domingo, 2 de maio de 2021

A condenação da terroristinha Sara Winter

Por Altamiro Borges

Abandonada por Jair Bolsonaro e ameaçando aderir à "delação premiada", a terroristinha Sara Winter segue na mira da Justiça. Na semana passada, ela foi condenada a pagar R$ 10 mil de indenização a antropóloga Débora Diniz, por "postagens ofensivas e conteúdo danoso à imagem da vítima".

A decisão foi proferida pelo juiz substituto Arthur Lachter, da 19ª Vara Cível de Brasília. A fascista, que já assessorou a ministra "Damares da Goiabeira", divulgou em suas redes sociais vídeos em que atribuía à antropóloga o título de "maior abortista brasileira" e a chamou de torturadora por defender que uma criança de 10 anos tivesse a gravidez resultante de estupro legalmente interrompida.

“Capitã Cloroquina” tem familiares com Covid

Por Altamiro Borges

Da trágica série "A vida é irônica e cruel". Apelidada de "Capitã Cloroquina", a médica Mayra Pinheiro parece abalada com o avanço da pandemia da Covid-19. Segundo notinha da revista Época, a direitista "teve cinco familiares afetados recentemente pela doença, incluindo uma tia que morreu da doença".

Em postagem em uma rede social, ela relatou que pai, mãe, irmã, um tio e uma tia foram contaminados com a doença há cerca de um mês. E lamentou: "Perdemos precocemente a tia Silvia para o vírus. Para meus pais e meu tio, os dias foram longos e difíceis. Hoje meu tio saiu de alta".

PF bolsonarista intima Sonia Guajajara

Por Altamiro Borges

Sob comando do fascista Jair Bolsonaro, a Polícia Federal está virando um órgão de perseguição, intimidação e repressão política. Na semana passada, a PF bolsonarista intimou para depor a líder indígena Sonia Guajajara por uma série na internet com críticas à política destrutiva do genocida.

A ação contra a dirigente da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) se deu a pedido da Funai, que a acusou de "difamar o governo" com a websérie Maracá. Lançada em 2020, ela denuncia violações de direitos dos povos indígenas no contexto da pandemia da Covid-19 – a mesma denúncia feita recentemente pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Uma das imagens que serviu de base para a PF intimar Sonia Guajajara expõe uma sombra com faixa presidencial e motosserra. Outra mostra Jair Bolsonaro com o rosto vermelho, em alusão a uma figura diabólica.

O "tiro na cabecinha" de Wilson Witzel

Por Altamiro Borges

Eleito na imbecilizante onda bolsonarista, o outsider Wilson Witzel esbanjou arrogância no comando do Rio de Janeiro. Ele parecia querer ser mais fascista do que seu criador, dançando diante dos mortos e esbravejando que daria "tiros na cabecinha" dos bandidos. O vaidoso oportunista, porém, não durou muito tempo.

Nesta sexta-feira (30), um Tribunal Especial Misto – composto por magistrados e deputados – aprovou por unanimidade o impeachment do governador. Foram dez votos a favor da cassação do mandato – um baita "tiro na cabecinha", sem dó nem piedade. O tribunal também decidiu proibir Wilson Witzel de exercer quaisquer funções públicas por cinco anos.

A estratégia do governo para sabotar a CPI

Por Bepe Damasco, em seu blog:


1) Soltar os cães hidrófobos que defendem o genocida nas redes sociais em cima dos senadores oposicionistas e independentes que compõem a comissão, a fim de intimidá-los.

2) Recorrer ao STF sistematicamente, mesmo sabendo que dará com os burros n’água, a exemplo da tentativa de impedir que o senador Renan Calheiros assumisse a relatoria. A ideia é ganhar tempo e cavar algumas manchetes na mídia.

3) Desviar o foco das investigações para governadores e prefeitos, disparando falsas acusações acerca de desvios de recursos federais. Não que irregularidades deste tipo não tenham ocorrido, mas elas estão longe, muito longe, de terem papel central na “carnificina humanitária”, que é como o jornal francês Le Monde se refere à tragédia brasileira.

CPI vai custar muito para Bolsonaro

Por Fernando Brito, em seu blog:

A Folha deu manchete a declarações do senador Ciro Nogueira (PP-PI) a banqueiros, num encontro com banqueiros e outros empresários, em São Paulo, de que ” a CPI da Covid não vai dar em nada para o presidente Jair Bolsonaro“, como informa Mônica Bergamo.

Se ele se refere a impeachment, tem razão, porque o banditismo que se formou na Câmara sob o comando do truculento Arthur Lira, bloqueará todo e qualquer processo de impedimento do atual presidente, ainda que a pandemia alcance aqui níveis indianos.

Mas, política e eleitoralmente não só “vai dar” como “já está dando” e em muito.

As sanções norte-americanas à Rússia

Por José Luís Fiori, no site A terra é redonda:


Veto americano ao gasoduto do Báltico: imperativo geopolítico e concorrência capitalista.

Segundo Halford Mackinder, “quem controla o ‘coração do mundo’ comanda a ‘ilha do mundo’, e quem controla a ‘ilha do mundo’ comanda o mundo”. A ‘ilha do mundo’ seria o continente eurasiano, e seu coração estaria situado – mais ou menos – entre o mar Báltico e o Mar Negro, e entre Berlim e Moscou.
(J. L. Fiori. A geopolítica anglo-americana. In: História, Estratégia e Desenvolvimento. Petrópolis: Vozes, 2014, p. 141).

Uma injustiça contra Paulo Guedes

Por Eric Nepomuceno, no site Brasil-247:


Paulo Guedes, o ex-funcionário de Augusto Pinochet que tem no currículo brasileiro um e apenas um destaque – sua bem sucedida atuação como especulador no mercado financeiro – disse que os que o acusam por ter dito que qualquer filho de porteiro com zero no vestibular entra em universidade estão querendo “criar um monstro” às custas do Estado.

Uma injustiça, disse ele.

E concordo plenamente, apesar de ter dado prova inconteste de sua ignorância radical: há, sim, nota mínima para ser aprovado em vestibular.

O sindicalismo que investe na inovação

Por Clemente Ganz Lúcio

Cresce a sensação e se expande a consciência entre dirigentes, militantes e assessores sindicais de que há necessidade de o sindicalismo promover profundas mudanças, no Brasil e no mundo. Essa percepção, algumas vezes vem acompanhada de certo imobilismo decorrente da complexidade dos fenômenos em curso, da extensão dos ataques recebidos e da perplexidade diante da agenda regressiva em termos de direitos, proteção social e laboral. Há múltiplos processos disruptivos na base do sistema produtivo, nas relações sociais de produção e na propriedade do capital. A dominância da lógica financeira sobre as formas de geração de riqueza e renda, sobre o papel do Estado, sobre o sentido da liberdade, da igualdade e da solidariedade impactam todos os acordos e contratos sociais realizados nas últimas décadas, em especial no pós-Segunda Guerra.