terça-feira, 2 de janeiro de 2018

O preço do golpe é a crise nos Estados

Por Pedro Henrique Santos, no site da UJS:

O procurador do TCU Júlio Marcelo recomendou ao Ministério da Fazenda que vetasse o repasse de R$ 600 milhões reais para o Rio Grande do Norte. Vale ressaltar que esse recurso seria usado para pagar a folha de pessoal. Com essa negativa, os funcionários públicos do estado não sabem quando receberão o 13º salário referente a 2017, os respectivos salários de dezembro e dos meses de 2018.

A justificativa do Tribunal de Contas da União é que abre um precedente para que os demais estados também peçam ajuda para o Governo Federal salvar os estados que não fizeram os devidos “deveres de casa” em relação às suas economias. Outro argumento do Tribunal é que a Constituição e a Lei de responsabilidade fiscal vedam o repasse de recursos para pagamento de servidores.

Uma canção para 24 de janeiro

Por Hamilton Pereira/Pedro Tierra, no site da Fundação Perseu Abramo:

Onde eles dizem paz,
eu digo Justiça.

Onde eles dizem Justiça,
eu digo caça.

Onde exibem convicções,
exijo provas.

Livro desmonta as falácias de Sergio Moro

Por Cesar Locatelli, no site Jornalistas Livres:

“Falácia pode ser definida como erro de raciocínio, como argumento sem consistência lógica, que não tem, pois, validade para sustentar a conclusão afirmada. Uma falácia leva a tomar o falso por verdadeiro.” Assim, o filósofo e professor Euclides André Mance inicia seu livro Falácias de Moro, em que faz a análise lógica da sentença condenatória de Sérgio Moro ao ex-presidente Lula.

Para “provar” que o apartamento era de propriedade de Lula Moro lança mão de um artigo de jornal. Diz Mance:


2017 foi o ano da infâmia

Por Tarso Genro, no site Sul-21:

Vai-se o ano de 2017. E já foi tarde. Estamos vivendo nos seus escombros. Do ponto de vista jurídico, econômico, político e moral, a sociedade brasileira jamais tinha vivido – nos seus interstícios democráticos – uma decomposição tão grande. As relações entre os ministros do Supremo e a absoluta insegurança jurídica a que elas nos submetem, nos mostra que o “guardião da Constituição” não estava preparado – embora composto por homens e mulher ilustres nas letras jurídicas – sequer para ser o guardião da sua própria superioridade institucional.

Eleitor médio de Bolsonaro é rico e idiota

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Pesquisas e estudos recentes dão conta de que o eleitor médio do extremista de direita Jair Bolsonaro é mais rico, usa mais as redes sociais para defender suas, vá lá, “ideias” políticas, mas, também, é um tipo de eleitor basicamente IDIOTA.

Por que não me surpreendo?

O ano eleitoral de 2018 começa com uma notícia revelada pelo Datafolha que, se não tinha comprovação, ao menos era intuída por quem atua ou meramente se informa politicamente na internet: na rede, a extrema-direita é muito mais forte que a esquerda.

FHC manipula fatos para atacar Lula

Por Joaquim de Carvalho, no blog Diário do Centro do Mundo:

Na entrevista que deu aos jornalistas Alberto Bombig e Pedro Venceslau, de O Estado de S. Paulo, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso compara o fenômeno Lula ao de Alberto Fujimori, no Peru:

O fujimorismo é a força predominante até hoje, e o Fujimori está na cadeia (estava até o dia 24, quando recebeu indulto humanitário do atual presidente Pedro Pablo Kuczynski). O próprio Perón teve um momento assim. É curioso ver que em países como os nossos, com um nível educacional relativamente pouco desenvolvido, as pessoas têm muitas carências. Aqueles que dão às pessoas a sensação de que atenderam às suas carências ganham uma certa permissão para se desviar da ética. É pavoroso, mas é assim. É populismo.

Doria ergue seu “monumento à estupidez”

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Em 1935, Getúlio Vargas sancionou a Lei Nº 108, estabelecendo que 1° de janeiro seria feriado nacional por conta de ser consagrado "à commemoração da fraternidade universal", ainda com o M duplo do português da época.

Quase um século depois, o cidadão João Doria Jr. ainda não alcançou o “espírito da coisa” ao recuar, resmungando grosserias, do “desbatismo” de um viaduto paulistano com o nome de Marisa Letícia, falecida mulher do ex-presidente Lula.


O Brasil da Senzala e da Casa Grande

Por Mauro Santayana, em seu blog:

O Datafolha acaba de divulgar análise estatística multivariada sobre a base de dados da última pesquisa nacional de intenção de voto, com o objetivo de identificar nichos da população brasileira em que são observadas altas concentrações de eleitores dos dois principais candidatos à Presidência da República até o momento.

Nenhuma grande surpresa.

Entre garotos brancos escolarizados de até 24 anos – com uma compreensível ignorância que advêm também da idade e uma enorme penetração nas redes sociais - Bolsonaro é majoritário.

A guerra do capitalismo ao papa

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

O papa está preocupado. Sua mensagem de Natal, Urbi et Orbi, é claríssima: Francisco vê um mundo em uma situação de pré-guerra e com os pobres, as crianças e os refugiados como as maiores vítimas do que está se desenhando no horizonte, graças a um “modelo de desenvolvimento caduco”. Que modelo é esse? O capitalista, lógico. Esta não foi a primeira e nem será a última vez que o líder católico ataca o capitalismo, razão da crescente desigualdade no planeta, mesmo nos países dito “desenvolvidos”.