quarta-feira, 1 de junho de 2016

Fiesp descarta fascistas mirins da Paulista

Por Altamiro Borges

O site da revista Veja, o pasquim de estimação dos 'midiotas', postou uma curiosa notinha nesta terça-feira (31): 

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Os manifestantes pró-impeachment não arredaram pé do acampamento na Avenida Paulista. O número de barracas, no entanto, caiu de trinta para onze. Ficam por lá hoje 25 pessoas, menos de um terço do que havia no início do protesto, em março. Eles dizem que só vão sair depois que o Senado confirmar a queda de Dilma Rousseff. No auge da popularidade, a turma chegou a ser recebida por Paulo Skaf, presidente da Fiesp, para um almoço com filé-mignon. Agora, a diretoria da entidade pediu que eles deixassem a sua porta e barrou o acesso aos banheiros do prédio. Com isso, os “sem-teto” se mudaram para as proximidades da esquina com a Rua Pamplona.

Michel Treme: Cai o segundo “sinistro”!

Por Altamiro Borges

O Judas Michel Temer - já apelidado de "Michel Treme" - não está conseguindo convencer sequer os patrocinadores do seu "golpe dos corruptos". Setores da mídia e do empresariado, que participaram ativamente da conspiração, já dão sinais de desânimo com o "governo interino". Na posse dos novos capatazes do Banco do Brasil, Caixa, BNDES e Petrobras, na manhã desta quarta-feira (1), o golpista pediu paciência aos seus críticos e fez questão de realçar que a sua gestão será marcada pelo combate à corrupção. Pelo jeito, poucos acreditaram na bravata empolada do deprimente "poeta".

CPI da UNE visa atacar movimentos sociais

Por Theo Rodrigues, no blog O Cafezinho:

Será instalada hoje na Câmara dos Deputados a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigará a União Nacional dos Estudantes (UNE). Proposta pelo Pastor Marco Feliciano (PSC), a CPI tem como objeto a indenização que a UNE recebeu em 2010 da Comissão da Anistia.

A indenização foi possível graças a aprovação da Lei 12.260/10 que reconheceu a responsabilidade do Estado na destruição da sede da UNE na Praia do Flamengo, 132, no Rio de Janeiro. Vale lembrar que o primeiro ato da ditadura civil-militar em 1º. de abril de 1964 foi justamente incendiar o prédio da UNE.

O esfarelamento do governo ilegítimo

Por José Carlos Ruy, no site Vermelho:

O governo interino e ilegítimo de Michel Temer é uma ilustração, revisada, daquilo que foi descrito por Antônio Vieira no Sermão do Bom Ladrão, pronunciado por ele na Igreja da Misericórdia de Lisboa, em 1655.

Os acontecimentos dos últimos dias confirmam as denúncias feitas por analistas sérios desde os primeiros rumores de um golpe jurídico-midiático-parlamentar em andamento – seu objetivo era entregar o controle do governo federal, e dos recursos financeiros controlados por ele, à especulação financeira e rentista, e estancar a “sangria” (como disse Romero Jucá) da operação Lava Jato que atinge os políticos golpistas da direita e da oposição ao projeto representado por Luís Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff e os partidos ligados ao povo e aos trabalhadores.

MBL: um engodo partidário

Por Tatiana Carlotti, no site Carta Maior:

Caiu por terra, na última semana, a farsa do apartidarismo do Movimento Brasil Livre (MBL). Áudios divulgados na última sexta-feira (27.05), pelo portal UOL, expuseram o uso, pelo Movimento, da máquina partidária do PMDB, Solidariedade (SD), PSDB e DEM, além da negociação de recursos para impressão de folhetos, compra de lanches e uso de carros de som (UOL, 27.05.2016).

A frustrada devassa ordenada por Temer

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

Em mais um dos seus espasmos revanchistas desde que chegou à presidência de forma indireta e biônica, Michel Temer ordenou ao ministro Vital do Rêgo, do Tribunal de Contas da União (TCU), um levantamento dos cargos ocupados por filiados do PT no funcionalismo federal, incluindo Executivo, Legislativo e Judiciário. Mas deve ter ficado surpreso com a quantidade de servidores indicados por partidos que se alinharam ao golpe contra o governo Dilma.

Macri foge dos protestos na Argentina


Passou batido na mídia brasileira a cena: com a Plaza de Mayo cercada, o presidente se viu obrigado a refugiar-se na residência oficial de Olivos depois do Te Deum na Catedral. Eis um retrato da atual situação na Argentina, menos de seis meses de mandato de Macri. Foi um 25 de maio sem parada, sem banda, sem bandeiras, sem flores, sem povo …

Não é mais possível ocultar a evidência: o governo de Mauricio Macri teme os protestos populares, que vão num crescendo, e optou por cercar de barreiras a emblemática Plaza de Mayo.

A recessão chega a um novo patamar

Por Carlos Drummond, na revista CartaCapital:

Quebradeira generalizada, redução das operações de crédito, queda da arrecadação, volatilidade do dólar, regressão do consumo e previsões de declínios cada vez maiores do PIB são alguns elementos do quadro econômico desafiador para o governo, as empresas e as famílias.

Entre janeiro e abril de 2015 e o mesmo período deste ano, os pedidos de recuperação judicial quase duplicaram, de 289 para 571, segundo a Serasa Experian. As solicitações feitas por médias e pequenas empresas passou de 172 para 327, na mesma comparação, e aquelas de grandes estabelecimentos aumentou de 49 para 95. Nos dois casos, a variação ficou um pouco abaixo do dobro, de um ano para o outro. Entre as firmas de porte médio, entretanto, o uso daquele recurso mais que duplicou, de 68 para 149.

A irresponsabilidade fiscal de Michel Temer

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

O desenho que emerge dos primeiros dias de presidente interino é um autêntico mapa do inferno.

Perdeu-se qualquer veleidade de apresentar um projeto minimamente legitimador ao país, do interino colocar-se como mediador visando recuperar a economia com o mínimo de danos às políticas centrais, conduzir o país para o porto seguro das eleições de 2018, preservando avanços e coibindo abusos.

Temer já não tem votos para impeachment?

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Sou muito menos otimista, porque o arsenal golpista ainda tem muita munição para queimar e a artilharia de alto calibre de uma mídia e de um Judiciário metidos nesta aventura. Mas é fato que a permanente mobilização antigolpista e, sobretudo, as trapalhadas que estão revelando as entranhas reacionárias do golpe pioram, dia a dia, a situação de “já ganhou” que os usurpadores tinham há 20 dias.

O golpe é mais do que um golpe

http://pataxocartoons.blogspot.com.br/
Por Reginaldo Moraes, no site Brasil Debate:

O golpe de maio de 2016 não surgiu de repente e do nada. Está sendo preparado e alimentado há quase dois anos, por uma campanha de sabotagem dos vários agentes da oposição, que não se resumem aos partidos políticos.

Mas o golpe não foi apenas a deposição da presidenta. E, nesse sentido, ele vem de ainda mais longe e de mais fundo. Ele é um capítulo importante, revelador, de um movimento persistente, às vezes subterrâneo, às vezes escancarado. É o movimento pela mudança do regime político brasileiro – a democracia representativa presidencialista que se consolidou com a Constituição de 1988.

Presidiário tucano vai delatar Aécio?



Por Altamiro Borges

A prisão de Nárcio Rodrigues nesta segunda-feira (30) está agitando Minas Gerais. Homem da inteira confiança de Aécio Neves no passado (como fica evidente na declaração de amor do vídeo acima), o atual presidiário parece que andou se estranhando com os aspones do cambaleante chefão do PSDB. Há rumores de que ele poderia abrir o longo bico e delatar alguns tucanos - e uma famosa tucana -, revelando os podres das gestões de Aécio Neves e Antonio Anastasia. Caso não seja beneficiado pela conhecida generosidade da Justiça e permaneça muito tempo na cadeia - sua detenção preventiva é de cinco dias -, ele até pode decifrar um enigma que angustia a nação: quem "comeu" Aécio Neves?