quinta-feira, 18 de maio de 2023

Collor receberá visita de Bolsonaro na cadeia?

Charge: Amarildo
Por Altamiro Borges

Nesta quinta-feira (18), o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para condenar o ex-presidente e ex-senador Fernando Collor de Mello a 33 anos de prisão por desvio de grana da BR Distribuidora. Votaram pela condenação do “caçador de marajás” da mídia udenista os ministros Edson Fachin, Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e Cármen Lúcia. Os dois juízes bolsonaristas se dividiram no caso: André Mendonça seguiu a maioria e Nunes Marques votou pela absolvição do ativo cabo eleitoral do fascista no ano passado.

Os erros de Lula na economia

Foto: Ricardo Stuckert
Por Paulo Kliass, no site Vermelho:


Seres humanos erram. Apesar de certa obviedade contida na frase, nunca é demais repeti-la quando se trata de personalidades admiradas e respeitadas em vários segmentos de atuação e em distintos momentos históricos. Afinal, até mesmo o dogma da infalibilidade papal foi colocado em questão com o início do pontificado do Papa Francisco à frente do Vaticano. Lideranças políticas também estão sujeitas a cometerem seus equívocos, mas a diferença é que as consequências de tais atitudes ou propostas terminam por provocar consequências bem mais graves para o conjunto da sociedade do que aqueles desvios cometidos por gente como a gente.

Cláusula pétrea do salário mínimo

Charge: Laerte
Por João Guilherme Vargas Netto


A pronta intervenção do presidente Lula atalhou de maneira brilhante uma provocação da Folha de São Paulo na edição de segunda-feira, dia 15.

O jornal deu como manchete e desenvolveu em duas longas matérias (ambas assinadas por Idiana Tomazelli) que a “valorização do mínimo é desafio à regra fiscal”, tudo levando a contrapor a proposta de ajuste fiscal à política de valorização do salário mínimo. Isto indisporia o movimento sindical dos trabalhadores ao governo e criaria cizânia no parlamento.

Marco fiscal: Haddad e Lira ganham de lavada

Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:

O governo todo festejou, mas a vitória espetacular na aprovação da urgência para a votação do novo regime fiscal tem dois sócios majoritários: o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente da Câmara, Arthur Lira. Haddad foi seu próprio articulador político, negociando diretamente no Congresso, com habilidade e paciência, a aprovação de projeto essencial ao êxito de sua gestão no comando da economia. Lira, por sua vez, entregou o que prometeu para demonstrar ao governo que só ele, com os poderes que reivindica, poderá extrair de uma Câmara conservadora e hostil a Lula os votos de que o Planalto ainda precisará muito.