quinta-feira, 10 de dezembro de 2020
Guerra das vacinas: Perdeu, Bolsonaro
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:
Bolsonaro perdeu a briga que comprou contra a vacina anti-Covid, e antevendo o incalculável desgaste, corre a atrás do prejuízo.
Afora todas as ações de sabotagem à vacina Coronavac, por birra com o governador João Dória e com a China, e afora todo o descaso do ministério com a questão mais importante hoje em todo o mundo, a da vacina, ontem o general-ministro disse claramente que, se depender do governo federal, não teremos vacina tão cedo. Talvez em março.
Mas hoje a conversou mudou.
Pazuello já fala até em vacinação emergencial em dezembro ou janeiro.
Bolsonaro perdeu a briga que comprou contra a vacina anti-Covid, e antevendo o incalculável desgaste, corre a atrás do prejuízo.
Afora todas as ações de sabotagem à vacina Coronavac, por birra com o governador João Dória e com a China, e afora todo o descaso do ministério com a questão mais importante hoje em todo o mundo, a da vacina, ontem o general-ministro disse claramente que, se depender do governo federal, não teremos vacina tão cedo. Talvez em março.
Mas hoje a conversou mudou.
Pazuello já fala até em vacinação emergencial em dezembro ou janeiro.
Guedes é o Pazuello da Economia
Por Fernando Brito, em seu blog:
É como se estivéssemos vendo uma montanha de nuvens cinzas diante de nós, distraídos.
Há uma perceptível paralisia entre os agentes econômicos, embora todos estejam declarando que estamos em plena retomada – Paulo Guedes, ontem, falando a investidores estrangeiros, disse que ela é rápida, em “V” - e não se fala aos brasileiros, como fizeram sobre a pandemia, a verdade nua e crua.
E ela é um sistema que está funcionando como uma grande “gambiarra”, amarrado com o barbante de juros que são, numa palavra, inviáveis, pois não cobrem sequer a metade das perdas inflacionárias.
É como se estivéssemos vendo uma montanha de nuvens cinzas diante de nós, distraídos.
Há uma perceptível paralisia entre os agentes econômicos, embora todos estejam declarando que estamos em plena retomada – Paulo Guedes, ontem, falando a investidores estrangeiros, disse que ela é rápida, em “V” - e não se fala aos brasileiros, como fizeram sobre a pandemia, a verdade nua e crua.
E ela é um sistema que está funcionando como uma grande “gambiarra”, amarrado com o barbante de juros que são, numa palavra, inviáveis, pois não cobrem sequer a metade das perdas inflacionárias.
"Nós que não comemos carne de cachorro"
Sebastião Melo e Jair Bolsonaro. Foto: Alan Santos/PR |
Para escrever este artigo inspirei-me no título do filme de Ettore Scola “Nós que nos amávamos tanto”, que me soou como uma réplica ao artigo de Marcelo Rech, com seus ousados conselhos ao Prefeito Melo. Lembrei-me que nós, que não somos imbecis a ponto de acreditar que comeríamos “carne de cachorro”, se Manuela e Rossetto vencessem, deveríamos dizer alguma coisa. E veio o artigo: lembrei-me que na Itália, mesmo no fascismo, os prefeitos eram chamados de “síndacos”, não de zeladores.
O caos de Pazuello, o “craque da logística”
Por Altamiro Borges
O general Eduardo Pazuello, o tal "craque da logística", é um baita incompetente – um currículo apropriado para mamar no laranjal bolsonariano. A revista Época informa que “o número de casos confirmados de Covid aumentou 30 vezes desde que Pazuello assumiu o comando do Ministério da Saúde".
O milico tomou posse como terceiro ocupante da pasta em 15 de maio último, após a demissão do anódino Nelson Teich. “Nesse dia, Brasil registrava 218.223 casos. Nesta terça-feira (8), o número era de 6.630.949. Já a quantidade de mortos aumentou 11,9 vezes no mesmo período: foi de 14.817 para 177.400".