quinta-feira, 18 de janeiro de 2024
O fracasso do fascista argentino em Davos
Charge: Adán Iglesias Toledo/Cartoon Movement |
A repórter Luisa Corradini, do La Nación, informou o que a maioria da imprensa tentou esconder, inclusive a Globo no Jornal Hoje: foi um fracasso e tratada com deboche a palestra de Javier Milei em Davos.
O fascista era anunciado pela extrema direita argentina como uma das estrelas do Fórum Econômico Mundial. Luisa informa que metade do auditório estava vazio.
A jornalista definiu a reação do público de milionários e executivos mundiais como de “estupor e surpresa”.
“Bizarro”, disse um empresário britânico. “Com ele não se salva nada”. Luisa ouviu um jornalista alemão exclamar: “É um delírio absoluto”. Outro empresário balançava a cabeça: “Demasiado, é demasiado para mim”.
O fascista era anunciado pela extrema direita argentina como uma das estrelas do Fórum Econômico Mundial. Luisa informa que metade do auditório estava vazio.
A jornalista definiu a reação do público de milionários e executivos mundiais como de “estupor e surpresa”.
“Bizarro”, disse um empresário britânico. “Com ele não se salva nada”. Luisa ouviu um jornalista alemão exclamar: “É um delírio absoluto”. Outro empresário balançava a cabeça: “Demasiado, é demasiado para mim”.
Até quando o povo morrerá nos temporais?
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil |
Entra ano, sai ano, o filme é o mesmo. Pode ser no Rio de Janeiro, em São Pulo, Bahia, Santa Catarina, Rio Grande do Sul ou em qualquer outro estado. Os brasileiros, em sua imensa maioria pobres, seguem tendo suas vidas ceifadas por temporais e inundações, ou perdem seus móveis, eletrodomésticos e suas casas, em geral comprados com o sacrifício de toda uma vida.
Aliás, tentei pesquisar, sem êxito, o número de vítimas fatais de enxurradas no Brasil ao longo da História. Aposto que a quantidade é alarmante.
Antes de tudo, é preciso reconhecer a complexidade da questão e fugir da armadilha de politizar as tragédias, poupando aliados e condenando adversários.
Alemanha: Um país na encruzilhada
Foto: Divulgação |
A semana que transcorreu entre 8 e 14 da janeiro tornou-se um símbolo da tensão que cresce na Alemanha.
Dois grandes movimentos marcaram estes dias.
O primeiro foi uma greve clássica, no sistema ferroviário, cuja espinha dorsal é a Deutsche Bahn (DB), uma empresa estatal que além dos trajetos de longa distância opera linhas regionais e parte do metrô da capital, Berlim (o sistema chamado de S-Bahn, onde o “S” significa “Schnell” - rápido).
Os grevistas - maquinistas dos trens de passageiros e de carga - reivindicam melhores salários e uma redução do tempo de trabalho de 38 para 35 horas semanais.
O enrosco das desonerações
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil |
Desonerar a folha de pagamento de empresas e transferir a base de contribuição à Previdência para o faturamento (com renúncia fiscal) pode ser uma boa iniciativa em momentos de aumento do desemprego e de crise, desde que haja um controle efetivo de sua aplicação transitória, com revisões periódicas e contrapartidas sejam garantidas aos trabalhadores.
Foi o que não aconteceu em 2011, sem controles e contrapartida e veio se mantendo para 17 setores sem nenhuma participação nas discussões e providencias do movimento sindical dos trabalhadores. Os setores beneficiados com a renúncia fiscal, que prejudica a Previdência, consolidaram-se em um poderoso lóbi no Congresso Nacional e criaram a lenda urbana de que a medida ( que se tornou recorrente) criava empregos ou impedia demissões.