quinta-feira, 26 de agosto de 2021

Policiais processam Trump, guru de Bolsonaro

Por Altamiro Borges

A agência de notícias Reuters informa que "sete policiais do Capitólio dos Estados Unidos processaram nesta quinta-feira (26) o ex-presidente Donald Trump, alegando que ele conspirou com grupos de extrema-direita para provocar o ataque de 6 de janeiro contra o Congresso, que deixou cinco mortos".

No processo, "os policiais alegam que o ataque foi a culminação de meses de retórica de Trump, que eles dizem que sabia do potencial de violência e que a incentivou ativamente na esperança de interromper a certificação da vitória eleitoral do presidente Joe Biden".

O impeachment de Bolsonaro na TV Record

Por Altamiro Borges

Nem a TV Record, do bispo bolsonarista de ocasião Edir Macedo, consegue mais esconder a crescente irritação popular com o atual desgoverno. No telejornal da emissora no Rio Grande do Sul, uma mulher pediu ao vivo o impeachment do "capetão" Jair Bolsonaro após ser questionada num posto sobre o preço dos combustíveis.

"O que está achando do preço da gasolina?", perguntou a repórter. "Está cara, graças ao Bolsonaro", respondeu a cliente. "E o que faz nesse momento? Enche o tanque igual?", insistiu a jornalista. "Faz o impeachment do Bolsonaro", disparou a motorista. Sem graça, a assalariada da tevê governista agradeceu à entrevistada e sugeriu que “a solução nesse momento é andar de bicicleta”.

O motim que não deu certo

Por Moisés Mendes, no Diário do Centro do Mundo:


Quem não quiser prestar atenção no que acontece na Bolívia (o golpe é um bicho vivo e ainda se mexe) não entenderá o que pode acontecer no Brasil.

O cenário que Bolsonaro prepara aqui é o mesmo que foi preparado para o golpe que acabou derrubando Evo Morales em novembro de 2019.

Não há no mundo, na História recente, nada parecido com o golpe boliviano. Antes de acionar os militares, o golpismo mobilizou as polícias, sem liderança forte, sem comando e sem organização.

Bolsonaro se convenceu de que não pode contar com as Forças Armadas e aposta tudo numa confusão em que os protagonistas sejam as PMs.

É a tática dos motins.

Foi assim em outubro de 2019 na Bolívia.

O fantasma da insubordinação das PMs

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:


A politização da Polícia Militar tem vários capítulos prévios.

O mais trágico e simbólico foi quando o sanguinário Secretário de Segurança de São Paulo, Saulo de Castro Abreu, liberou a PM para os massacres do que ficou conhecido como os crimes de maio de 2006.

Havia até então, no governo Alckmin, um equilíbrio precário entre Saulo, o Secretário de Administração Previdenciária, o excepcional Natasha Furukawa, e o Secretário da Justiça.

O PSDB caminhava inapelavelmente para a direita selvagem. O próprio Alckmin estimulava a violência da PM, para desespero dos oficiais mais preparados, que tentavam reprimir os abusos.

De um deles, ouvi na época: quando o comandante maior (no caso, o governador) estimula a violência, não tem como segurarmos os policiais na ponta.

Ou tira os jabutis ou deixa caducar

Por João Guilherme Vargas Netto


Esta tem sido a pregação dos dirigentes sindicais aos senadores sobre a MP 1.045 em suas reuniões com bancadas, líderes e com o presidente do Senado.

Como todos sabem a MP 1.045 (original) determinava apenas a continuação da possibilidade da suspensão do contrato de trabalho e da redução proporcional de jornada e de salário (negociadas). Mas o clima “posto Ipiranga” na Câmara recheou-a com quase uma centena de jabutis, cujo bando configurou uma nova e radical deforma trabalhista.

Brasil segue acossado pelos militares

Por Jeferson Miola, em seu blog:

Avante brasileiros de pé
Unidos pela liberdade
Marchemos todos juntos de pé
Com a bandeira que prega a igualdade

Avante brasileiros de pé
Unidos pela liberdade
Marchemos todos juntos de pé
Com a bandeira que prega a liberdade

Protesta contra o tirano
Se recusa a traição
Que um povo só é bem grande
Se for livre como a Nação

Avante brasileiros de pé
Unidos pela liberdade
Marchemos todos juntos de pé
Com a bandeira que prega a liberdade

Hino da Legalidade, letra de Lara de Lemos e Demósthenes Gonzalez e música de Paulo César Pereio.

Bolsonaro e o “legado da nossa miséria”

Editorial do site Vermelho:

O crescimento da pobreza no País, anunciado nesta quarta-feira (25), é um dos efeitos mais devastadores da presidência de Jair Bolsonaro. Ao fim dos dois anos iniciais de seu governo, a parcela de população pobre saltou de 25,2% para 29,5%, conforme estudo do economista e pesquisador Daniel Duque, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre).