sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

Advogado pró-arma é baleado pela própria arma

Por Altamiro Borges

A vida é irônica e cruel. Na segunda-feira passada (16), o advogado Leandro Mathias Novaes, militante ativo do movimento pró-armas, foi atingido por um disparo de sua própria arma de fogo ao acompanhar a sua mãe num exame de ressonância magnética em um laboratório na região dos Jardins, bairro nobre de São Paulo. Quando a máquina foi acionada, seu magnetismo fez o revólver disparar. O tiro perfurou a região abdominal do belicista, que foi socorrido no próprio Laboratório Cura e levado para o Hospital São Luiz em estado grave.

Parlamento Europeu repudia Bolsonaro

Charge: Aroeira
Por Altamiro Borges


O cerco mundial contra o fascista Jair Bolsonaro – que já era considerado um pária internacional – vai se fechando. Nesta quinta-feira (19), o Parlamento Europeu aprovou, por ampla maioria, uma resolução condenando os ataques golpistas contra a democracia brasileira e culpando o ex-presidente pelo clima de instabilidade e violência no país.

“Chancelado por 319 deputados, o texto não tem o poder de lei, mas amplia o isolamento de Bolsonaro e cria um constrangimento político sobre qualquer membro da Europa que possa avaliar acolhê-lo. Foram 46 votos contrários e 74 abstenções. Para observadores estrangeiros, a decisão ainda é uma primeira iniciativa para lidar com o que muitos chamam de ‘internacionalização’ da extrema direita e sua capacidade de minar a democracia”, relata Jamil Chade.

O fujão Bolsonaro adia retorno dos EUA

Charge: Desenholadino
Por Altamiro Borges


O site Metrópoles informa que “o ex-presidente Jair Bolsonaro decidiu estender sua permanência em Orlando, nos Estados Unidos, pelo menos até o fim de fevereiro de 2023... Inicialmente, ele planejava voltar ao Brasil no fim de janeiro. Após os atos terroristas de 8 de janeiro, porém, foi aconselhado a ficar mais tempos nos EUA”. A notícia confirma que o “fujão” e “cagão” – como já é chamado nas redes sociais – está com medo de ser preso!

Ainda segundo a notinha, “o temor dos auxiliares do ex-presidente é de que ele seja alvo de alguma medida cautelar no âmbito das acusações de ter incitado as invasões golpistas em Brasília. Na semana passada, o ministro Alexandre de Moraes atendeu ao pedido da PGR e incluiu Bolsonaro no rol de investigados pelos atos terroristas”. O fascista deve seguir hospedado na mansão do ex-lutador José Aldo, seu antigo cupincha.

O nazi-fascismo bolsonarista da atualidade

Charge: DiMartine
Por Jair de Souza

É impossível conter a indignação ao assistir ao vídeo (https://youtu.be/RWnsghTTz34) com as cenas do vandalismo terrorista praticado em Brasília por grupos de nazistas bolsonaristas quando da tentativa de golpe contra o novo governo de Lula em 08 de janeiro passado. As terríveis imagens que nos vêm aos olhos mostram uma furibunda matilha de bolsonaristas disputando entre si quem seria capaz de cometer as atrocidades mais estarrecedoras.

Como entender que possa haver seres humanos tão violentos e abusados como aqueles vistos no citado vídeo? O que explica a existência de pessoas dispostas a agir daquela maneira, inteiramente tomadas por uma ira incontrolada? Dar as respostas iniciais a estas indagações é nosso principal objetivo nas seguintes linhas deste texto.

Normalização da relação com o sindicalismo

Detalhe de mural do artista Mike Alewitz
Por João Guilherme Vargas Netto


Derrotados os arreganhos golpistas do 8 de janeiro e com o andamento das apurações das responsabilidades pelos crimes, o Brasil inteiro anseia pela normalização.

Normalização para o governo é governar, fazendo aquilo que jocosamente Delfim Netto estipula: abrir a quitanda, ter berinjelas para vender e troco na gaveta.

Organizar a administração, cumprir as promessas, implementar os projetos, remover os entulhos e garantir a democracia.

Para o movimento sindical normalização é fazer o que deve ser feito.

Para o sindicato dos comerciários de São Paulo visitar os empregados da Americanas assustados com as consequências dos descalabros na empresa, dando-lhes a garantia de que contarão com o sindicato e não ficarão sozinhos.