domingo, 8 de janeiro de 2023

Movimentos sociais repudiam golpismo

Reprodução do facebook de Mídia Ninja
Enviado por Marcelo Fragoso


As organizações sindicais e populares que integram as Frentes Brasil Popular, a Frente Povo Sem Medo, o Fórum das Centrais Sindicais, a Coalizão Negra Por Direitos e a Convergência Negra, reunidas em defesa do Estado Democrático de Direito vêm a público para:

a. Registrar o mais veemente repúdio aos atos de vandalismo e criminosos praticados no dia de hoje em Brasília, que atentam contra a democracia e depredaram a sede dos três poderes da República. Adotamos estado de mobilização e vigilância permanente em defesa da democracia, do governo legitimamente eleito, contra o golpismo e pela punição dos responsáveis pelos ataques às instituições.

Comissão Arns exige punição dos terroristas

Reprodução de fotos do facebook de Gleisi Hoffmann
Da Comissão Arns


A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos D. Paulo Evaristo Arns – Comissão Arns vem a público manifestar o seu total repúdio aos atos de violência que atentaram contra o Estado Democrático de Direito, neste domingo (8/1) no Distrito Federal. A invasão e depredação dos prédios que abrigam os poderes da República é inaceitável, representando uma tentativa de abolir pela violência o regime democrático, o que é crime, tipificado pelo artigo 359-L do Código Penal.

Impossível aceitar que se busque, pela via da força, do caos, do desacato às autoridades e às leis, obstruir a soberania popular expressa pelo resultado democrático das urnas em 2022.

Hang abandona golpistas e corteja Lula

Charge: Laerte
Por Ivan Longo, na revista Fórum:

O empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, divulgou através de sua assessoria de imprensa, nesta sexta-feira (6), uma nota em que tenta se dissociar dos atos golpistas promovidos por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) e que chega a cortejar o novo presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Considerado um ícone do bolsonarismo, o "Véio da Havan", como é conhecido, está banido das redes sociais por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele é investigado no inquérito dos atos antidemocráticos por, inúmeras vezes, ter incentivado ações golpistas em prol de Jair Bolsonaro. Contumaz divulgador de fake news, o empresário, com a guinada, aparenta estar tentando evitar a prisão em meio à investida do STF contra bolsonaristas que insistem em ações contra o Estado Democrático de Direito.

Governo Lula-3 e a pauta dos trabalhadores

Por Nivaldo Santana, no site Vermelho:


No dia 7 de abril de 2022 foi realizada a nova Conferência da Classe Trabalhadora (Conclat-2022), convocada por nove centrais sindicais. A Conclat aprovou a Pauta da Classe Trabalhadora ancorada em quatro pontos: emprego, direitos, democracia e vida.

Em um representativo ato político, o Fórum das Centrais Sindicais entregou a Pauta da Conclat aos pré-candidatos Lula e Alckmin. Os dirigentes sindicais enfatizaram, na ocasião, a necessidade de revogar os marcos regressivos da legislação trabalhista e previdenciária.

Três prioridades dessa Agenda foram encaminhadas antes mesmo da posse dos eleitos. Com a aprovação da PEC da Transição, ficaram assegurados o pagamento do Bolsa Família de 600 reais, o aumento real do salário mínimo e o fim do teto de gastos.

Reconstrução se faz com mobilização

Foto: José Cruz/Agência Brasil
Por Frei Betto, em seu site:


A vitória eleitoral de Lula sinaliza a derrota das forças destrutivas que se apoderaram da administração federal nos últimos quatro anos. Não sei se o lema do novo governo – “União e Reconstrução” – se transformará em fato. União nacional não é tarefa fácil.

A cultura bolsonarista, impregnada de ódio, contaminou inúmeras pessoas que se somaram aos 58 milhões de votos recebidos por Bolsonaro no segundo turno. E não há possibilidade de união nacional nessa sociedade injustamente marcada por gritante desigualdade social.

Contudo, reconstrução é viável. Lula tem plena consciência do que precisa ser feito. Seus discursos de posse expressam o caráter deste terceiro mandato, onde se destacam três prioridades: combater a fome e a insegurança alimentar; reduzir a desigualdade social; proteger nossos biomas e fortalecer as políticas socioambientais.