segunda-feira, 5 de outubro de 2020

Sara Winter e outros ‘traídos’ por Bolsonaro

Por Altamiro Borges


A terrorista Sara Winter, que liderou a "marcha dos 300" – que tinha apenas uns 30 malucos – contra o Supremo Tribunal Federal (STF), pirou de vez. Em prisão domiciliar e sentindo-se traída e abandonada por Bolsonaro e por Damares da Goiabeira, a fascistinha disparou sua "arminha" nas redes sociais.

No domingo (04), pelo Instagram, ela relatou às lágrimas que está em depressão devido à prisão domiciliar e que só não se mata por causa do seu filho. "Tem horas que eu só queria gritar (…) para alguém me ajudar, mas não existe esse alguém... Não tem Bolsonaro e não tem Damares para ajudar".

Apoio ao jornalista Pedro Zambarda e ao DCM

Do site do Centro de Estudos de Mídia Barão de Itararé:

O repórter Pedro Zambarda, do Diário do Centro do Mundo (DCM), recebeu séria ameaça de morte após publicar material que supostamente envolve Leonardo Antonio Corona Ramos, ex- assessor do deputado estadual do PP, em São Paulo, Conte Lopes.

Além de cometer crimes de calúnia, injúria e difamação o agressor enviou a seguinte mensagem ao jornalista: “Esse vai ser o último aviso que eu vou dar. Apaguem a matéria envolvendo meu nome. Porque se não a próxima matéria vai ser de quantos tiros vocês levaram”. As ameaças foram relatadas à polícia para a devida investigação do caso.

“Tudo dominado”, poderá dizer Bolsonaro

Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:

Jair Bolsonaro não está passando por uma transfiguração. Isso serve a Toffoli, que tornou-se a antítese do que já foi. Bolsonaro está apenas assumindo sua verdadeira “persona”, a de político, que negou na campanha, quando representou o candidato anti-sistema que prometia inaugurar uma “nova política”. Para a democracia brasileira, este falsamente “novo” Bolsonaro, que vira as costas para os bolsominions radicais, é mais perigoso que o antigo. Agora, muito à vontade no jogo, ele amplia sua influência e controle sobre o Legislativo, via Centrão, e sobre o Judiciário, movimento iniciado com a nomeação de Kassio Nunes para o STF. Que será da democracia brasileira quando Bolsonaro puder dizer que está “tudo dominado”? Este é seu projeto.

A programação da 23ª Plenária do FNDC

Do site do FNDC:


A programação da 23ª Plenária Nacional do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) está definida. Ao todo, serão quatro datas em outubro, que incluem três painéis temáticos e uma plenária final, que aprovará o Plano de Ação da entidade para os próximos anos. Os debates dos painéis temáticos serão transmitidos pelo canal de Youtube do FNDC. Os participantes inscritos (delegados/as e observadores/as) terão acesso exclusivo à plataforma de debates, de onde poderão participar com direito e a voz e voto (no momentos de deliberação). O nome dos/as convidados/as do debates serão informados em breve.

Constituição de 1988: conquistas e desmonte

Por Aldo Arantes, no site da Fundação Maurício Grabois:

Em 1988 o mundo estava sob a hegemonia do neoliberalismo com o início da demolição das conquistas econômicas e sociais obtidas com as constituições sociais aprovadas após o final da II Guerra Mundial. Internamente vivia-se um clima de avanço das lutas democráticas e sociais que asseguraram uma grande influência da sociedade nas conquistas obtidas com a Constituição de 1988.

Nos dias atuais a hegemonia do neoliberalismo se consolidou no mundo e alcançou o Brasil. Aqui tem provocado um acelerado processo de destruição das conquistas obtidas em 1988.

Essa tal de PEC da Reforma Administrativa

Por Antonio Marcos Alves de Oliveira, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:

O governo de Fernando Collor inicia no Brasil a anuência ao neoliberalismo. As discussões econômicas e políticas são trocadas pelo discurso técnico-gerencial e pelo ideário da descentralização, do ajuste, da privatização e da flexibilização. Os princípios da administração gerencial têm como base teórica a Public Choice, escola neoliberal que estuda a diferença entre o mercado e o quase mercado, de forma a deixá-las aproximadas.

A república dos bárbaros na eleição dos EUA

Charge: Paolo Calleri/Alemanha
Por Luiz Gonzaga Belluzzo, na revista CartaCapital:

Em 4 de abril de 2017, Mary Trump, sobrinha do tio Donald, tomou um trem da Amtrak com destino a Washington, D.C, para um jantar em família na Casa Branca. Dez dias antes, ela recebera um e-mail convidando para uma celebração de aniversário das tias Maryanne, de 80 anos, e Elizabeth, de 75. Seu irmão mais novo, Donald, ocupava o Salão Oval desde janeiro.

Líder do MST rebate agressões de Bolsonaro

Charge: Facebook MST
Da Rede Brasil Atual:


O presidente Jair Bolsonaro utilizou mais uma vez a rede social Twitter para insuflar seus seguidores contra a atuação de movimentos sociais. Especialmente o MST. A “indireta” de hoje (5) foi direcionada aos trabalhadores sem-terra que lutam pela reforma agrária. O ex-capitão postou um vídeo no qual aparecem manifestantes encapuzados em um protesto por acesso à terra. Ao fundo, ouvem-se rojões e disparos. Uma voz, que parece ser a de um dos policiais que filma os militantes, menciona os disparos e afirma não ter clareza de onde vêm. “Tenho minha opinião, qual a sua?”, disparou o presidente.

Bolsonaristas de plantão aproveitaram o post do presidente da República para publicar, em peso, ofensas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). “Terroristas”, afirmaram muitos.