sexta-feira, 30 de setembro de 2022

A hora decisiva

Fortaleza, 30/9/22. Foto: Ricardo Stuckert
Por Roberto Amaral, em seu blog:


Ao que tudo indica, a ansiada eleição de Lula é já um fato inafastável. A dúvida é se ela se dará no segundo turno, ou já no primeiro. Enquanto o ex-presidente cresce na aceitação eleitoral, segundo a unanimidade das pesquisas, seu adversário dá sinais de estagnação, e mesmo de pequeno recuo. Os que observam o processo político-eleitoral concluem que o capitão terá alcançado seu teto; e, nele estacionado, irremediavelmente perderá na eventualidade de um segundo turno, por larga diferença. E tende a perder no primeiro, o que é a melhor alternativa para o país, ainda que se dê por margem estreita. É nesta alternativa que devemos apostar todas as fichas. No que valem as análises e as previsões dos especialistas, a distância entre haver ou não segundo turno está na chamada margem de erro dos tantos institutos de pesquisa, ou seja, algo próximo de 2%, indicando que Lula pode vencer com 51/52% do total dos votos; diferença que se consolida na medida em que cresce o apoio que vem conquistando junto ao eleitorado de centro e centro-direita (rótulo que abriga os ditos liberais e a moribunda socialdemocracia paulista, além de setores empresariais assustados), antes infenso à sua candidatura.

Bom domingo!

Charge: Aroeira
Por João Guilherme Vargas Netto

Esta semana o texto é curto porque as expectativas são enormes.

Para o ativista convencido da necessidade de vitória de Lula no primeiro turno e empenhado em conseguir mais eleitores para esse voto útil e, mesmo para o eleitor que apenas prepara seu voto, recomendo a atenção à chapa completa a ser digitada no dia 2, valorizando também os candidatos aos Legislativos e para os governos estaduais.

Como não haverá a possibilidade de levar o celular para a cabine de votação será preciso memorizar os números da chapa escolhida ou se garantir com a tradicional “colinha”.

Agora precisam de Lula para tirar o monstro

Salvador, 30/9/22. Foto: Ricardo Stuckert
Por Jair de Souza


Os três primeiros lustros do século XXI foram tenebrosos para nossas classes dominantes. É bem verdade que nossos latifundiários, nossos banqueiros, nossos grandes industriais e nossa alta classe média nunca tinham ganhado tanto dinheiro como nesse período. Mas, havia algo terrível que eles não podiam tolerar.

Pela primeira vez em nossa história, o país estava sendo governado por alguém que se empenhava para que pelo menos uma parcela da riqueza gerada pela nação fosse destinada a atender as necessidades das maiorias trabalhadoras. E foi esta a motivação principal para gerar um pandemônio e instigar o ódio de muita gente na busca para pôr fim àquele estado de coisas.