terça-feira, 21 de abril de 2020
O “mensageiro da morte” ataca o Maranhão
Por Altamiro Borges
Mensageiro da morte, Jair Bolsonaro ainda dificulta as ações de quem procura salvar vidas. Em mais uma ação macabra, a Receita Federal, ligada ao presidente-coveiro e ao abutre Paulo Guedes, "afirma que a operação do governo do Maranhão para trazer 107 respiradores da China foi ilegal", informa a Folha nesta segunda-feira (20).
O jornal relata que a Receita "tomará medidas legais cabíveis contra as pessoas envolvidas" na arrojada operação do governo do Maranhão. "Ela envolveu o envio dos respiradores à Etiópia, para escapar dos radares dos EUA e Europa, e o fretamento de avião de Guarulhos para São Luís" para escapar da sabotagem do miliciano Bolsonaro.
"O desembaraço na Receita foi feito no Maranhão, e não em São Paulo, para evitar risco de que os equipamentos fossem retidos. A estratégia foi montada depois que o governador Flávio Dino (PCdoB) reservou respiradores três vezes e foi atravessado pelo governo federal, pela Alemanha e pelos EUA".
Mensageiro da morte, Jair Bolsonaro ainda dificulta as ações de quem procura salvar vidas. Em mais uma ação macabra, a Receita Federal, ligada ao presidente-coveiro e ao abutre Paulo Guedes, "afirma que a operação do governo do Maranhão para trazer 107 respiradores da China foi ilegal", informa a Folha nesta segunda-feira (20).
O jornal relata que a Receita "tomará medidas legais cabíveis contra as pessoas envolvidas" na arrojada operação do governo do Maranhão. "Ela envolveu o envio dos respiradores à Etiópia, para escapar dos radares dos EUA e Europa, e o fretamento de avião de Guarulhos para São Luís" para escapar da sabotagem do miliciano Bolsonaro.
"O desembaraço na Receita foi feito no Maranhão, e não em São Paulo, para evitar risco de que os equipamentos fossem retidos. A estratégia foi montada depois que o governador Flávio Dino (PCdoB) reservou respiradores três vezes e foi atravessado pelo governo federal, pela Alemanha e pelos EUA".
O mito morreu de Covid-19
Por Luís Fernando Vitagliano, no site Brasil Debate:
Mais uma vítima fatal do Covid-19 foi confirmada: o mito de Bolsonaro. Não, o governo ainda não morreu; embora sua sustentação se torne cada vez mais crítica daqui em diante. Tampouco e muito menos o próprio presidente tenha morrido. Este, pelo contrário, aparenta desfrutar de boa saúde. O que morreu, de fato, foi a subjetividade construída em torno da figura do presidente. Subjetividade tão cara que o tornou popular nas urnas e nas redes e que o fez sustentar medidas bastante impopulares de governo.
Mais uma vítima fatal do Covid-19 foi confirmada: o mito de Bolsonaro. Não, o governo ainda não morreu; embora sua sustentação se torne cada vez mais crítica daqui em diante. Tampouco e muito menos o próprio presidente tenha morrido. Este, pelo contrário, aparenta desfrutar de boa saúde. O que morreu, de fato, foi a subjetividade construída em torno da figura do presidente. Subjetividade tão cara que o tornou popular nas urnas e nas redes e que o fez sustentar medidas bastante impopulares de governo.
Bolsonaro promove ‘desordem e regresso’
Da Rede Brasil Atual:
Para o economista Luiz Gonzaga Belluzzo, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o presidente Jair Bolsonaro estimula o desrespeito à hierarquia militar ao participar de manifestação, em frente ao quartel-general do Exército, neste domingo (19), na capital federal. “Em vez de ordem e progresso, temos desordem e regresso”, afirmou, em alusão ao lema da bandeira nacional.
Segundo Belluzzo, o presidente pretende manter o “controle absoluto” do Estado brasileiro, para subjugá-lo aos interesses particulares da sua família. “É uma desordem total. Tem muito a ver com o seu espírito destruidor. Ele não está aí para construir nada. Está para destruir, assim como fazem, sem saber, os seus adeptos”, disse a Glauco Faria e Marilu Cabañas, para o Jornal Brasil Atual, nesta segunda-feira (20).
Para o economista Luiz Gonzaga Belluzzo, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o presidente Jair Bolsonaro estimula o desrespeito à hierarquia militar ao participar de manifestação, em frente ao quartel-general do Exército, neste domingo (19), na capital federal. “Em vez de ordem e progresso, temos desordem e regresso”, afirmou, em alusão ao lema da bandeira nacional.
Segundo Belluzzo, o presidente pretende manter o “controle absoluto” do Estado brasileiro, para subjugá-lo aos interesses particulares da sua família. “É uma desordem total. Tem muito a ver com o seu espírito destruidor. Ele não está aí para construir nada. Está para destruir, assim como fazem, sem saber, os seus adeptos”, disse a Glauco Faria e Marilu Cabañas, para o Jornal Brasil Atual, nesta segunda-feira (20).
Bolsonaro não é a Constituição, é o golpismo
Editorial do site Vermelho:
A participação do presidente da República Jair Bolsonaro no ato em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, no domingo (19), é a prova cabal de que ele, como militante do golpismo, desrespeita a institucionalidade democrática do país. Ao confrontar a Constituição e se perfilar num ato que defendia a intervenção militar, e criminalizar a política com o pretexto de defender a “nova política” contra a “velha política”, Bolsonaro escancara seus intentos golpistas. Ao confrontar a Constituição e se perfilar num ato que pregava a intervenção militar.
A participação do presidente da República Jair Bolsonaro no ato em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, no domingo (19), é a prova cabal de que ele, como militante do golpismo, desrespeita a institucionalidade democrática do país. Ao confrontar a Constituição e se perfilar num ato que defendia a intervenção militar, e criminalizar a política com o pretexto de defender a “nova política” contra a “velha política”, Bolsonaro escancara seus intentos golpistas. Ao confrontar a Constituição e se perfilar num ato que pregava a intervenção militar.