sexta-feira, 1 de dezembro de 2017
"Não serei vice do Lula", diz Manuela D’Ávila
Por Pedro Zambarda, no blog Diário do Centro do Mundo:
A pré-candidata Manuela D’Ávila participou de uma coletiva no Centro de Mídia Alternativa Barão de Itararé neste dia 1º de dezembro.
Bem-humorada, falou que terá um papel importante no “time da esquerda” nas eleições de 2018. Embora ela demonstre respeito pelo ex-presidente Lula, Manuela acredita que seu legado e o da presidente Dilma Rousseff precisam ser defendidos por novos nomes.
“Acho que, fora a minha candidatura, não há ninguém de fora que defenda os governos do PT como estou fazendo”, diz. E ela acha importante que existam pessoas que defendam a esquerda caso o ex-presidente tenha sua candidatura barrada judicialmente.
Bem-humorada, falou que terá um papel importante no “time da esquerda” nas eleições de 2018. Embora ela demonstre respeito pelo ex-presidente Lula, Manuela acredita que seu legado e o da presidente Dilma Rousseff precisam ser defendidos por novos nomes.
“Acho que, fora a minha candidatura, não há ninguém de fora que defenda os governos do PT como estou fazendo”, diz. E ela acha importante que existam pessoas que defendam a esquerda caso o ex-presidente tenha sua candidatura barrada judicialmente.
O intento de recolonizar o Brasil
Por Leonardo Boff, na revista Caros Amigos:
A colonização, especialmente, a escravidão, não constituem apenas etapas passadas da história. Suas consequências (Wirkunsgeschichte) perduram até os dias de hoje. A prova clara é a dominação e a marginalização das populações, um dia colonizadas e escravizadas, baseadas na dialética da superioridade-inferioridade, nas discriminações por causa da cor da pele, no desprezo e até no ódio do pobre, considerado preguiçoso e um zero econômico.
Documento do PSDB revela ideário elitista
Por Marcelo P. F. Manzano, no site da Fundação Perseu Abramo:
O documento divulgado nesta semana pelo PSDB a título de apresentar suas “diretrizes para um programa partidário” é uma pérola da sua caricata incapacidade de pensar o país e tomar posições, além de demonstrar absoluto descompromisso com a realidade dos fatos históricos, principalmente em relação ao trágico desfecho de seu governo em 2002.
Sigamos pelos principais pontos por eles destacados:
O documento divulgado nesta semana pelo PSDB a título de apresentar suas “diretrizes para um programa partidário” é uma pérola da sua caricata incapacidade de pensar o país e tomar posições, além de demonstrar absoluto descompromisso com a realidade dos fatos históricos, principalmente em relação ao trágico desfecho de seu governo em 2002.
Sigamos pelos principais pontos por eles destacados:
O Estado pode gastar mais do que arrecada?
Por Juliane Furno, no jornal Brasil de Fato:
“Precisamos equilibrar as contas públicas, afinal, o Estado não pode gastar mais do que arrecada”. Essa simples e – aparentemente – despretensiosa frase tem dado legitimidade para grande parte das políticas econômicas do Estado brasileiro.
Você já deve ter ouvido que a herança dos governos petistas foi um forte “rombo nas contas públicas”. Nessa perspectiva, em 2016 o Estado brasileiro teria “quebrado”, tendo sido assaltado pela “farra do gasto público” a que se utilizou os governos populistas de Lula e Dilma.
A explicação para a atual crise econômica brasileira, desse ponto de vista, repousaria no crescimento contínuo do gasto público, descolado do crescimento da receita no mesmo período. Dessa maneira, a tarefa da equipe econômica pós golpe seria “colocar ordem na casa”, restabelecendo o equilíbrio fiscal.
“Precisamos equilibrar as contas públicas, afinal, o Estado não pode gastar mais do que arrecada”. Essa simples e – aparentemente – despretensiosa frase tem dado legitimidade para grande parte das políticas econômicas do Estado brasileiro.
Você já deve ter ouvido que a herança dos governos petistas foi um forte “rombo nas contas públicas”. Nessa perspectiva, em 2016 o Estado brasileiro teria “quebrado”, tendo sido assaltado pela “farra do gasto público” a que se utilizou os governos populistas de Lula e Dilma.
A explicação para a atual crise econômica brasileira, desse ponto de vista, repousaria no crescimento contínuo do gasto público, descolado do crescimento da receita no mesmo período. Dessa maneira, a tarefa da equipe econômica pós golpe seria “colocar ordem na casa”, restabelecendo o equilíbrio fiscal.
Blogueiros entrevistam Manuela D’Ávila
Foto: Clécio Almeida |
Pré-candidata à presidência da República em 2018, a deputada estadual Manuela D’Dávila (PCdoB-RS) concedeu entrevista coletiva a jornalistas independentes e blogueiros na manhã desta sexta-feira (2) no Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, em São Paulo.
Na conversa de um pouco mais de uma hora, Manuela, entre inúmeros assuntos, falou sobre sua pré-candidatura e como isso se insere na atual conjuntura da esquerda. De acordo com a deputada, é “apressada” a ideia de que sua candidatura visa ser um plano B para uma eventual impossibilidade da candidatura de Lula e negou também que o fato de concorrer vá fragmentar a esquerda.
Quais são os desafios para os sindicatos?
Por Clemente Ganz Lúcio, no site Brasil Debate:
A Lei 13.467/2017, que altera o sistema de relações de trabalho brasileiro, entrou em vigor em novembro. Com a nova legislação, várias formas de contrato, jornada e condições de trabalho são criadas, permitindo alta flexibilidade e ajuste do custo salarial. A proteção coletiva promovida pelas entidades sindicais fica fragilizada. O trabalhador estará mais exposto e submisso ao empregador. Os sindicatos são atacados na representação, no poder de negociação e no financiamento. A Justiça do Trabalho terá a atuação limitada. As empresas ganham regras que as protegem e evitam passivos trabalhistas.
A Lei 13.467/2017, que altera o sistema de relações de trabalho brasileiro, entrou em vigor em novembro. Com a nova legislação, várias formas de contrato, jornada e condições de trabalho são criadas, permitindo alta flexibilidade e ajuste do custo salarial. A proteção coletiva promovida pelas entidades sindicais fica fragilizada. O trabalhador estará mais exposto e submisso ao empregador. Os sindicatos são atacados na representação, no poder de negociação e no financiamento. A Justiça do Trabalho terá a atuação limitada. As empresas ganham regras que as protegem e evitam passivos trabalhistas.
Os esqueletos no armário de Alckmin
Por Juliana Dal Piva, no site The Intercept-Brasil:
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, passou os últimos dias reunindo forças para assumir o comando do PSDB e apaziguar a crise interna vivida pelo partido nos últimos tempos. O motivo não é segredo para ninguém: sua vontade de disputar o Palácio do Planalto em 2018 como o candidato tucano.
Alckmin foi diretamente beneficiado pela derrocada política do último colega de partido que tentou o cargo, o senador Aécio Neves (PSDB-MG). O mineiro perdeu seu cacife depois ter sido acusado de pedir R$ 2 milhões ao dono da JBS e de seu primo, Frederico Medeiros, ser flagrado recebendo malas de dinheiro do operador da empresa, Ricardo Saud.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, passou os últimos dias reunindo forças para assumir o comando do PSDB e apaziguar a crise interna vivida pelo partido nos últimos tempos. O motivo não é segredo para ninguém: sua vontade de disputar o Palácio do Planalto em 2018 como o candidato tucano.
Alckmin foi diretamente beneficiado pela derrocada política do último colega de partido que tentou o cargo, o senador Aécio Neves (PSDB-MG). O mineiro perdeu seu cacife depois ter sido acusado de pedir R$ 2 milhões ao dono da JBS e de seu primo, Frederico Medeiros, ser flagrado recebendo malas de dinheiro do operador da empresa, Ricardo Saud.
"Austeridade", uma ideologia fracassada
Por Mark Blyth, no site Outras Palavras:
"Os homens concordaram com [uma] posse desigual da terra". John Locke
John Locke foi um dos mais famosos filósofos de Inglaterra. Escrevendo no rescaldo das guerras civis inglesas do século XVII, preocupou-se com a fundamentação apropriada do governo civil. Em vez de exercícios de cátedra, os escritos de Locke eram uma propaganda essencial das classes mercantis emergentes que pouco a pouco estavam tomando o poder das elites aristocráticas britânicas. Fez parte de um movimento que culminou na Revolução Gloriosa de 1688, que retirou o poder do rei e o deu - e muito bem - a pessoas como Locke.
"Os homens concordaram com [uma] posse desigual da terra". John Locke
John Locke foi um dos mais famosos filósofos de Inglaterra. Escrevendo no rescaldo das guerras civis inglesas do século XVII, preocupou-se com a fundamentação apropriada do governo civil. Em vez de exercícios de cátedra, os escritos de Locke eram uma propaganda essencial das classes mercantis emergentes que pouco a pouco estavam tomando o poder das elites aristocráticas britânicas. Fez parte de um movimento que culminou na Revolução Gloriosa de 1688, que retirou o poder do rei e o deu - e muito bem - a pessoas como Locke.
Consumidor segue pessimista com Temer
Por Tereza Cruvinel, em seu blog:
A série de pesquisas que o Ibope realiza para a CNI, para composição do INEC – Indice Nacional de Expectativa do Consumidor, revela que em novembro os consumidores ficaram ainda mais pessimistas em relação à economia: o índice de confiança recuou 2,1% em relação a novembro do ano passado, ficando em 101 pontos, o que significa um recuo de 6,6% em relação à média histórica. O pessimismo do consumidor é compatível com as revelações de outra pesquisa Ibope divulgada nesta sexta-feira, feita a pedido do jornal O Estado de S. Paulo, segundo a qual 86% consideram o governo Temer corrupto, 81% acham que a vontade da população é desrespeitada e 85% consideram que o país está no rumo errado. Na pesquisa do INEC, as maiores quedas são em relação à renda pessoal (queda de - 5,4% em relação ao ano passado e de - 2,6% em relação a outubro) e endividamento das famílias (- 6,6 em relação a novembro/2016 e – 3,1% em relação a outubro).
A série de pesquisas que o Ibope realiza para a CNI, para composição do INEC – Indice Nacional de Expectativa do Consumidor, revela que em novembro os consumidores ficaram ainda mais pessimistas em relação à economia: o índice de confiança recuou 2,1% em relação a novembro do ano passado, ficando em 101 pontos, o que significa um recuo de 6,6% em relação à média histórica. O pessimismo do consumidor é compatível com as revelações de outra pesquisa Ibope divulgada nesta sexta-feira, feita a pedido do jornal O Estado de S. Paulo, segundo a qual 86% consideram o governo Temer corrupto, 81% acham que a vontade da população é desrespeitada e 85% consideram que o país está no rumo errado. Na pesquisa do INEC, as maiores quedas são em relação à renda pessoal (queda de - 5,4% em relação ao ano passado e de - 2,6% em relação a outubro) e endividamento das famílias (- 6,6 em relação a novembro/2016 e – 3,1% em relação a outubro).
Manuela D'Ávila fala sobre mídia e eleições
Por Felipe Bianchi, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:
Pré-candidata à presidência da República, Manuela D’Ávila (PCdoB-RS) esteve na sede do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé na manhã desta sexta-feira (1). Além de responder questões sobre os retrocessos impostos pelo golpe no país, mídia e machismo, a deputada falou sobre sua candidatura e suas ideias para o Brasil.
“A melhor forma para contribuirmos no debate das eleições, para nós do PCdoB, foi apostar na construção de uma candidatura. É através dela que expressaremos nosso projeto e o que temos a dizer”, pontuou Manuela. Por isso, a deputada discorda de que sua candidatura poderia significar uma divisão em relação à possibilidade de Lula participar do pleito. “Defendemos o direito de Lula ser candidato. Ele não está acima da lei, mas também não está abaixo”.