quinta-feira, 27 de agosto de 2020
O foco de Bolsonaro é se perpetuar no poder
Por Hildegard Angel, em seu blog:
O foco de Bolsonaro não é a justiça social, não é favorecer o mercado, não é o neoliberalismo, não é o conservadorismo, o evangelicismo, o neopentecostalismo, nada disso. Muito menos é um projeto, qualquer projeto, para o país. Seu único e obsessivo foco é se perpetuar no poder. E de preferência como déspota, sem obedecer a qualquer conjunto institucional. Regente único.
Ele já percebeu que o que o ajudará a atingir o objetivo é o assistencialismo barato. Sem planejamento, sem projeto, ao melhor estilo Silvio Santos de ser – “Quem quer dinheiro?”, e atira os tostões para o auditório, que se joga sobre ele como lobos famintos. E bate palmas.
O foco de Bolsonaro não é a justiça social, não é favorecer o mercado, não é o neoliberalismo, não é o conservadorismo, o evangelicismo, o neopentecostalismo, nada disso. Muito menos é um projeto, qualquer projeto, para o país. Seu único e obsessivo foco é se perpetuar no poder. E de preferência como déspota, sem obedecer a qualquer conjunto institucional. Regente único.
Ele já percebeu que o que o ajudará a atingir o objetivo é o assistencialismo barato. Sem planejamento, sem projeto, ao melhor estilo Silvio Santos de ser – “Quem quer dinheiro?”, e atira os tostões para o auditório, que se joga sobre ele como lobos famintos. E bate palmas.
Sindicalismo: Mais magro e mais ágil
Por João Guilherme Vargas Netto
Durante os últimos anos os jornalões sistematicamente noticiaram uma pessoa submetida ao mais severo regime de fome e agora, feita a pesagem, descobriram que ela emagreceu. Não é de se espantar, mesmo porque devido ao rigor do regime a novidade é que a pessoa continue viva.
Eis uma comparação com as últimas notícias sobre a queda da sindicalização no Brasil.
Com efeito, depois do cavalo de pau em 2015 com o desemprego em alta, a informalidade nas nuvens, a deforma trabalhista de Temer, a intensificada campanha neoliberal individualista, a eleição de Bolsonaro e seu primeiro ano de governo (em que, para lembrar, o próprio ministério do Trabalho e Emprego foi desmantelado) era muito difícil que o sindicalismo mantivesse os níveis de sindicalização que situavam o movimento sindical brasileiro no pelotão mundial de países com índices médios ou altos. A queda foi brutal.
Durante os últimos anos os jornalões sistematicamente noticiaram uma pessoa submetida ao mais severo regime de fome e agora, feita a pesagem, descobriram que ela emagreceu. Não é de se espantar, mesmo porque devido ao rigor do regime a novidade é que a pessoa continue viva.
Eis uma comparação com as últimas notícias sobre a queda da sindicalização no Brasil.
Com efeito, depois do cavalo de pau em 2015 com o desemprego em alta, a informalidade nas nuvens, a deforma trabalhista de Temer, a intensificada campanha neoliberal individualista, a eleição de Bolsonaro e seu primeiro ano de governo (em que, para lembrar, o próprio ministério do Trabalho e Emprego foi desmantelado) era muito difícil que o sindicalismo mantivesse os níveis de sindicalização que situavam o movimento sindical brasileiro no pelotão mundial de países com índices médios ou altos. A queda foi brutal.
Guedes está nu e com a mão no (seu) bolso
Paulo Guedes não vale mais um tostão furado.
Saia – como é provável – do Ministério ou permaneça no cargo, completamente desmoralizado por um presidente que vai a público dizer que desautoriza a proposta de seu “superministro” e manda suspender o tal Renda Brasil que Guedes definia como o “Big Bang” da reconstrução nacional já importa bem pouco.
Se com a “garfada” de R$ 20 bilhões do abono – como venho insistindo aqui – Guedes estava às voltas com uma “Operação Cata-Cata” para fazer um milagre de arranjar dinheiro para fazer seu “Bolsa Bolso”, sem ela o programa é, numa palavra, impossível.
Globo imita Bolsonaro e não responde
Por Jeferson Miola, em seu blog:
Bolsonaro não responde por que Fabrício Queiroz, o parceiro de pescarias, capataz e gerente financeiro dos esquemas criminosos do clã, depositou R$ 89 mil na conta bancária da sua esposa Michele Bolsonaro.
Quando perguntado a respeito, Bolsonaro se descontrola totalmente e reage com raiva e violência. Ameaça “encher de porrada” a boca de jornalista e xinga repórter de otário, bundão, safado …
Uma reação, enfim, que seria incompatível para quem não tivesse nada a esconder.
A Rede Globo imita Bolsonaro e não responde por que Dario Messer “entregava de duas a três vezes por mês quantias que oscilavam entre 50.000 e 300.000 dólares” “em espécie para os Marinho”, conforme reportagem da revista Veja sobre delação do “doleiro dos doleiros”.
Bolsonaro não responde por que Fabrício Queiroz, o parceiro de pescarias, capataz e gerente financeiro dos esquemas criminosos do clã, depositou R$ 89 mil na conta bancária da sua esposa Michele Bolsonaro.
Quando perguntado a respeito, Bolsonaro se descontrola totalmente e reage com raiva e violência. Ameaça “encher de porrada” a boca de jornalista e xinga repórter de otário, bundão, safado …
Uma reação, enfim, que seria incompatível para quem não tivesse nada a esconder.
A Rede Globo imita Bolsonaro e não responde por que Dario Messer “entregava de duas a três vezes por mês quantias que oscilavam entre 50.000 e 300.000 dólares” “em espécie para os Marinho”, conforme reportagem da revista Veja sobre delação do “doleiro dos doleiros”.
Lei da proteção de dados é uma conquista
Editorial do site Vermelho:
A entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), uma derrota para o governo Bolsonaro que pretendia adiá-la para 3 de maio de 2021, é uma conquista para o Brasil. Quem faz essa avaliação é o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), relator do texto na Câmara dos Deputados. A lei, que não pode ser alterada pelo presidente, representa a defesa da privacidade de cada cidadão e estímulo à atividade econômica, conforme explicação do deputado.
A entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), uma derrota para o governo Bolsonaro que pretendia adiá-la para 3 de maio de 2021, é uma conquista para o Brasil. Quem faz essa avaliação é o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), relator do texto na Câmara dos Deputados. A lei, que não pode ser alterada pelo presidente, representa a defesa da privacidade de cada cidadão e estímulo à atividade econômica, conforme explicação do deputado.