Lula fala à mídia que não se curvou ao golpe

Foto: Ricardo Stuckert
Por Leandro Fortes, no Diário do Centro do Mundo:

Foi o tempo de um jogo de futebol, 90 minutos. Aliás, bem ao gosto dele, Lula, que entrou no ambiente dando saudações corintianas à eclética plateia de 40 pessoas que o aguardavam, no segundo andar do Palácio do Planalto. O presidente estava bem disposto e tinha um sorriso largo no rosto quando sentou na cabeceira do retângulo de mesas colocadas, umas ao lado das outras, onde estava servido um café da manhã com suco, pães, frutas e frios para os convivas. Falou de quase tudo: Banco Central independente, militares, Bolsonaro, combate à fome, yanomamis, Joe Biden, política, Cuba, Venezuela, saúde pública, Eletrobrás e educação integral.

Lula recebe a mídia independente no Planalto

Foto: Ricardo Stuckert
Da Rede Brasil Atual:


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu nesta terça-feira (7) profissionais da mídia independente no Palácio do Planalto. Durante 90 minutos, Lula abordou todos os assuntos que considerou marcantes entre a eleição e seu primeiro mês de governo. Voltou a lembrar que a vitória eleitoral não foi um feito qualquer, diante do volume de dinheiro público gasto por Jair Bolsonaro. E observou que o bolsonarismo ainda está ativo e precisa ser superado. Não só com a defesa intransigente da democracia, mas com resultados práticos das ações de governo na vida das pessoas.

Banco Central e o terrorismo econômico

Charge: Aroeira
Por Jeferson Miola, em seu blog:


As taxas estratosféricas de juros do Banco Central causam desajuste permanente das finanças públicas e desequilíbrio fiscal crônico. São, por isso, um fator relevante de atraso e estagnação do país.

O aumento dos gastos do Tesouro com o pagamento de juros da dívida beneficia um punhado de rentistas, ao passo que reduz a disponibilidade de dinheiro público para o conjunto de obras, investimentos e políticas públicas direcionadas a dezenas de milhões de brasileiros.

O aumento do gasto do Tesouro para o pagamento de juros cria um círculo vicioso que obriga o governo ou [i] a cortar despesas essenciais, urgentes e prioritárias, ou [ii] a se endividar no mercado pagando juros absurdos, o que amplia ainda mais a necessidade de aumentar a arrecadação pública não para ampliar investimentos e políticas públicas, mas para transferir a rentistas.

Reforma que (quase) ninguém quer na França

Protesto contra a reforma previdenciária na França. Foto: RTVE
Por Leneide Duarte-Plon, de Paris, para a Rede Estação Democracia:

O FMI é a favor.

Elon Musk se declarou favorável (há quem pergunte o que ele tem a ver com o assunto).

Macron a deseja ardentemente.

Mas 69% dos franceses rejeitam a reforma da lei das aposentadorias, defendida por Emmanuel Macron durante sua campanha para a reeleição em 2022 e prestes a ser votada na Assemblée Nationale (Câmara dos Deputados).

O filósofo Bertrand Russel também seria contra, como mostro a seguir, citando um de seus livros.

Considerada injusta e desnecessária pelos sindicatos, que desmentem os números apresentados pelo governo, a reforma levou-os a se unirem de forma inédita para combatê-la.

O combate ao bolsonarismo nas redes digitais

Por Jair de Souza


Em sua coluna no portal UOL de 04/02/2023, o renomado correspondente internacional Jamil Chade faz uma séria advertência àqueles que tendem a subestimar a capacidade destrutiva da extrema direita, tanto no Brasil como pelo mundo afora.

Jamil Chade considera que o Ministro do STF Alexandre de Moraes comete um grave erro ao equiparar a articulação golpista vinda à tona com as declarações do senador bolsonarista Marcos do Val a uma operação “tabajara”, naquele sentido em que o termo “tabajara” se popularizou na antiga série humorística Casseta e Planeta, ou seja, como coisa mal feita, produzida de modo amadorístico e de nula efetividade.

Segundo o jornalista, Alexandre de Moraes parece não estar dando a devida atenção à capacidade que as atuais redes de comunicação social (Whatsapp, Facebook, Instagram, Telegram, Twitter, Youtube, etc.) têm de potencializar essas manifestações extremistas do nazismo bolsonarista e transformá-las em ameaças reais ao sistema democrático.