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Charge: Dave Simonds |
Por Jeferson Miola, em seu blog:
Parlamento que debate o direito de comerciantes inescrupulosos explorarem o macabro mercado de sangue e seus derivados é uma instituição falida e apodrecida. É um órgão destituído de um mínimo que seja de ética e de moralidade. E, também, profundamente desprezado.
Inscrever na Constituição o direito à exploração privada da venda de plasma sanguíneo – como pretende a PEC 10/2022 – conecta o capitalismo brasileiro a uma dimensão vampiresca.
O texto da Constituição de 1988 é taxativo na proibição de mercantilização de órgãos, tecidos e substâncias humanas, assim como da coleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados.