terça-feira, 9 de outubro de 2018
Judiciário e mentiras fortaleceram Bolsonaro
Por João Filho, no site The Intercept-Brasil:
Apos anos penando com uma grave crise econômica e política, o país chega ao fim do primeiro turno da eleição presidencial mais violenta da história da nova república. Facada, tiros, mentiras em proporções inimagináveis e um completo desrespeito às leis marcaram o período de campanha eleitoral. O Brasil virou um faroeste.
As urnas confirmaram as pesquisas que colocavam Bolsonaro e Haddad no segundo turno. Qualquer que seja o resultado final, a certeza é de que tempos ainda mais sombrios estão por vir. Bolsonaro passou a campanha inteira avisando que não aceitaria qualquer resultado que não fosse a sua vitória. Aceitar a derrota nas urnas é um pressuposto elementar da democracia, algo que Bolsonaro sempre fez questão de desprezar. Caso seja vitorioso, bem, não precisa ser vidente para saber como serão as coisas. As pistas foram dadas por sua campanha. Será um governo trágico sob qualquer ponto de vista de qualquer democrata.
As urnas confirmaram as pesquisas que colocavam Bolsonaro e Haddad no segundo turno. Qualquer que seja o resultado final, a certeza é de que tempos ainda mais sombrios estão por vir. Bolsonaro passou a campanha inteira avisando que não aceitaria qualquer resultado que não fosse a sua vitória. Aceitar a derrota nas urnas é um pressuposto elementar da democracia, algo que Bolsonaro sempre fez questão de desprezar. Caso seja vitorioso, bem, não precisa ser vidente para saber como serão as coisas. As pistas foram dadas por sua campanha. Será um governo trágico sob qualquer ponto de vista de qualquer democrata.
Globo está no “mato sem cachorro”
Por Arnaldo César, no blog de Marcelo Auler:
Adesista de primeira hora, as Organizações Globo (o maior conglomerado de mídia do continente Sul Americano) ficou no mato sem cachorro, depois do vendaval de conservadorismo que açoitou o País, no último domingo (07/10).
Como se sabe, o candidato a presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL-RJ), o preferido dos eleitores da extrema direita brasileira, antes mesmo dos resultados do primeiro turno trocou de mal com as empresas da família Marinho.
Mercurial como ele só, preferiu se acoitar no regaço do arquibilionário bispo Edir Macedo, o comandante em chefe da Igreja Universal do Reino de Deus e dono absoluto da Rede Record de Televisão.
Como se sabe, o candidato a presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL-RJ), o preferido dos eleitores da extrema direita brasileira, antes mesmo dos resultados do primeiro turno trocou de mal com as empresas da família Marinho.
Mercurial como ele só, preferiu se acoitar no regaço do arquibilionário bispo Edir Macedo, o comandante em chefe da Igreja Universal do Reino de Deus e dono absoluto da Rede Record de Televisão.