Sindicalismo reforça cerco ao assédio eleitoral

Da Agência Sindical:


Patrões, especialmente no Sul, fazem verdadeira campanha pró-Bolsonaro e contra Lula nos locais de trabalho. A primeira denunciada foi na empresa Stara, no Rio Grande do Sul.

A atitude patronal, antissindical e contra a legislação eleitoral, alertou o sindicalismo. O movimento procurou o Ministério Público do Trabalho e outros órgãos públicos pra que atuem contra o assédio.

O assunto chegou à grande mídia. O Jornal Nacional da quarta (12) veiculou reportagem acerca do tema. Os órgãos do Estado foram firmes em denunciar o crime de assédio e isso encorajou as denúncias anônimas, que já passam de 200 casos.

Bolsonaro fala para sua bolha na Band

Charge: Genildo
Por André Cintra, Murilo da Silva e Priscila Lobregatte, no site Vermelho:

O segundo turno das eleições 2022 chegou à metade com o mais esperado confronto entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o atual mandatário, Jair Bolsonaro (PL). Na noite deste domingo (16), os dois presidenciáveis estiveram frente a frente em debate promovido por um pool de veículos da grande mídia nos estúdios da Band.

Se Bolsonaro teve mais menções nas redes sociais ao longo dos três blocos do encontro – conforme levantamento da Quaest Consultoria –, Lula foi apontado em pesquisas qualitativas como o candidato mais convincente nos confrontos. O petista se saiu melhor especialmente em temas como o enfrentamento à pandemia de Covid-19 e o combate à pobreza.

Um olho no peixe, outro no gato!

Foto: Ricardo Stuckert
Por Paulo Nogueira Batista Jr.

A arca de Noé do Lula é uma beleza, leitor. Tem sido merecidamente elogiada. Trata-se de uma construção brilhante e bem brasileira. O brasileiro é, entre muitas outras coisas, um eclético e um pragmático. E o nosso Noé, o ex-presidente Lula, é um brasileiro até a medula. E está é, aliás, uma das razões da sua preeminência na política brasileira desde os anos 1970. Qualquer que seja o resultado desta eleição, Lula já se tornou, pelo muito que fez, pelo muito que sofreu, pela maneira como resistiu a uma perseguição implacável, uma figura lendária, uma verdadeira lenda brasileira.

Ultradireita avança na Itália e Suécia

Charge: Nardi/Voxeurop
Por Altamiro Borges

O crescimento da extrema-direita é um fenômeno mundial – não assusta somente no Brasil. Ele tem relação direta com a crise crônica do capitalismo, que aguça as deformações do sistema e evidencia as limitações das próprias instituições, entre outros fatores de risco. Na semana passada, mais dois países sentiram os perigos desse retrocesso – Itália e Suécia.

Na sexta-feira (14), a Itália elegeu um político homofóbico para chefiar a Câmara dos Deputados e um fã confesso do assassino Benito Mussolini para presidir o Senado. A escolha dos dois ultradireitistas sinaliza que o governo da neofascista Giorgia Meloni não terá nada de moderado – como a mídia monopolista vinha bravateando.