segunda-feira, 19 de abril de 2021
Eldorado do Carajás e milícias de Bolsonaro
Editorial do site Vermelho:
A passagem dos 25 anos do massacre de Eldorado de Carajás, em 17 de abril de 2021, se dá em um momento de declarado apoio, pelo governo de Jair Bolsonaro, da violência no campo. Aquela chacina no Sul do Estado do Pará demonstra a gravidade do incentivo do bolsonarismo ao uso de armas de forma indiscriminada, que chega aos conflitos agrários com o aberto intuito de impedir a organização dos trabalhadores pela democratização da posse da terra. Por trás da guerra ideológica da extrema direita contra essa luta está a armação de um cenário de desbragada violência.
A passagem dos 25 anos do massacre de Eldorado de Carajás, em 17 de abril de 2021, se dá em um momento de declarado apoio, pelo governo de Jair Bolsonaro, da violência no campo. Aquela chacina no Sul do Estado do Pará demonstra a gravidade do incentivo do bolsonarismo ao uso de armas de forma indiscriminada, que chega aos conflitos agrários com o aberto intuito de impedir a organização dos trabalhadores pela democratização da posse da terra. Por trás da guerra ideológica da extrema direita contra essa luta está a armação de um cenário de desbragada violência.
Renan Calheiros na CPI assombra Bolsonaro
Por Eduardo Maretti, na Rede Brasil Atual:
Desde a semana passada, o governo Jair Bolsonaro sofreu sucessivas derrotas políticas associadas à CPI da Covid. Começou pela determinação de criação da comissão pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), na terça-feira (13). A ordem foi ratificada pelo plenário da Corte na quarta (14). Na quinta, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), leu em plenário os nomes dos membros da CPI, de maioria oposicionista ou “independente” em relação ao Planalto. E nesta sexta (16), mais uma má notícia referente à CPI da Covid, embora relativa: a quase confirmação de que o senador Renan Calheiros (MDB-AL) será o relator e Omar Aziz (PSD-AM) presidirá a comissão.
Porta dos fundos no meio ambiente
Por Fernando Brito, em seu blog:
Será esta semana a “Cúpula do Clima”, na qual o Brasil tentará arrancar alguns milhões de dólares dos EUA com compromissos hipócritas de defesa do meio-ambiente que, todos sabem, não se realizarão.
É possível que Joe Biden, apesar das pressões de organismos civis, de lá e de cá, acabe por conceder algum pequeno crédito (literalmente) de confiança ao governo brasileiro.
Como uma esmola que se dá sabendo que aquilo nada mudará a situação do mendigo.
Paga, talvez, o ingresso de uma sessão de teatro, de um presidente devastador fazendo juras de combate ao desmatamento, que todas sabem falsas, para receber, ali pela porta dos fundos, algumas sobras dos enormes recursos que o seu colega norte-americano tem a oferecer.
É possível que Joe Biden, apesar das pressões de organismos civis, de lá e de cá, acabe por conceder algum pequeno crédito (literalmente) de confiança ao governo brasileiro.
Como uma esmola que se dá sabendo que aquilo nada mudará a situação do mendigo.
Paga, talvez, o ingresso de uma sessão de teatro, de um presidente devastador fazendo juras de combate ao desmatamento, que todas sabem falsas, para receber, ali pela porta dos fundos, algumas sobras dos enormes recursos que o seu colega norte-americano tem a oferecer.