terça-feira, 10 de maio de 2022

Bolsonaro trabalha pouco e mente muito

Charge: Pxeira
Por Altamiro Borges


Pesquisa coordenada pelo cientista político Dalson Figueiredo, da Universidade Federal de Pernambuco, concluiu que o presidente Jair Bolsonaro é realmente um vagabundo – como afirmou uma corajosa ex-apoiadora em pleno chiqueiro diante do Palácio da Alvorada. Segundo o levantamento, o tempo diário de trabalho do neofascista neste ano caiu para 3,6 horas diárias.

De acordo com reportagem do site UOL, a pesquisa demonstra que “quando assumiu o Planalto, em 2019, Bolsonaro trabalhava em média 5,6 horas todos os dias. Em 2020, ano em que a pandemia da Covid-19 chegou ao Brasil, as horas úteis do presidente tiveram queda de 16%, passando a ser 4,7 por dia. No ano passado, a média tornou a cair e ficou em 4,3 horas trabalhadas”. Já nos primeiros quatro meses deste ano, ela despencou para 3,6 horas diárias.

Caoa fecha fábrica de veículos em Jacareí

Foto: Divulgação na Internet
Por Altamiro Borges


A política econômica imposta pelo abutre financeiro Paulo “Offshore” Guedes, o “Posto Ipiranga” de Jair Bolsonaro, está destruindo a nação brasileira, gerando desinvestimento, falências e desemprego. Na semana passada, mais uma multinacional anunciou o fim das suas atividades no Brasil. A empresa chinesa Caoa Chery encerrará a produção de veículos na sua fábrica em Jacareí, no interior de São Paulo. A decisão, que pegou de surpresa a direção do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, deve resultar na demissão de 485 trabalhadores.

Bolsonaro e Petrobras: mais dúvidas

Charge: Cacinho
Por Paulo Kliass, no site Vermelho:


Bolsonaro tem uma impressionante capacidade de sempre surpreender a quem quer que busque acompanhar a cena política e econômica de nosso País. Para alguns analistas, ele faz apenas um jogo de cena para manter unidos e raivosos seus seguidores mais fanáticos da extrema direita. Esse seria o sentido de manter sempre na pauta política suas tiradas a respeito de temas polêmicos e retrógrados, com os quais não consegue ampliar politicamente sua base e que podem prejudicá-lo em épocas pré-eleitorais, como essa dos meses que vivemos atualmente.

Golpe militar em câmera lenta

Charge: Mau
Por Jeferson Miola, em seu blog:

Em fevereiro de 1962 o cientista político Wanderley Guilherme dos Santos [1935-2019] escreveu o ensaio Quem dará o golpe no Brasil?.

Wanderley partia do pressuposto de que o fracasso da tentativa de golpe militar para impedir a posse de João Goulart, em 25 de agosto de 1961, após a renúncia de Jânio Quadros, não encerrava o movimento golpista, e tampouco desencorajaria o ímpeto golpista.

O texto de Wanderley mostrou-se premonitório: dois anos depois, em 31 de março de 1964, Jango foi derrubado e se iniciou a ditadura sanguinária que durou 21 anos, até 1985.

Nas circunstâncias do Brasil de 2022, a pergunta já não é sobre “quem dará o golpe?”, mas “como será o golpe?”. Como disse Eduardo Bolsonaro [27/5/2020], “o problema não é mais se, mas quando haverá uma ruptura”.

Os militares e o distúrbio de personalidade

Charge do jornal El País
Por Manuel Domingos Neto

O mal vem de quando o Príncipe herdeiro contratou mercenários estrangeiros para defender a coroa para si.

O nobre disse que seu propósito era patriótico e compôs (reza a lenda) hino bonito pedindo ao povo que vertesse sangue por ele: “ou ficar a pátria livre ou morrer pelo Brasil”.

Sendo o regime escravocrata, as fileiras nasceram no dilema: defender o patrimônio territorial da Coroa ou preservar a ordem social tenebrosa que a sustentava. Toparam a dupla missão e, com o tempo, assumiram outras.

Micheque Bolsonaro comete crimes eleitorais

Charge:  Dassilva
Por Altamiro Borges


Apesar dos ataques crescentes do “capetão” e dos seus generais golpistas, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) segue muito benevolente com os crimes praticados pelos ocupantes do poder. Neste domingo (9), na comemoração do Dia das Mães, a primeira-dama Michele Bolsonaro – a badalada “Micheque” – usou ilegalmente a rede nacional de rádio e televisão.

Oportunisticamente, ela pegou carona em um pronunciamento oficial da ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Cristiane Rodrigues Brito. Na maior caradura, ela elogiou as políticas públicas para as mulheres do seu comparsa – baita demagogia para um governo culpado pelo genocídio na pandemia da Covid-19 que enlutou milhares de mães, filhas e netas.