domingo, 25 de junho de 2023

Bolsonaro soma R$ 1 mi em dívidas com multas

Charge: Latuff
Por Altamiro Borges


Nos últimos dias, Jair Bolsonaro tem recebido doações de apoiadores via Pix para pagar as multas fixadas pelo Judiciário em função de seus crimes. Ainda não há um balanço de quanto foi arrecadado, mas a campanha de socorro ao “capetão” terá que ser intensa, já que as dívidas somam R$ 1 milhão só com os processos abertos pela Justiça de São Paulo durante a pandemia. Novas multas ainda poderão ser aplicadas por outros delitos.

Pós-Campos Neto: desafio do desenvolvimento

Charge: Gilmar
Por Luís Nassif, no Jornal GGN:


Nos próximos meses, haverá dois eventos em maturação.

Evento 1 – a demissão de Roberto Campos Neto

Campos Neto tornou-se personagem político. Não se duvide que, nas próximas eleições, seja um dos braços do bolsonarismo educado. Só que seu tempo de vida útil acabou.

No começo do governo Lula, o Ministro da Fazenda Fernando Haddad ainda não tinha consolidado sua posição perante o mercado. Não conseguiria pressionar Campos Neto, nem trabalhar por sua demissão.

Optou por um processo gradativo, de atender às expectativas do mercado e ganhar a confiança com um discurso bastante racional. Com isso, mais o arcabouço fiscal, tirou os argumentos nos quais se escorava Campos Neto para não derrubar os juros.

Agora, inverteu o jogo.

O Brasil escolhe o Brasil

Foto: Ricardo Stuckert
Por Marcelo Zero, no site Viomundo:


No último dia 21, esteve na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados do Brasil uma delegação da Comissão de Relações Exteriores do Parlamento Europeu.

Na conversa que se seguiu, diversificada, um parlamentar estoniano, do grupo de direita “Identidade e Democracia”, afirmou, a respeito do conflito na Ucrânia e da geopolítica em geral, que o Brasil teria de decidir entre ficar do lado das “democracias”, isto é, o lado da Europa, dos EUA e aliados, ou do lado das “ditaduras”, a saber, Rússia, China e outros países.

Não haveria meio-termo e equidistância possíveis.

Outro parlamentar europeu afirmou que a China tende a “escravizar” outros países, por meio de empréstimos e dívidas.