quinta-feira, 21 de julho de 2022

Diplomatas rejeitam golpismo de Bolsonaro

Charge: Toni
Por Altamiro Borges


O “capetão” Jair Bolsonaro conseguiu unir todo mundo contra ele após a circo montado diante de uns 40 embaixadores no Palácio da Alvorada. Foi um baita tiro no pé! Nesta quarta-feira (20), a Associação dos Diplomatas Brasileiros (ADB) se somou a outras dezenas de entidades e personalidades para manifestar sua “plena confiança” nas urnas eletrônicas.

“A ADB reitera sua plena confiança na justiça eleitoral brasileira e no sistema eletrônico de votação do país. Por décadas, os diplomatas brasileiros têm atuado em apoio às autoridades eleitorais do País para a organização e a realização das eleições presidenciais... A diplomacia brasileira testemunhou sempre elevados padrões de confiabilidade que se tornaram referência internacional”, afirma a nota assinada pela presidenta da entidade, embaixadora Maria Celina Azevedo.

Lula volta a criticar teto de gastos

Recife, 21/7/22. Foto: Ricardo Stuckert
Por Mariana Mainenti, no site Vermelho:

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que já afirmou que não haverá teto de gastos em um governo Lula-Alckmin, voltou a criticar, nesta quinta-feira (21), a medida instituída a partir da Emenda Constitucional nº 95, aprovada pelo Congresso em 2016 limitando o crescimento das despesas do governo por 20 anos aos mesmos valores gastos no ano anterior, corrigidos pela inflação. Enquanto isso, o governo Bolsonaro prepara um corte de despesas da ordem de R$ 5 bilhões.

Vitória no 1° turno exige alianças e ruas

Por Fernando Brito, em seu blog:

O diretor da Quaest, Felipe Nunes, divulgou à noite, no Twitter, um comparativo das vantagens que, em suas pesquisas, Lula tem sobre Jair Bolsonaro nos quatro maiores colégios eleitorais do Brasil: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia. Somados, eles representam 48% do eleitorado brasileiros e os resultados confirmam a vantagem do ex-presidente, ainda folgada mas muito menor que, a esta altura, deveria estar para dar tranquilidade à superação deste período de trevas em que estamos.

Há legalistas no Alto Comando do Exército?

Charge: Janete
Por Jeferson Miola, em seu blog:


O colunista do grupo Globo Valdo Cruz noticiou que generais do Alto Comando do Exército supostamente “insatisfeitos com o [general] ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, entraram em contato com ministros do STF para informar que não endossam as tentativas de desacreditar as urnas eletrônicas” [20/7].

O jornalista deduz, a partir dessa versão plantada, que “o presidente da República pode acabar ficando isolado em sua estratégia política, restando a ele se apoiar no restrito grupo de apoiadores de primeira hora e nos militares da reserva que levou para dentro do governo”.

Ora, é sabido que o governo Bolsonaro, que é um governo militar dirigido pelas cúpulas militares, está colonizado por milhares de militares que se lambuzam nos mais altos cargos da Administração federal. E militares da ativa, não somente da reserva, como sugere a notícia.

Bolsonaro quer o caos para facilitar o golpe

Charge: Guto Respi
Por Vanessa Grazziotin, no jornal Brasil de Fato:

Que o atual presidente da República é uma pessoa desqualificada para o cargo que exerce já ficou claro nesses quase quatro anos de mandato. Que ele ficou 27 anos como deputado e aprovou apenas dois projetos de lei também é de domínio público, assim como a população sabe que ele foi um péssimo militar, expulso do Exército por tentativas golpistas.

Agora, o que precisamos mostrar para as pessoas, é que Bolsonaro quer criar um clima de caos e medo para desestabilizar o processo eleitoral e ameaçar a democracia. Sua tática golpista inclui campanha sistemática contra as urnas eletrônicas, ataques aos demais poderes, especialmente ao Tribunal Superior Eleitora (TSE) que comanda as eleições nacionais, discurso de ódio contra tudo que seja diferente de sua mentalidade doentia e incentivo explícito e subliminar à violência. Isso já gerou ataques terroristas a eventos de campanha de seu adversário, assassinatos e agressões diárias.

Editorial bolsonarista do jornal O Globo

Charge: Duke
Por João Guilherme Vargas Netto


Sob um disfarce temerário o editorial do Globo do último domingo, dia 17, destila o veneno bolsonarista ao afirmar que a deforma trabalhista “deu certo” porque criou 4,8 milhões de empregos formais desde 2018 até maio do ano corrente e garante que os empregos foram criados porque a deforma “quebrou a rigidez histórica da CLT”.

É ou não é o endosso da tese de Bolsonaro mil vezes repetida nos três anos e meio do seu mandato dentro daquele período, de que o trabalhador tem que escolher entre direito e emprego?

Bolsonaro anuncia o golpe ao mundo

Charge: Aziz
Da Comissão Arns

Na segunda-feira passada, 18 de julho, Jair Bolsonaro deu um passo adiante na montagem golpista que anunciou quatro anos atrás. Teve o desplante de encenar para cerca de quarenta embaixadores convocados ao Palácio da Alvorada o costumeiro show de mentiras a respeito do sistema brasileiro de votação e da brava conduta assumida por ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no intuito de garantir o seu pleno funcionamento. O objetivo do presidente era nítido: preparar o ambiente internacional para a manobra de negar o reconhecimento dos resultados da eleição de outubro, os quais, de acordo com as pesquisas de intenção de voto, tendem a desfavorecê-lo.

Bolsonaro e o discurso do golpe

Charge: Nando Motta
Por Francisco Teixeira, no site Brasil-247:


Não sei se o Golpe virá no dia 31/07, no 7 de Setembro, no dia das Eleições ou na Posse do vencedor, que seguramente não será o B.

Mas, sei que B. desmoraliza o sistema eleitoral, ameaça a Constituição Federal, as regras eleitorais, suja o jogo democrático, a República, o bom nome da Nação.

Além disso é diretamente responsável por açular a violência contra oponentes políticos, organizar milícias, propor grupos de extermínio, práticas genocidas contra as populações originárias, se abster perante a premência da pandemia, ocultar e malversar dados da gestão danosa da coisa pública em tempos de emergência sanitária.

Tudo isso sabemos todos. E mais e mais atos de falta de decoro no exercício do cargo.

A quantas anda o jornalismo econômico

Charge: Payam Boromand
Por César Locatelli

A entrevista do jornalista de economia José Paulo Kupfer, ao canal do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, tratou da assimetria de espaço, em favor do pensamento econômico conservador, nos meios de comunicação hegemônicos, da tensão entre dono do jornal e jornalistas e outras experiências de sua fecunda carreira de 55 anos.

“Sempre prestei atenção na falta de diversidade das visões econômicas reportadas pelo jornalismo econômico brasileiro”, afirmou Kupfer logo no início de sua entrevista ao Canal do Barão. E complementou: “A cobertura econômica, de política econômica, é muito desequilibrada, ela é enviesada para o lado de uma visão mais liberal da economia”.