sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Alexandre Garcia será porta-voz de Bolsonaro?

Por Altamiro Borges

O site Na Telinha, hospedado no UOL, informa que o jornalista Alexandre Garcia decidiu encerrar a sua carreira de 30 anos na TV Globo. “Na manhã desta sexta-feira (28), o diretor de jornalismo da emissora, Ali Kamel, emitiu comunicado falando sobre a saída de Garcia e agradecendo por todos os serviços prestados. O motivo de sua saída não foi mencionado, mas especula-se que tenha a ver com um recente convite para compor a equipe de comunicação do governo Jair Bolsonaro, que começa no dia 1º de janeiro”. Não causaria surpresa, já que o jornalista adora fascistas e milicos. Antes de ingressar na Globo, ele foi porta-voz do general João Baptista Figueiredo, o último presidente da ditadura militar – e só foi defecado após posar na revista Playboy.

Corruptos e drogas na equipe de transição

Por Altamiro Borges

Um mês após a operação policial, a Folha revelou nesta semana as sujeiras de mais um “colaborador” da hermética e sinistra equipe de transição do presidente Jair Bolsonaro. Vale conferir trechos da reportagem assinada por Walter Nunes:

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Na manhã de 27 de novembro, policiais federais e fiscais da Receita entraram no apartamento do advogado Thiago Taborda Simões, em São Paulo, em busca de provas sobre a suposta atuação de uma quadrilha que operava um esquema de fraude, sonegação e lavagem de dinheiro que pode ter dado prejuízo de R$ 500 milhões ao Fisco.

Durante as buscas, os investigadores apreenderam documentos, encontraram uma caixa com maconha e cocaína e um crachá de acesso ao local de trabalho da equipe de transição do governo do presidente Jair Bolsonaro, em Brasília.

A posição do Brasil no mundo

Por Samuel Pinheiro Guimarães

“A geografia é a política das Nações” - Napoleão (1769-1821)

“O Brasil está fadado a ser, por tempo indefinido, um satélite dos Estados Unidos” - Raul Fernandes, Ministro das Relações Exteriores – 26/08/1954 a 12/11/1955


1. A política exterior e a posição do Brasil no mundo se transformaram radicalmente desde a posse de Michel Temer, resultado de golpe de Estado político/midiático/judicial em 2016.

2. A julgar pelas manifestações do presidente eleito, de familiares e de seus ministros indicados, essa mudança de política e de posição deverá se acentuar na gestão do Presidente Jair Bolsonaro, a partir de 2019, devido à sua visão do mundo e da sociedade brasileira.

Queiroz reproduz comunicação de Bolsonaro

Por Tiago Pereira, na Rede Brasil Atual:

As respostas de Fabrício Queiroz em entrevista ao SBT nesta quarta-feira (26) não serviram para esclarecer as origem das movimentações financeiras atípicas apontada em relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) no início do mês. "Sou um cara de negócios, faço dinheiro", justificou o ex-assessor e coordenador de segurança do deputado estadual, e agora senador eleito, Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).

O jogo será outro a partir de janeiro

Por Tereza Cruvinel, no Jornal do Brasil:

Jair Bolsonaro deve mesmo aproveitar estes últimos dias de descanso e lazer no refúgio militar da Marambaia. Daqui a sete dias vai terminar, para ele, o tempo da campanha prolongada, das exibições demagógicas de simplicidade, vestindo bermudas e esfregando a barriga no tanque de lavar roupa.

Ainda que deteste a imprensa, não poderá governar pelas redes sociais.

Nem se escorar no trololó ideológico e comportamental, pois começará o tempo efetivo das cobranças por resultados. E eles vão depender, essencialmente, do que Paulo Guedes fizer na gestão da economia.

Queiroz e a bajulação no SBT

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A entrevista que o laranja de Bolsonaro deu ao SBT foi uma disputa entre entrevistado e entrevistador de quem daria mais vergonha alheia. O que chama atenção é que, segundo o próprio Queiroz, ele faltou não uma nem duas vezes a intimações para depor no Ministério Público: faltou QUATRO vezes. Ah, se fosse o Lula… Seria condução coercitiva na primeira.

Entrando na Era do Novo Normal

Por Ayrton Centeno, no jornal Brasil de Fato:

Para dizer a verdade – e já brigando com o título da coluna - ingressamos na Era do Novo Normal faz algum tempo. Primeiro com o dedão do pé como quem, na praia, experimenta para ver se a água não está muito fria. Estava glacial e mesmo assim enfiamos o resto do pé. E assim ficamos, imitando uma dessas aves pernaltas.

Agora, oficialmente a partir deste 1º de janeiro que chega com a faca nos dentes e exalando hálito de urubu, vamos meter o pé que falta. Ou os quatro pés como insinuam The New York Times, Le Monde, El País, Le Figaro, Libération, Deutsche Welle e o restante daquela imprensa a soldo de Moscou, Havana, quem sabe Pyongyang.