dos moralistas sem moral e dos golpistas de plantão deve estar com hematomas!

Alckmin oficializa superlotação de escolas

Por Cida de Oliveira, na Rede Brasil Atual:

A superlotação das salas de aula, que hoje chega a ter mais de 50 alunos na maioria das mais de 5 mil escolas estaduais, está sendo regulamentada pelo governo de Geraldo Alckmin (PSDB). Resolução da Secretaria da Educação de São Paulo (2/2016), assinada na última sexta-feira (8) e publicada no Diário Oficial do Estado no sábado, estabelece diretrizes e critérios para a formação de turmas e permite acréscimo de 10% no número de estudantes "excepcionalmente, quando a demanda, devidamente justificada, assim o exigir".

Direitistas trocam acusações. Hilário!


Da revista Fórum:

O clima anda tenso entre alguns dos principais expoentes da direita brasileira. Parece enredo de novela, mas tudo começou quando Kim Kataguiri, do Movimento Brasil Livre (MBL), fez críticas à visão nacionalista e intervencionista do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ). Depois que o jovem passou a ser atacado por seguidores do parlamentar, o colunista da Veja Reinaldo Azevedo saiu em sua defesa.

Polícia de Alckmin não pergunta, bate!

Por Patricia Faermann, no Jornal GGN:

Uma hora antes do início da concentração do ato contra o aumento da tarifa em São Paulo, na tarde desta terça-feira (12), os destacamentos da ROTA, ROCAM e da Força Tática já se preparavam para a repressão que se seguiria. Por volta das 16h40, os policiais fechavam a Avenida Rebouças. Faltando ainda 10 minutos para o início oficial da manifestação, os policias cercavam os dois sentidos da Avenida Paulista, não permitindo mais os ativistas transitarem. Das 17h até o final da noite, a repressão foi apenas alastrando-se. O governador Geraldo Alckmin achou "ótima a alteração da estratégia" da PM.

A mídia como alicerce do capitalismo

Por Carlos Lopes Pereira, no site da Fundação Maurício Grabois:

O imperialismo está a fortalecer o domínio econômico sobre os meios de comunicação da África subsaariana, acentuando assim a sua influência ideológica sobre milhões de africanos. Para esta estratégia contribui a consolidação de grupos midiáticos na África ligados a negócios em diferentes áreas e associados ao grande capital internacional.

Esta situação, que aumenta a concentração da propriedade e retira a independência dos media privados africanos, não tem impedido, antes facilitado, a crescente penetração e influência, a sul do Saara, dos potentados mundiais da informação, em especial norte-americanos.

FHC: o czar da roubalheira tucana

Por Osvaldo Bertolino, em seu blog:

O debate acerca da crise política em curso tem sido assim: quanto mais você lê a respeito, menos você entende. Há um debate econômico que se mistura com um bate-boca político. Mas o que há, no fundo, é uma manipulação grosseira dos acontecimentos que certamente merecerão registros indignados dos historiadores honestos que contarão essa história. O mais recente malabarismo da mídia para mitigar a denúncia do ex-diretor da área Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, um dos delatores da Operação Lava Jato, contra o governo tucano do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC) é um clássico do gênero.

Relatos da violência da PM em SP

Manifestante encurralado na Rua Sergipe
(Foto no perfil de José Eduardo Bernardes/ Facebook)
Por Alceu Castilho, em seu blog:

“Neste momento, dezenas de bombas atiradas contra as pessoas, qualquer uma, manifestante, usuário de transporte, idoso, criança, ou quem quer que seja. o cenário é de guerra, pessoas feridas e presas, muita fumaça e desencontros. Estamos encurralados”. (Igor Carvalho, no Facebook)

“Estou na Paulista acabo de presenciar um massacre pela PM, muitas bombas e truculência. Estamos em meio a uma guerra! Com muitos me refugiei em uma loja asfixiados pelas bombas na porta. Só saímos pressionados e insultados pela PM, cercados de todos os lados! Liberdade de manifestação não existe em SP, foi suprimida pela Força e pelas bombas, fui alvo de várias, não há diálogo possível, tentamos tudo! Depois do Caldeirão de Hamburgo, a PM agora promove uma caçada dos manifestantes pelas ruas da cidade, os seguranças do metrô impedem a entrada, todas as ruas cercadas, manifestantes perseguidos e caçados com furor!” (Padre Julio Lancelotti, no Facebook)

Como o governo deveria tratar a imprensa?

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Mino Carta escreveu, em seu editorial na última edição da CartaCapital, que o governo deveria tratar a mídia como um partido de oposição.

O mesmo ponto fora defendido, dias antes, pelo escritor Emir Sader.

Não sei exatamente o que isto significaria na vida prática. Um corte substancial no bilionário Mensalão da publicidade oficial posta nas grandes empresas jornalísticas, provavelmente.

A antipolítica, o diabo e a garrafa

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Em pleno processo de impeachment, e de julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), das ações envolvendo a chapa vitoriosa nas últimas eleições, a situação da República tem sido marcada pela espetacularização de um permanente “pega para capar” jurídico-policial, a ascensão da “antipolítica”, o aprofundamento da radicalização e a fascistização do país.

Políticos e empresários têm sido presos – muitos por ilações frágeis ou exagerado rigor cautelar –, enquanto outros homens públicos e bandidos e delatores premiados apanhados com milhões de dólares na Suíça circulam livremente ou estão em prisão domiciliar.

Lição da guerra contra o aedes egypt

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A leitura do primeiro volume do Diário da Presidência, de Fernando Henrique Cardoso, contém lembranças reveladoras sobre a tragédia atual de nossa saúde pública, que em 2015 pode se transformar na mais grave de nossa história - as doenças transmitidas pelo aedes egypt, muito mais preocupantes e ameaçadoras do que a mais conhecida delas, a dengue.

Pelo Diário, descobre-se que em 1996, há exatamente 20 anos, já se falava sobre a importância de dar combate ao aedes egypt. Recordando um jantar em companhia do ministro da Saúde Adib Jatene, Fernando Henrique conta que a pauta da conversa envolveu a necessidade de se organizar "um forte combate ao mosquito da dengue. Pareceu-me uma coisa de vulto e que tem um sentido social, porque é saneamento."

Temer "arrependido"; Dilma virou o jogo!

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

A política é feita de sinais. Quando escreveu a insólita carta para Dilma, em dezembro, Michel Temer enviava um sinal para o PSDB de São Paulo (com quem se reunira alguns dias antes): embarquei na aventura do impeachment, contem comigo.

Ali, Temer tentou dar o bote. Mas errou o cálculo. Nos dias seguintes, as reações nas redes sociais e na sociedade transformaram o vice num personagem menor: “decorativo”, como ele mesmo escreveu na ridícula carta.

Lava-Jato chegou onde queria: acusar Lula

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O método revela os fins.

Está mais que claro que o “vazamento” dos termos da delação premiada é muito mais do que uma simples infração funcional de algum policial ou promotor da Lava Jato que, ansioso por “colocar na roda” os nomes mencionados e as acusações aparentemente sem qualquer prova do ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró tivesse entregue a um ou mais repórteres.

Justiça social e democracia caminham juntas

Editorial do site Vermelho:

É inovador, e de extrema importância, o estudo publicado em dezembro pelos pesquisadores Pedro H. G. F. Souza e Marcelo Medeiros sobre a concentração de renda no Brasil. Ele abrange o período que vai de 1928 até 2012, e tem o título de Top Income Shares and Inequality: 1928­2012 (A fatia de renda do topo e a desigualdade, em tradução livre). O estudo foi publicado no Journal of the Brazilian Sociological Society / Revista da Sociedade Brasileira de Sociologia, edição de julho/dezembro de 2015.