Por Altamiro Borges
Sem qualquer alarde na mídia falsamente moralista, a Justiça do Pará determinou o bloqueio dos bens do empresário Eduardo Eguchi, irmão do delegado Everaldo Eguchi, candidato da extrema-direita à prefeitura de Belém. Para derrotar Edmilson Rodrigues (PSOL), o candidato das esquerdas, vale até abafar escândalos.
A informação foi postada numa notinha bem tímida na revista Época. Nem o Jornal Nacional da TV Globo, do mesmo império midiático, repercutiu a grave denúncia. Segundo a matéria, o empresário "Eduardo Eguchi cometeu desvios de créditos florestais e desmatamento ilegal".
quarta-feira, 25 de novembro de 2020
A guerra imunda da Lava-Jato contra Lula
Por Jeferson Miola, em seu blog:
Ao se pronunciar no processo em que a defesa do ex-presidente Lula denuncia que a Lava Jato descumpre ordem judicial e não disponibiliza o Acordo de Leniência firmado entre o MPF/PR e a empreiteira Odebrecht com a participação de colaboradores nacionais e estrangeiros, o ministro do STF Ricardo Lewandowski traz à luz abusos e manobras ilegais de agentes da República de Curitiba, e desnuda a guerra imunda da Lava Jato para prejudicar Lula.
Ao se pronunciar no processo em que a defesa do ex-presidente Lula denuncia que a Lava Jato descumpre ordem judicial e não disponibiliza o Acordo de Leniência firmado entre o MPF/PR e a empreiteira Odebrecht com a participação de colaboradores nacionais e estrangeiros, o ministro do STF Ricardo Lewandowski traz à luz abusos e manobras ilegais de agentes da República de Curitiba, e desnuda a guerra imunda da Lava Jato para prejudicar Lula.
A função dos militares
Por Eric Nepomuceno, no site Brasil-247:
Uma das consequências de Jair Messias estar oscilando sempre entre uma agressividade tosca e uma boçalidade patética, é uma exaustão que acaba nos distraindo do principal – ou seja, o esquartejamento do patrimônio nacional, da educação e da saúde públicas, o esmagamento da pesquisa universitária, das artes e da cultura, a paralisia de projetos sociais, enfim, nos distraindo da demolição do país.
O que estão fazendo com o meio ambiente ainda chama a atenção, graças às dimensões da tragédia e sua repercussão mundo afora, mas com relação ao resto há pouco espaço para tentar resistir.
É preciso ter sempre claro qual a conjunção de fatores nos trouxeram à devastação.
Uma das consequências de Jair Messias estar oscilando sempre entre uma agressividade tosca e uma boçalidade patética, é uma exaustão que acaba nos distraindo do principal – ou seja, o esquartejamento do patrimônio nacional, da educação e da saúde públicas, o esmagamento da pesquisa universitária, das artes e da cultura, a paralisia de projetos sociais, enfim, nos distraindo da demolição do país.
O que estão fazendo com o meio ambiente ainda chama a atenção, graças às dimensões da tragédia e sua repercussão mundo afora, mas com relação ao resto há pouco espaço para tentar resistir.
É preciso ter sempre claro qual a conjunção de fatores nos trouxeram à devastação.
Virada de Boulos já não é utopia
Por Fernando Brito, em seu blog:
Nada mais revelador da visão que a elite impõe à classe média do que aquilo com que a tucanérrima apresentadora do Roda Viva, Vera Magalhães, procurou desqualificar as propostas de Guilherme Boulos, ontem, no Roda Viva, dizendo que parecia “muito utópico” – no que, aliás, foi muito bem rebatida pelo candidato, que ironizou a São Paulo “perfeita” da propaganda de Bruno Covas.
É que eles fazem assim: desqualificam os sonhos, os desejos, a grandeza dos sentimentos humanos de fraternidade, dizendo que são irreais e que o importante é a “gestão”, o ser prático, mesmo que essa praticidade seja miséria, pobreza, juventude atirada ao descaminho, pobres para sempre pobres e a convivência humana eternamente conflituosa.
Nada mais revelador da visão que a elite impõe à classe média do que aquilo com que a tucanérrima apresentadora do Roda Viva, Vera Magalhães, procurou desqualificar as propostas de Guilherme Boulos, ontem, no Roda Viva, dizendo que parecia “muito utópico” – no que, aliás, foi muito bem rebatida pelo candidato, que ironizou a São Paulo “perfeita” da propaganda de Bruno Covas.
É que eles fazem assim: desqualificam os sonhos, os desejos, a grandeza dos sentimentos humanos de fraternidade, dizendo que são irreais e que o importante é a “gestão”, o ser prático, mesmo que essa praticidade seja miséria, pobreza, juventude atirada ao descaminho, pobres para sempre pobres e a convivência humana eternamente conflituosa.
Sindicalismo deve subir às bases
Tenho insistido em que as direções sindicais aproveitem o que resta do ano para se aproximarem de suas bases utilizando todos os recursos da comunicação eletrônica e forçando (com segurança sanitária) a comunicação presencial.
Uma nova motivação para isto acaba de acontecer com a publicação, pelo Dieese, do boletim “De olho nas negociações”. Nele, totalizados os resultados das negociações salariais de 2020, até outubro, quase metade delas não conseguiu repor a inflação e as que conseguiram, ou empataram ou avançaram muito pouco.
Pandemia da Covid-19 agrava a fome nos EUA
Por Altamiro Borges
O "paraíso" do capitalismo é um inferno. A pandemia da Covid-19 agravou a fome nos EUA, uma chaga que já vitima 50 milhões de pessoas. Isto é o que revela a coluna de Kennedy Alencar no UOL - para tristeza dos bolsonaristas que amam o império e batem continência para a bandeira ianque.
Segundo o correspondente, "quase um sexto dos 330 milhões de americanos está sofrendo insegurança alimentar. Nos Estados Unidos, há 50 milhões de pessoas nessa condição. Desse total, 17 milhões são crianças. A insegurança alimentar cresceu 50% com a pandemia de coronavírus".
O "paraíso" do capitalismo é um inferno. A pandemia da Covid-19 agravou a fome nos EUA, uma chaga que já vitima 50 milhões de pessoas. Isto é o que revela a coluna de Kennedy Alencar no UOL - para tristeza dos bolsonaristas que amam o império e batem continência para a bandeira ianque.
Segundo o correspondente, "quase um sexto dos 330 milhões de americanos está sofrendo insegurança alimentar. Nos Estados Unidos, há 50 milhões de pessoas nessa condição. Desse total, 17 milhões são crianças. A insegurança alimentar cresceu 50% com a pandemia de coronavírus".
Governo monitora parlamentares e jornalistas
Por Altamiro Borges
Em meio à pandemia do coronavírus e ao pandemônio de Jair Bolsonaro, o processo de fascistização do país segue em ritmo acelerado. Em sua edição dessa semana, a revista Época revela que o governo "monitora as redes sociais de parlamentares e jornalistas com dinheiro público". E faz uma pergunta: Isto é lícito?
Segundo a coluna de Guilherme Amado, "o Palácio do Planalto monitorou as redes sociais com o objetivo de municiar diferentes órgãos do governo sobre o comportamento digital de deputados, senadores e da imprensa". Os relatórios detalhados são de fevereiro, março e abril deste ano.
Em meio à pandemia do coronavírus e ao pandemônio de Jair Bolsonaro, o processo de fascistização do país segue em ritmo acelerado. Em sua edição dessa semana, a revista Época revela que o governo "monitora as redes sociais de parlamentares e jornalistas com dinheiro público". E faz uma pergunta: Isto é lícito?
Segundo a coluna de Guilherme Amado, "o Palácio do Planalto monitorou as redes sociais com o objetivo de municiar diferentes órgãos do governo sobre o comportamento digital de deputados, senadores e da imprensa". Os relatórios detalhados são de fevereiro, março e abril deste ano.