quinta-feira, 13 de janeiro de 2022
Mídia sai em defesa da 'deforma' trabalhista
Desde a manifestação pública do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva elogiando a revogação de diversas medidas da reforma trabalhista da Espanha, implementada em 2012, a mídia tradicional e figuras do meio político reagem contra uma possível reversão de parte das medidas que alteraram a legislação trabalhista em 2017.
“É importante que os brasileiros acompanhem de perto o que está acontecendo na reforma trabalhista da Espanha, onde o presidente Pedro Sánchez está trabalhando para recuperar direitos dos trabalhadores”, tuitou Lula, que recebeu os cumprimentos do presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, em postagem na qual afirmou que as novas mudanças são “um exemplo de que, com diálogo e acordos, podemos construir um país mais justo e solidário”.
Revogar a reforma trabalhista no Brasil
Charge: Duke |
Com o avanço do neoliberalismo, o ataque aos direitos dos trabalhadores aconteceu em todo o mundo. As chamadas reformas trabalhistas foram aprovadas em um grande número de países sob a justificativa de que criariam mais empregos e permitiriam o desenvolvimento da economia.
Passados alguns anos, isso não aconteceu em nenhum país. Ao contrário, gerou desemprego, precarização do trabalho, baixos salários e o boom da economia não veio.
Na Espanha, o ano de 2022 começou com uma nova legislação, revogando os efeitos nocivos da reforma trabalhista de 2012, que deixou uma taxa de desemprego de 14,5%. Um dos objetivos é acabar com as abusivas contratações temporárias, responsáveis por mais de um quarto das ocupações naquele país, acabando com as contratações por obra ou serviço. A ideia é dar mais segurança aos trabalhadores e à economia.