Por Altamiro Borges
E ainda tem gente que acredita em uma "trégua" com Jair Bolsonaro. Não haverá paz ou conciliação com o fascista. Ou ele sofre impeachment ou infernizará o país até as eleições de outubro de 2022, sempre orquestrando golpes e arruaças. Como ele mesmo confessou em entrevista ao Canal Rural, "a corda não está arrebentando. Já arrebentou”.
O "capetão" seguirá apostando na radicalização política – até para manter seu gado unido. Ele insuflará suas milícias e até motins nas PMs. O site Metrópoles confirmou na terça-feira (24) que "Bolsonaro irá para a Avenida Paulista no 7 de setembro. O plano é que esteja às 15h num carro de som, com o objetivo de atrair público". Ele joga no tudo ou nada! Para ele, a corda já arrebentou! Não tem recuo!
quarta-feira, 25 de agosto de 2021
A República aos pés de seus subordinados
9° Fórum Nacional de Governadores, no Palácio do Buriti Foto: Renato Alves/Agência Brasília |
“Sem consenso em torno da divulgação de uma nota contra as ameaças feitas por Jair Bolsonaro à democracia, governadores de 24 Estados e do Distrito Federal decidiram ontem propor ao presidente e a outros chefes de Poderes uma espécie de reunião de pacificação e de normalização institucional do País” (O Estado de S. Paulo, 24/08/2021)
A república vive sua maior crise desde o final da ditadura de 1964. Para muitos analistas o desassossego tem nome e sobrenome: Jair Messias Bolsonaro. Seria simples e prático reduzir assim o desafio, mas estaríamos simplesmente tomando a aparência pela realidade, pois o problema tem outra identidade, e por isso mesmo é mais grave: as forças armadas brasileiras, responsáveis pelos graves momentos de desestabilização democrático-institucional que caracterizam a história republicana.