Por Altamiro Borges
Com a presença de mais de 500 organizações populares, uma plenária virtual realizada nesta terça-feira (26) decidiu convocar uma megacarreata contra o “capetão” Jair Bolsonaro e apoiar a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a ação genocida do governo na pandemia do coronavírus – já batizada de CPI da Covid. O clima está esquentando!
A proposta inicial é de que o megaprotesto ocorra em 21 de fevereiro. Antes disso, como forma de preparação, de esquenta, seriam feitas carreatas em bairros populares nas principais cidades do país já a partir da próxima semana. A plenária unitária teve a participação das frentes Brasil Popular e Brasil Sem Medo, que reúne o grosso dos movimentos sociais brasileiros.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2021
Pobreza cobra conta de Bolsonaro
Por Paulo Moreira Leite, no site Brasil-247:
A notícia encontra-se no Datafolha. A queda na aprovação de Bolsonaro encontra-se na faixa mais pobre de brasileiros, aqueles que tem renda mensal até 2 salários mínimos.
Ali, a taxa de reprovação do governo subiu de 26% para 41%, empurrando o índice geral para 40% negativos de hoje em dia, situação que coloca Bolsonaro e seu governo na posição de alvo do descontentamento popular, como há muito não se via.
O debate sobre o retorno do auxílio emergencial é urgente e sua negativa é uma escancarada confissão política - só confirma o desinteresse de Bolsonaro e Paulo Guedes pela proteção aos mais pobres.
Do ponto de vista de quem tem comida na mesa, carro na garagem e escola para os filhos, é sempre fácil dizer que o auxílio emergencial custa caro. Matematicamente, o preço equivale a 13 anos de Bolsa Família.
A notícia encontra-se no Datafolha. A queda na aprovação de Bolsonaro encontra-se na faixa mais pobre de brasileiros, aqueles que tem renda mensal até 2 salários mínimos.
Ali, a taxa de reprovação do governo subiu de 26% para 41%, empurrando o índice geral para 40% negativos de hoje em dia, situação que coloca Bolsonaro e seu governo na posição de alvo do descontentamento popular, como há muito não se via.
O debate sobre o retorno do auxílio emergencial é urgente e sua negativa é uma escancarada confissão política - só confirma o desinteresse de Bolsonaro e Paulo Guedes pela proteção aos mais pobres.
Do ponto de vista de quem tem comida na mesa, carro na garagem e escola para os filhos, é sempre fácil dizer que o auxílio emergencial custa caro. Matematicamente, o preço equivale a 13 anos de Bolsa Família.
Violência contra jornalistas bate recorde
Por Jana Sá, no site Saiba Mais:
Se no mundo inteiro 2020 mostrou a importância do jornalismo para a democracia, no Brasil o ano foi marcado pela violência contra os jornalistas no exercício da profissão. O ano mais violento desde 1990, quando se deu início aos levantamentos. Foram 428 casos de violência, 105,77% a mais que o já alarmante número de 208 ocorrências registradas em 2019.
Os dados integram o relatório “Violência contra Jornalistas e Liberdade de Imprensa no Brasil – 2020”, da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), e foram divulgados nesta terça-feira, 26. Os números apresentados foram coletados por meio das denúncias apresentadas à Federação e Sindicatos de Jornalistas, além da análise das notícias publicadas pelos veículos de comunicação.
Os dados integram o relatório “Violência contra Jornalistas e Liberdade de Imprensa no Brasil – 2020”, da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), e foram divulgados nesta terça-feira, 26. Os números apresentados foram coletados por meio das denúncias apresentadas à Federação e Sindicatos de Jornalistas, além da análise das notícias publicadas pelos veículos de comunicação.
Crise em Manaus: governo sob investigação
Editorial do site Vermelho:
O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu ao STF a abertura de investigação que, por vias transversas, pode envolver todo o governo.
Aras pediu ao Supremo a investigação da ação (ou falta de…) do ministro Eduardo Pazuello na catástrofe que acometeu Manaus, onde dezenas de pessoas morreram por asfixia, pela falta de oxigênio nos hospitais locais. E pela recomendação de formas inadequadas, como o “tratamento preventivo” – leia-se uso de hidroxicloroquina – , para combater a Covid-19, ineficazes, e não recomendadas por médicos e cientistas.
O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu ao STF a abertura de investigação que, por vias transversas, pode envolver todo o governo.
Aras pediu ao Supremo a investigação da ação (ou falta de…) do ministro Eduardo Pazuello na catástrofe que acometeu Manaus, onde dezenas de pessoas morreram por asfixia, pela falta de oxigênio nos hospitais locais. E pela recomendação de formas inadequadas, como o “tratamento preventivo” – leia-se uso de hidroxicloroquina – , para combater a Covid-19, ineficazes, e não recomendadas por médicos e cientistas.