sábado, 10 de agosto de 2019
Outra armação em Itaipu
Por Tereza Cruvinel
Todo governo descobre seu “grande negócio”, seja a pretexto de financiar o partido e o projeto político, seja simplesmente para enriquecer seus membros.
Está ficando claro que para o governo Bolsonaro, Energia é o grande negócio.
Embora Jair Bolsonaro tenha descartado a privatização da Eletrobrás na campanha, aí está o ministro das Minas e Energia, almirante Bento Albuquerque, confirmando através do jornal Valor Econômico que o governo já optou pela pulverização das ações da estatal, de modo que a União deixe de ter o seu controle acionário.
Só este já será um grande negócio.
Está ficando claro que para o governo Bolsonaro, Energia é o grande negócio.
Embora Jair Bolsonaro tenha descartado a privatização da Eletrobrás na campanha, aí está o ministro das Minas e Energia, almirante Bento Albuquerque, confirmando através do jornal Valor Econômico que o governo já optou pela pulverização das ações da estatal, de modo que a União deixe de ter o seu controle acionário.
Só este já será um grande negócio.
A indecente perseguição contra Lula
Por Eric Nepomuceno, no site Carta Maior:
A juíza Carolina Lebbos ocupa em Curitiba, a capital do mui conservador Estado do Paraná, a mesma cadeira que outrora pertenceu ao seu então colega Sérgio Moro. A mesma cadeira onde o então juiz estrela da Operação Lava Jato assinou a condenação contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sem prova alguma que o respaldasse.
Nesta quarta-feira (8/8), Lebbos atendeu uma petição da Polícia Federal para que Lula, que se encontra detido numa sala da Superintendência Regional do órgão, seja transferido para São Paulo.
A juíza Carolina Lebbos ocupa em Curitiba, a capital do mui conservador Estado do Paraná, a mesma cadeira que outrora pertenceu ao seu então colega Sérgio Moro. A mesma cadeira onde o então juiz estrela da Operação Lava Jato assinou a condenação contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sem prova alguma que o respaldasse.
Nesta quarta-feira (8/8), Lebbos atendeu uma petição da Polícia Federal para que Lula, que se encontra detido numa sala da Superintendência Regional do órgão, seja transferido para São Paulo.
Bolsonaro acha que é inimputável
Por Ricardo Kotscho, em seu blog:
“Ser metódico não é sinônimo de estar correto. Especialmente quando se toma a decisão de dar uma banana para o resto do mundo” (Reinaldo Azevedo, na Folha).
Não é normal o que está acontecendo no Brasil, embora nossas autoridades façam de conta que é.
O mundo inteiro já se deu conta de que somos governados por um doido de pedra que não tem limites nos seus desatinos.
Desde os anos 30 na Alemanha, não aparece tamanho perigo para o futuro, e não só de um país. Nossa civilização corre risco.
Não é normal o que está acontecendo no Brasil, embora nossas autoridades façam de conta que é.
O mundo inteiro já se deu conta de que somos governados por um doido de pedra que não tem limites nos seus desatinos.
Desde os anos 30 na Alemanha, não aparece tamanho perigo para o futuro, e não só de um país. Nossa civilização corre risco.
O último domingo de Deltan Dallagnol
Por Fernando Brito, em seu blog:
Dia 13, terça-feira, reúne-se o Conselho Nacional do Ministério Público, tendo na pauta reclamações disciplinares contra Deltan Dallagnol.
Se já não bastasse tudo o que já havia sido revelado, agora à tarde o El Pais mostra mais imundícies do “02” da Lava Jato. desta vez combinando ataques e pressões espúrias (plantando “offs” na mídia amiga) sobre a chefe da Procuradoria Raquel Dodge.
Tudo para forçá-la a enviar logo para Edson Fachin, do STF, “delações, entre elas, a de Léo Pinheiro, da construtora OAS, uma testemunha-chave de casos que incriminam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.”
Dia 13, terça-feira, reúne-se o Conselho Nacional do Ministério Público, tendo na pauta reclamações disciplinares contra Deltan Dallagnol.
Se já não bastasse tudo o que já havia sido revelado, agora à tarde o El Pais mostra mais imundícies do “02” da Lava Jato. desta vez combinando ataques e pressões espúrias (plantando “offs” na mídia amiga) sobre a chefe da Procuradoria Raquel Dodge.
Tudo para forçá-la a enviar logo para Edson Fachin, do STF, “delações, entre elas, a de Léo Pinheiro, da construtora OAS, uma testemunha-chave de casos que incriminam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.”
A naturalização do horror em dez passos
Por Frei Betto, no jornal Brasil de Fato:
Em 1934, o embaixador José Jobim (assassinado pela ditadura, no Rio, em 1979) publicou o livro “Hitler e os comediantes” (Editora Cruzeiro do Sul). Descreve a ascensão do líder nazista recém-eleito, e a reação do povo alemão diante de seus abusos. Não se acreditava que ele haveria de implantar um regime de terror. “Ele não gosta de judeus”, diziam, “mas isso não deve ser motivo de preocupações. Os judeus são poderosos no mundo das finanças, e Hitler não é louco de fustigá-los”. E sabemos todos que deu no que deu.
Um embaixador a serviço da Casa Branca
Editorial do site Vermelho:
A formalização do aval dos Estados Unidos à indicação de Eduardo Bolsonaro para a embaixada em Washington é um escárnio. A começar pelos elogios piegas do suserano da geopolítica da Casa Branca, Donald Trump, aos vassalos brasileiros, o presidente Jair Bolsonaro e seu rebento Eduardo.
A embaixada nos Estados Unidos requer um diplomata experiente, com longa trajetória, alguém na lista dos profissionais do Itamaraty no ápice de uma carreira de Estado, reconhecida como muito exigente.
A formalização do aval dos Estados Unidos à indicação de Eduardo Bolsonaro para a embaixada em Washington é um escárnio. A começar pelos elogios piegas do suserano da geopolítica da Casa Branca, Donald Trump, aos vassalos brasileiros, o presidente Jair Bolsonaro e seu rebento Eduardo.
A embaixada nos Estados Unidos requer um diplomata experiente, com longa trajetória, alguém na lista dos profissionais do Itamaraty no ápice de uma carreira de Estado, reconhecida como muito exigente.