Por Altamiro Borges
Quanto mais o fascista Jair Bolsonaro abre a boca na sua pré-campanha presidencial, mais morde a língua. Nesta quinta-feira (14), em visita a Manaus, ele ficou empolgado com os fanáticos que foram recebê-lo no aeroporto e ergueram um boneco inflável de 12 metros em sua homenagem e rosnou do alto de um carro de som: “Se alguns dizem que eu quero dar carta branca para a Polícia Militar matar, eu respondo: Quero, sim”. A declaração causou histeria na plateia, que reagiu aos gritos de “mito, mito”, mas pode resultar em mais um processo contra o deputado federal por estímulo ao ódio e à violência. Temendo os riscos, pouco depois o valentão mais uma vez recuou.
Segundo nota da Folha, “um dia após dizer que daria ‘carta branca’ pra PM matar, o presidenciável e deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) recuou e disse em discurso em Manacapuru (85 km de Manaus) que a autorização será para ele ‘não morrer’. ‘Eu não quero dar carta branca pro policial matar, eu quero dar carta branca pro policial não morrer'". Em entrevista à rádio da cidade, o bravateiro argumentou que “não dá para fazer política de combate à violência, de segurança pública, tendo ao lado os direitos humanos”. Para agradar os ruralistas, famosos por seus métodos violentos contra os trabalhadores rurais, ele também atacou os ambientalistas.
Por enquanto, o pré-candidato da extrema direita só faz discursos pregando o ódio e a violência. Já o seu filho parece se encontrar em outro patamar. Segundo uma notinha postada na revista Época nesta sexta-feira (15), “a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, investiga um dos filhos do deputado Jair Bolsonaro por ameaça de morte. O também deputado Eduardo Bolsonaro foi denunciado por uma integrante da Juventude do PSC, partido dos dois congressistas, à Delegacia da Mulher de Brasília. Ela entregou aos policiais civis cópias de mensagens de texto trocadas por meio de um aplicativo, em que o parlamentar afirma que vai acabar com a vida dela e lhe dirige palavras como ‘otária’, ‘abusada’, ‘vagabunda’ e ‘p...’”.
*****
Leia também:
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- Aliado de Bolsonaro foge de cerco policial
- Bolsonaro é multado. Devia ser cassado!
- Bolsonaro não pode ficar impune
- O que falta para Bolsonaro ser cassado?
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- Quem financia a campanha de Bolsonaro
- A gritaria de Bolsonaro e o avanço do 'mito"
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- Bolsonaro vira réu por incitação ao estupro
- O irmão "fantasma" de Jair Bolsonaro
- Os quatro mitos que impulsionam Bolsonaro
Quanto mais o fascista Jair Bolsonaro abre a boca na sua pré-campanha presidencial, mais morde a língua. Nesta quinta-feira (14), em visita a Manaus, ele ficou empolgado com os fanáticos que foram recebê-lo no aeroporto e ergueram um boneco inflável de 12 metros em sua homenagem e rosnou do alto de um carro de som: “Se alguns dizem que eu quero dar carta branca para a Polícia Militar matar, eu respondo: Quero, sim”. A declaração causou histeria na plateia, que reagiu aos gritos de “mito, mito”, mas pode resultar em mais um processo contra o deputado federal por estímulo ao ódio e à violência. Temendo os riscos, pouco depois o valentão mais uma vez recuou.
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Por enquanto, o pré-candidato da extrema direita só faz discursos pregando o ódio e a violência. Já o seu filho parece se encontrar em outro patamar. Segundo uma notinha postada na revista Época nesta sexta-feira (15), “a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, investiga um dos filhos do deputado Jair Bolsonaro por ameaça de morte. O também deputado Eduardo Bolsonaro foi denunciado por uma integrante da Juventude do PSC, partido dos dois congressistas, à Delegacia da Mulher de Brasília. Ela entregou aos policiais civis cópias de mensagens de texto trocadas por meio de um aplicativo, em que o parlamentar afirma que vai acabar com a vida dela e lhe dirige palavras como ‘otária’, ‘abusada’, ‘vagabunda’ e ‘p...’”.
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