segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

Moro produziu prova para ser preso

Charge: Laerte
Por Jeferson Miola, em seu blog:

Sérgio Moro, o juiz-ladrão, agora é um bandido confesso.

Ao confessar que a Lava Jato “combateu o PT na história de uma maneira muito mais efetiva, muito mais eficaz”, ele assumiu a autoria do crime de desvio de finalidade do cargo público para perpetrar aquele que ficou conhecido como o maior esquema de corrupção judicial do mundo.

O que ainda é preciso para que ele e seus comparsas da gangue de Curitiba sejam processados, condenados e presos?

Até agora Moro vem se safando de acertar contas com a polícia e com a justiça com o argumento hipócrita de que as provas da Operação Spoofing não seriam válidas para incriminá-lo, apesar de terem sido atestadas como autênticas pela Polícia Federal.

Não será fácil, mas o ano começa bem melhor

Charge: Aroeira
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:


Não acho que 2022 vai ser fácil, muito pelo contrário.

Da eleição presidencial dependerá se vamos para o fundo do poço ou para a reconstrução do país.

E embora o favoritismo de Lula favoreça a segunda hipótese, é provável que na campanha tenhamos uma guerra ainda mais suja que em 2018 e violências de toda ordem.

Há quem acredite que Bolsonaro não entregará a rapadura recaindo para valer no golpismo a que nunca renunciou quando for derrotado.

O ano novo e decisivo não será fácil mas é olhando para o início e o curso do ano que se encerrou que podemos fazer comparações mais ou menos realistas.

Lava-Jato, corrupção e a luta de classes

Charge: Jota Camelo
Por Jair de Souza


As recentes revelações feitas pelo jornal Folha de S. Paulo sobre a participação do doleiro Alberto Youssef, envolvido em enormes golpes e falcatruas, no financiamento da campanha eleitoral de Álvaro Dias, prócer da Operação Lava-Jato e principal mentor político do ex-juiz suspeito Sérgio Moro, vem apenas confirmar aquilo que já era bem sabido por todos os que se dedicam a estudar nossa história política com certo nível de isenção e seriedade. Ou seja, o papo furado do combate à corrupção foi sempre um pretexto utilizado pelos grandes corruptos para eliminar da cena política a qualquer pessoa ou força política que pudesse pôr em perigo o sacrossanto desejo que as classes dominantes nutrem de usar e abusar das estruturas do Estado em seu único e exclusivo benefício.