segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023
Do que Carla Zambelli deve ter medo
Por Moisés Mendes, em seu blog:
Aécio Neves temia ser preso. O então procurador-geral Rodrigo Janot chegou a pedir a prisão dele por duas vezes há seis anos.
Nunca prenderam Aécio, porque ele não havia sido totalmente abatido pelos seus. E o Supremo o tratou com deferência.
Imagina-se que a deputada Carla Zambelli, que teve medo de ser presa, deve pensar positivamente quando sente esse temor e se lembra dos casos de Aécio e de tantos outros.
Aécio ainda tem mandato, é deputado federal, mesmo que ninguém saiba o que faz no Congresso. E Janot escreveu um livro e não se sabe se depois teve filhos ou plantou uma árvore.
Aécio Neves temia ser preso. O então procurador-geral Rodrigo Janot chegou a pedir a prisão dele por duas vezes há seis anos.
Nunca prenderam Aécio, porque ele não havia sido totalmente abatido pelos seus. E o Supremo o tratou com deferência.
Imagina-se que a deputada Carla Zambelli, que teve medo de ser presa, deve pensar positivamente quando sente esse temor e se lembra dos casos de Aécio e de tantos outros.
Aécio ainda tem mandato, é deputado federal, mesmo que ninguém saiba o que faz no Congresso. E Janot escreveu um livro e não se sabe se depois teve filhos ou plantou uma árvore.
Juventude, trabalho e o subdesenvolvimento
Por Nivaldo Santana, no site Vermelho:
O professor Euzébio Jorge, doutor em desenvolvimento econômico pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), escreveu um importante e atualíssimo livro – “Juventude, Trabalho e o Subdesenvolvimento”.
A obra, base de sua tese de doutorado, foi produzida sob orientação do professor Márcio Pochmann. Com quase 400 páginas, o livro ambiciona traçar um panorama atual da inserção dos jovens no mercado de trabalho.
O estudo em tela parte de quatro premissas:
- O processo de acumulação capitalista no país se aproveita da pobreza e insuficiência das políticas sociais para ampliar o trabalho precário na juventude;
O professor Euzébio Jorge, doutor em desenvolvimento econômico pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), escreveu um importante e atualíssimo livro – “Juventude, Trabalho e o Subdesenvolvimento”.
A obra, base de sua tese de doutorado, foi produzida sob orientação do professor Márcio Pochmann. Com quase 400 páginas, o livro ambiciona traçar um panorama atual da inserção dos jovens no mercado de trabalho.
O estudo em tela parte de quatro premissas:
- Mesmo nos períodos de crescimento econômico e avanços sociais não houve mudanças estruturais no mercado de trabalho para a juventude;
- Não se alterou a forma e os meios de inserção do jovem no mercado de trabalho;
- O processo de acumulação capitalista no país se aproveita da pobreza e insuficiência das políticas sociais para ampliar o trabalho precário na juventude;
- O trabalhador jovem tem baixo poder de negociação de suas condições de trabalho.
Sigilo do Pazuello encobria farsa do Exército
Foto: Divulgação |
“E aí, galera […] eu não podia perder este passeio de moto de jeito nenhum. Tamo junto, hein. […]Parabéns pra galera que está aí, prestigiando o Presidente” - General da ativa Eduardo Pazuello em discurso aos “moto-fascistas” no Rio de Janeiro em 23/5/2021.
O levantamento do sigilo de 100 anos mostra que o procedimento instaurado pelo Exército para simular a apuração da transgressão disciplinar cometida pelo general e ex-ministro da Morte Eduardo Pazuello é uma farsa do início ao fim.
A farsa começa logo na inicial do processo, na descrição capciosa do “relato do fato” a ser apurado pelo então Comandante do Exército.
O Formulário de Apuração de Transgressão Disciplinar assinado pelo general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, ao invés de descrever com objetividade o enquadramento do caso dentre as 113 transgressões definidas no Anexo I do Regulamento Disciplinar do Exército [RDE, Decreto 4346/2002], assim justifica o motivo da apuração: