Zema tenta ser o genérico de Bolsonaro

Charge: Aroeira/247
Por Moisés Mendes, em seu blog:


A declaração de Romeu Zema em defesa dos homens héteros e bem-sucedidos é mais uma tentativa ainda atrapalhada do mineiro de ser um Bolsonaro genérico.

Zema disse em discurso um evento em Belo Horizonte nessa terça-feira: “Se alguém é homem, é branco, é heterossexual e é bem-sucedido, pronto, rotulado de carrasco”.

O evento era de lançamento de um programa do governo do Estado de proteção a mulheres que venham a ser vítimas de violência e assédio sexual no Carnaval.

Num momento em que a prioridade era falar das mulheres em relação aos homens agressivos, Zema fala dos homens que considera perseguidos por serem héteros e bem-sucedidos.

Relatório de ONG indica que Lula está certo

Imagem do Facebook
Por Jair de Souza

Nestes momentos tão conturbados, é muito importante que tragamos de volta à cena a grande sabedoria do saudoso líder nacionalista Leonel Brizola quando ele cunhou a famosa expressão: “Se a rede Globo está contra, há boas razões para a gente ser a favor”.

É que, logicamente, Brizola tinha plena consciência de que uma organização tão intrinsecamente ligada aos interesses contrários aos das maiorias populares só poderia assumir pontos de vista contrapostos aos dos que se identificam com os do conjunto da nação, ou seja, os do povo.

Sendo assim, imbuídos deste espírito brizolista, deveríamos encarar de maneira análoga a manifestação divulgada recentemente por uma ONG de nome Transparência Internacional.

Exército e a empresa israelense de espionagem

Charge: Fraga
Por Jeferson Miola, em seu blog:

O Exército brasileiro, e não a Abin, é o principal cliente da Cognyte, empresa israelense proprietária do programa de espionagem FirstMile. Importante recordar que um general do Exército – o general Gerson Menandro– foi nomeado por Bolsonaro embaixador do Brasil em Israel.

O software não é uma ferramenta ilegal. O que é ilegal é seu uso direcionado, com fins político-ideológicos ou de outra natureza que não prevista em lei ou cujo uso não seja autorizado pela justiça.

Ilegal é a forma como agentes públicos delinquentes, civis ou fardados, instrumentalizam o uso deste dispositivo para perseguição política e para satisfazer objetivos de facções e poderes estamentais. Na repercussão sobre a espionagem política da ABIN no período Bolsonaro, o noticiário tem ocultado a participação de um ator central neste esquema ilegal – as cúpulas militares.