O terrorismo midiático na eleição boliviana

Luis Arce (MAS)
Por Leonardo Wexell Severo 

“Estamos na reta final das eleições um ano após termos não só sofrido um golpe de Estado, senão o roubo do nosso voto, o desrespeito ao voto majoritário do povo boliviano, já que o informe da Organização dos Estados Americanos (OEA) nunca demonstrou nenhuma fraude. Na realidade, a guerra suja e o terrorismo midiático foi parte fundamental para induzir a uma convulsão social, em uma fase prévia às eleições onde aplicaram uma estratégia de desgaste cotidiano, de sabotagem, conspiração e manipulação da informação”.

A afirmação é de Dolores Arce, ex-diretora-executiva do Centro de Produções Radiofônicas da Bolívia (Cepra) e ex-chefe das Rádios dos Povos Originários (RPOs) – vinculadas ao Ministério da Comunicação, em entrevista exclusiva, nesta quinta-feira, na sede da Federação de Mulheres Bartolina Sisa de Cochabamba.

Bolsonaro: governo mais corrupto da história

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Corrupção: “Ação ou efeito de adulterar o conteúdo original de algo. Ação ou resultado de subornar, de oferecer dinheiro a uma ou várias pessoas, buscando obter algo em benefício próprio ou em nome de outra pessoa; suborno.” (Dicionário Online de Português)

Quando Bolsonaro afirma que a Lava Jato acabou porque em seu governo não há corrupção, ele, no afã de proteger os políticos do Centrão e seus filhos encalacrados na justiça, para variar, sabota a verdade factual e exerce sua monumental ignorância. Tudo de olho na eleição de 2022.

Tirante a piada de mau gosto segundo a qual o bolsonarismo é impermeável à corrupção - Queiróz, cheques para a primeira-dama, coleção de imóveis da família comprado com dinheiro vivo, promiscuidade com milicianos, rachadinhas e patrimônio do clã muito além de sua renda que o digam -, é possível listar sem esforço dez motivos que atestam que o governo Bolsonaro é o mais corrupto da história do Brasil.

Neonazistas da Grécia, Alemanha e... Brasil

Por Altamiro Borges


Na quarta-feira passada (7), a Justiça da Grécia declarou o partido neonazista “Amanhecer Dourado” como “organização criminosa” e indicou que seus líderes serão condenados a penas severas de prisão. A sentença, considerada histórica, foi comemorada por mais de 15 mil pessoas diante do Palácio de Justiça, em Atenas.

Segundo relato da agência de notícias France-Presse (AFP), o processo judicial durou mais de cinco anos e foi descrito pelo promotor Thanassis Kambagiannis como “o maior julgamento de criminosos fascistas desde Nuremberg” – o famoso tribunal que condenou os líderes sanguinários da Alemanha hitlerista.