segunda-feira, 1 de maio de 2023

Google comete crime contra PL das fake news

Por Altamiro Borges


O jogo sujo das “big techs” – as gigantes da tecnologia – contra o projeto de lei que fixa regras para o combate às fake news já ultrapassou todos os limites. Nesta segunda-feira (1), o Google usou a sua própria plataforma para atacar o PL-2630. Diante da campanha criminosa, o ministro da Justiça, Flávio Dino, anunciou pelas redes sociais que vai pedir uma apuração sobre a “configuração de práticas abusivas” da multinacional ianque. “Estou encaminhando o assunto à análise da Secretaria Nacional do Consumidor”, informou.

A origem e o significado do 1º de Maio

Por Altamiro Borges


“Se acreditais que enforcando-nos podeis conter o movimento operário, esse movimento constante em que se agitam milhões de homens que vivem na miséria, os escravos do salário; se esperais salvar-vos e acreditais que o conseguireis, enforcai-nos! Então vos encontrarei sobre um vulcão, e daqui e de lá, e de baixo e ao lado, de todas as partes surgirá a revolução. É um fogo subterrâneo que mina tudo”. Augusto Spies, 31 anos, diretor do jornal Diário dos Trabalhadores.

“Se tenho que ser enforcado por professar minhas ideias, por meu amor à liberdade, à igualdade e à fraternidade, então nada tenho a objetar. Se a morte é a pena correspondente à nossa ardente paixão pela redenção da espécie humana, então digo bem alto: minha vida está à disposição. Se acreditais que com esse bárbaro veredicto aniquilais nossas ideias, estais muito enganados, pois elas são imortais''. Adolf Fischer, 30 anos, jornalista.

Por que o MST assusta tanto?

20ª Festa da Colheita do Arroz Agroecológico
Foto: Renan Mattos/MST
Por Frei Betto, em seu site:


O MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), que vi nascer e ao qual permaneço vinculado, é o mais popular, combativo e democrático movimento popular do Brasil. Congrega, hoje, cerca de 500 mil famílias assentadas e 100 mil acampadas. Luta por um direito elementar, jamais efetivado no Brasil, um país de dimensões continentais e onde há muita gente sem terra e muita terra sem gente – a reforma agrária.

É, no mínimo, uma vergonha constatar que no século XXI os únicos países que não fizeram reforma agrária na América Latina foram Brasil, Argentina e Uruguai. O modelo de propriedade da terra que ainda perdura em nosso país é o das capitanias hereditárias. E a relação de muitos proprietários de terras com seus empregados pouco difere dos tempos de escravidão.