sexta-feira, 13 de julho de 2018

Dodge: rápida com Favreto, omissa com Moro

Por Cíntia Alves, no Jornal GGN:

Raquel Dodge já representou contra o desembargador que concedeu liberdade a Lula em duas frentes. Numa delas, no Conselho Nacional de Justiça, pede a pena máxima para Rogério Favreto: a aposentadoria compulsória. Enquanto isso, as denúncias sobre a polêmica indústria da delação premiada repousam na mesa da comandante do Ministério Público Federal. Dodge notabiliza o uso de dois pesos e duas medidas quando o assunto é Lula e os abusos da República de Curitiba.

A briga da Globo com Marcelo Crivella

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Palavra de carioca: Marcelo Crivella é um péssimo prefeito, administrativamente.

Politicamente, pior ainda, porque não conseguiu – e nunca tentou – sublimar sua vinculação a Igreja Universal do Reino de Deus e tratar a cidade como um governante laico.

Convenhamos, porém: o fisiologismo nojento que ele pratica com pastores está longe de ser novidade, praticado por gente sem e com outras ligações extra-religiosas.

Mas o estado de abandono e carência da cidade vai muito além da responsabilidade de Crivella.

Esperando alguma luz nas eleições

Por Tereza Cruvinel, no Jornal do Brasil:

A incerteza acompanha a eleição deste ano desde o início, mas ela se tornou aguda neste momento crucial para a definição das alianças. Ciro Gomes, Geraldo Alckmin e o PT travam uma briga de foice no escuro em busca dos apoios do PSB e do chamado Centrão.

No escuro porque não dispõem de pesquisas novas indicando a posição atual de cada candidato. A última do Datafolha saiu em 10 de junho e a última IBOPE/CNI, no dia 28.

Fatos posteriores podem ter afetado todos os candidatos mas Lula, suspeitam os partidos cortejados, pode ter ganhado impulso com a chanchada do solta-não-solta de domingo, reforçando a narrativa da perseguição política.

Ressaca da Internet, espírito do tempo

Por Leonardo Foletto, no site Outras Palavras:

Escrevo e acompanho as discussões, avanços e retrocessos da internet e do que se convencionou chamar de cultura digital desde 2008, quando criei o site BaixaCultura com um amigo. Já se foram 10 anos e tanto mudou nesse período que posso apontar, não apenas questões pontuais, mas todo um espírito do tempo (como dizem os alemães, zeitgeist) diferente hoje. Que pode ser resumido numa expressão que tenho usado faz alguns meses por aí: ressaca da internet. Depositamos tantas possibilidades de libertação (da informação, confrontando grandes grupos midiáticos; de liberdade de falar o que bem quiser; de criar tecnologias e mundos novos) que nos descuidamos, ou não conseguimos, prestar atenção na ascensão dos monopólios das empresas de tecnologia, na construção de bolhas de informação que confirmam pontos de vista e na cada vez mais real possibilidade da internet virar uma TV a cabo, com o já proclamado fim da neutralidade da rede. Tomamos um porre de otimismo. E agora – ou melhor, desde pelo menos 2016 – estamos na fase de ressaca, refém dos monopólios da internet, da comercialização de qualquer dado deixado na rede, das fake news chegando de todos os lados. Distopia pura.

Cuidado: Só Bolsonaro está em campanha!

Por Ricardo Kotscho, em seu blog:

Acabou-se a ilusão do hexa, a Copa da Rússia está chegando ao fim, e o que sobrou para nós aqui é um país cada vez mais degradado, falido, sem vergonha, amorfo, entregue às baratas do fim de feira da “ponte para o futuro”, que nos levou de volta ao século 19.

Foi o que senti ao ler o noticiário desta sexta-feira, 13 de julho de 2018.

Se algum leitor conseguir encontrar alguma notícia boa para me animar um pouco diante de tudo que aconteceu esta semana, eu agradeço.

CTB-Bahia debate comunicação sindical

Do site da CTB-BA:

A CTB Bahia está convocando todos para o 2º Encontro Estadual de Comunicação, que será realizado no dia 28 de julho, no Sindicato dos Comerciários da Bahia, na rua Francisco Ferraro, no bairro de Nazaré, em Salvador, às 13 horas.

O Encontro é voltado para diretores e assessores de comunicação dos sindicatos filiados e movimentos sociais, além da presença de presidentes e dirigentes sindicais, para discutir o atual momento politico que estamos vivendo.

Neymar e as quedas do Brasil

Por Miguel Martins, na revista CartaCapital:

Nas redes sociais, é comum ver brasileiros "defenderem" Neymar. "Só nós podemos falar mal dele", responderam muitos ao ator Matthew Lewis, da saga cinematográfica Harry Potter, que o chamou de "patético". Difícil é controlar o fenômeno pop mundial de piadas sobre as quedas em campo do camisa 10 da seleção. Seria capaz de ameaçar a indiscutível supremacia brasileira na produção humorística dos fatos cotidianos?

As preferências da nossa burguesia

Por Umberto Martins, no site Vermelho:

Se a verdade deve ser buscada nos fatos, como sugerem os comunistas chineses, é conveniente analisar o significado do espetáculo encenado pelos barões da indústria brasileira durante a reunião com presidenciáveis patrocinada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) no dia 4 de julho em Brasília.

A plateia, composta por cerca de 2 mil empresários - em sua maioria brancos, ricos, bem nutridos, de terno e gravata – respaldou as pregações do pré-candidato da extrema-direita, Jair Bolsonaro, aplaudido de pé em alguns momentos, e reservou vaias a Ciro Gomes, que teve a coragem de defender em palco tão hostil interesses e bandeiras da classe trabalhadora.


General Mourão e as 'fake news" do PRTB

Por Piero Locatelli, no site The Intercept-Brasil:

O PRTB, partido controlado por Levy Fidelix e que agora tem o general do Exército Antonio Mourão como pré-candidato na chapa à Presidência, transferiu dinheiro para a empresa responsável por três dos maiores divulgadores de boatos e difamações no Brasil: o site Folha Política e as páginas no Facebook Movimento Contra Corrupção e TV Revolta. Além de espalharem notícias falsas, os sites servem como canais de comunicação e divulgação das pautas da nova direita brasileira, amplificando, também, as opiniões de Fidelix e do general Mourão.