Por Altamiro Borges
Jair Bolsonaro – e seus milicianos, como a deputada federal Bia Kicis (PSL-DF), a fascista que agora preside a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Federal – não gosta quando é chamado de genocida. Mas nesta sexta-feira (26), o Brasil bateu novo recorde e registrou 3.650 mortes por Covid-19. Não há outro adjetivo: genocida, genocida, genocida!
Um dado ainda mais assustador neste avanço da pandemia no país é que a doença dispara entre os mais jovens. Em boletim divulgado na quinta-feira, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) confirmou o explosivo aumento de casos nas faixas etárias de 30 a 59 anos.
sexta-feira, 26 de março de 2021
Ernesto Araújo é unanimidade: ninguém confia
O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, está pressionado no cargo e pode ser demitido nos próximos dias. Extremista e negacionista, o chanceler rompeu elos internacionais, o que isolou o país e inviabilizou a compra de vacinas contra covid-19.
O diplomata Celso Amorim, ex-ministro de Relações Exteriores e da Defesa, afirma que Ernesto Araújo se tornou uma “unanimidade negativa” no Brasil e no mundo.
“É o mínimo de dignidade ele sair. O chanceler está sendo criticado por todos, ele é uma unanimidade negativa. Todos desconfiam dele, sejam pela ideologia ou por sua incompetência intelectual”, afirmou em entrevista à jornalista Marilu Cabañas, da Rádio Brasil Atual.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), criticou a política externa brasileira em sessão da Casa, nessa última quarta-feira (24).
Tudo o que Moro roubou
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:
Não foi apenas uma vitória de Lula e de seus valorosos advogados contra a mentira e a injustiça.
Não foi apenas o desmascaramento de quem o caluniou, espezinhou, humilhou e estigmatizou como corrupto, para bani-lo do coração do povo e da vida política.
Com o reconhecimento da suspeição do ex-juiz Sergio Moro a Segunda Turma do STF fez história, homenageou a democracia e o direito de todos a um julgamento justo e a um juiz natural e imparcial, restaurando a crença na Justiça, mesmo que ela tarde.
Com seus votos, os ministros Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Carmem Lúcia estabeleceram como intolerável o atropelo dos ritos e regras, a torção da lei e o uso do poder da toga para saciar apetites, sejam eles ideológicos ou materiais.
Como inadmissível a subtração de direitos e garantias individuais, inscritos na Constituição. Que assim seja, para todos, para sempre.
Não foi apenas uma vitória de Lula e de seus valorosos advogados contra a mentira e a injustiça.
Não foi apenas o desmascaramento de quem o caluniou, espezinhou, humilhou e estigmatizou como corrupto, para bani-lo do coração do povo e da vida política.
Com o reconhecimento da suspeição do ex-juiz Sergio Moro a Segunda Turma do STF fez história, homenageou a democracia e o direito de todos a um julgamento justo e a um juiz natural e imparcial, restaurando a crença na Justiça, mesmo que ela tarde.
Com seus votos, os ministros Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Carmem Lúcia estabeleceram como intolerável o atropelo dos ritos e regras, a torção da lei e o uso do poder da toga para saciar apetites, sejam eles ideológicos ou materiais.
Como inadmissível a subtração de direitos e garantias individuais, inscritos na Constituição. Que assim seja, para todos, para sempre.
Águia faz guerra, o dragão joga xadrez
Por Marcelo Zero
Debaixo da plumagem por vezes branca e columbina de “negociações” e de “formação de alianças”, Biden esconde um feroz “falcão” unilateralista e militarista.
Em sua gestão, a águia norte-americana parece querer continuar a tradição de fazer guerra e promover conflitos.
Mal assumiu o governo e Biden já chamou Putin de assassino, acusou chineses de genocidas, bombardeou a Síria, aumentou pressões sobre o Irã e promete intensificar as sanções contra a Venezuela, entre outras coisas.
Nada de novo, é claro.
Quando assumiu, Obama também prometeu uma reviravolta na política externa dos EUA.
Prometeu negociações diplomáticas, políticas de formação de alianças, multilateralismo, etc., mas foi um dos mais belicosos e intervencionistas dos presidentes recentes.
Debaixo da plumagem por vezes branca e columbina de “negociações” e de “formação de alianças”, Biden esconde um feroz “falcão” unilateralista e militarista.
Em sua gestão, a águia norte-americana parece querer continuar a tradição de fazer guerra e promover conflitos.
Mal assumiu o governo e Biden já chamou Putin de assassino, acusou chineses de genocidas, bombardeou a Síria, aumentou pressões sobre o Irã e promete intensificar as sanções contra a Venezuela, entre outras coisas.
Nada de novo, é claro.
Quando assumiu, Obama também prometeu uma reviravolta na política externa dos EUA.
Prometeu negociações diplomáticas, políticas de formação de alianças, multilateralismo, etc., mas foi um dos mais belicosos e intervencionistas dos presidentes recentes.
Filipe Martins, o assessor do genocida
Por Luis Felipe Miguel
Filipe Martins, o assessor do genocida que fez sinal supremacista ontem no Senado, está ameaçando processar todos que o chamarem de supremacista.
Garante que estava apenas ajeitando a lapela do terno. Quem viu o vídeo do que aconteceu sabe que essa desculpa é um novo deboche.
Depois postou fotos de Lula e Felipe Neto fazendo gestos semelhantes.
Mas mesmo um despreparado como ele sabe que o significado depende do contexto.
Os supremacistas brancos dos Estados Unidos fazem uso deliberado de símbolos ambíguos exatamente para depois dizer que era tudo inocente.
Filipe Martins, o assessor do genocida que fez sinal supremacista ontem no Senado, está ameaçando processar todos que o chamarem de supremacista.
Garante que estava apenas ajeitando a lapela do terno. Quem viu o vídeo do que aconteceu sabe que essa desculpa é um novo deboche.
Depois postou fotos de Lula e Felipe Neto fazendo gestos semelhantes.
Mas mesmo um despreparado como ele sabe que o significado depende do contexto.
Os supremacistas brancos dos Estados Unidos fazem uso deliberado de símbolos ambíguos exatamente para depois dizer que era tudo inocente.
A direita (ainda) não tem alternativa
Por Fernando Brito, em seu blog:
Jair Bolsonaro está no corner, encostado nas cordas e, pela primeira vez desde que tomou posse, tendo de aguentar apanhar sem devolver com mais forças os golpes.
A questão é que quem o encurrala não é a oposição de esquerda, mas a direita não-bolsonarista e o grupo do Centrão do qual o próprio Bolsonaro achou que se adonara ao patrocinar a eleição dos presidentes da Câmara e do Senado.
O primeiro quer tomar as rédeas da orientação político-econômica do governo. O segundo, quer devorar a própria máquina do governo.
Bolsonaro, ao menos temporariamente, perdeu seu pé de apoio nos militares (o grupo palaciano de generais enfraqueceu-se) e na maioria conservadora do Congresso, que não está disposta a acompanha-lo no desastre do (não)debate à pandemia.
Jair Bolsonaro está no corner, encostado nas cordas e, pela primeira vez desde que tomou posse, tendo de aguentar apanhar sem devolver com mais forças os golpes.
A questão é que quem o encurrala não é a oposição de esquerda, mas a direita não-bolsonarista e o grupo do Centrão do qual o próprio Bolsonaro achou que se adonara ao patrocinar a eleição dos presidentes da Câmara e do Senado.
O primeiro quer tomar as rédeas da orientação político-econômica do governo. O segundo, quer devorar a própria máquina do governo.
Bolsonaro, ao menos temporariamente, perdeu seu pé de apoio nos militares (o grupo palaciano de generais enfraqueceu-se) e na maioria conservadora do Congresso, que não está disposta a acompanha-lo no desastre do (não)debate à pandemia.
O ocaso de Moro, o ‘juiz ladrão’
Por Roberto Amaral, em seu blog:
Não há nada de novo no front, pois simplesmente foi exposto o chorume que vinha sendo mantido debaixo dos altos e peludos tapetes vermelhos do poder judiciário. Tudo o que vem sendo posto a nu pelos dois últimos julgamentos da 2ª turma do STF (a parcialidade mórbida do ex-juiz Sergio Moro) e reconhecido pelo anterior despacho do lerdo ministro Edson Fachin (a incompetência da 17ª Vara de Curitiba para julgar o ex-presidente Lula) era segredo de polichinelo. As decisões não alteram o status político de Lula, que já havia recuperado a liberdade e a cidadania. Vale para o registro histórico o duplo reconhecimento, pelo STF, de que o ex-presidente havia sido submetido a um julgamento político, como de há muito vinha denunciando a comunidade jurídica internacional.
Não há nada de novo no front, pois simplesmente foi exposto o chorume que vinha sendo mantido debaixo dos altos e peludos tapetes vermelhos do poder judiciário. Tudo o que vem sendo posto a nu pelos dois últimos julgamentos da 2ª turma do STF (a parcialidade mórbida do ex-juiz Sergio Moro) e reconhecido pelo anterior despacho do lerdo ministro Edson Fachin (a incompetência da 17ª Vara de Curitiba para julgar o ex-presidente Lula) era segredo de polichinelo. As decisões não alteram o status político de Lula, que já havia recuperado a liberdade e a cidadania. Vale para o registro histórico o duplo reconhecimento, pelo STF, de que o ex-presidente havia sido submetido a um julgamento político, como de há muito vinha denunciando a comunidade jurídica internacional.
Bolsonaro e o genocídio de 300 mil brasileiros
Editorial do site Vermelho:
A pandemia do novo coronavírus – que avança sob a guarida do bolsonarismo – acaba de alcançar uma nova e deplorável marca no Brasil. De acordo com o consórcio de imprensa que compila e atualiza diariamente as estatísticas da doença, o país ultrapassou, nesta quarta-feira (24), o patamar de 300 mil mortos por Covid-19.
Deve-se frisar que esse dado, já extremamente alarmante, não dá conta de toda a extensão da tragédia. É notória a subnotificação de casos e óbitos, a ponto de especialistas – como os pesquisadores do Observatório Covid-19 – cogitarem que mais de 415 mil brasileiros podem já ter morrido em decorrência direta da pandemia.
A pandemia do novo coronavírus – que avança sob a guarida do bolsonarismo – acaba de alcançar uma nova e deplorável marca no Brasil. De acordo com o consórcio de imprensa que compila e atualiza diariamente as estatísticas da doença, o país ultrapassou, nesta quarta-feira (24), o patamar de 300 mil mortos por Covid-19.
Deve-se frisar que esse dado, já extremamente alarmante, não dá conta de toda a extensão da tragédia. É notória a subnotificação de casos e óbitos, a ponto de especialistas – como os pesquisadores do Observatório Covid-19 – cogitarem que mais de 415 mil brasileiros podem já ter morrido em decorrência direta da pandemia.
Filipe Martins e o gesto nazista do olavete
Por Altamiro Borges
Filipe Martins, assessor para assuntos internacionais do "capetão", é um dos seguidores mais raivosos do filósofo de orifícios Olavo de Carvalho, guru da famiglia Bolsonaro. O gesto dos supremacistas brancos, feito durante sessão no Senado na quarta-feira (24), foi pura provocação. Sua impunidade será um incentivo aos neonazistas nativos, ao ódio racista.
Exibido em vídeo, o sinal feito com a mão pelo olavete forma as letras "W" e "P", significando "white power", "poder branco" em inglês. O gesto é utilizado em atos provocativos e violentos pelos neonazistas da Europa e pelos racistas assassinos da seita Ku Klux Klan dos EUA. Vários destes aloprados inclusive já foram presos em seus países.
Filipe Martins, assessor para assuntos internacionais do "capetão", é um dos seguidores mais raivosos do filósofo de orifícios Olavo de Carvalho, guru da famiglia Bolsonaro. O gesto dos supremacistas brancos, feito durante sessão no Senado na quarta-feira (24), foi pura provocação. Sua impunidade será um incentivo aos neonazistas nativos, ao ódio racista.
Exibido em vídeo, o sinal feito com a mão pelo olavete forma as letras "W" e "P", significando "white power", "poder branco" em inglês. O gesto é utilizado em atos provocativos e violentos pelos neonazistas da Europa e pelos racistas assassinos da seita Ku Klux Klan dos EUA. Vários destes aloprados inclusive já foram presos em seus países.