quarta-feira, 15 de junho de 2022

Bruno e Dom eram alvos da política de terror

Ilustração: CrisVector
Por Jeferson Miola, em seu blog:


Bruno Pereira e Dom Philips foram vítimas das estruturas econômicas criminosas que se expandiram e se infiltraram livremente sob os auspícios do governo militar do Bolsonaro.

O macabro assassinato deles é consequência lógica das escolhas do governo dos generais, que haverão de ser responsabilizados nos tribunais nacionais e internacionais por mais um crime pavoroso contra a humanidade.

Bruno e Dom eram entraves ao genocídio dos povos originários e à devastação das florestas e territórios indígenas, onde florescem com fecunda facilidade a pesca e a caça ilegal, o narcotráfico, o garimpo, a mineração, a pistolagem e o desmatamento.

Em razão disso, Bruno e Dom viraram alvos que algum dia, mais cedo ou mais tarde, deveriam ser exterminados. E este dia finalmente chegou, em 5 de junho, na Terra Indígena do Vale do Javari.

O desenvolvimentismo de Petro na Colômbia

Comitê Presidente Petro e Vicepresidenta Francia - Villavicencio

Por Leonardo Wexell Severo, ComunicaSul, de Bogotá:

“O Estado exercerá suas funções de liderança para promover um processo de industrialização democrático e responsável, capaz de gerar capacidades para aumentar a produtividade, o emprego, a renda e as cadeias produtivas necessárias para uma transição social e ecológica que estimule a produção de e para a vida”.

O compromisso desenvolvimentista é prioridade no programa de Gustavo Petro e Francia Márquez, candidatos da coalizão oposicionista Pacto Histórico à presidência e à vice-presidência da Colômbia, que lideram até mesmo as “pesquisas” de opinião de voto - tradicionalmente manipuladas pelos monopólios de mídia e pelo governo - para o segundo turno das eleições do próximo domingo (19).