terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

Ministros de Bolsonaro estão na linha de tiro

Charge: Laerte
Por Altamiro Borges


Na semana passada, a Comissão de Ética Pública (CEP) da Presidência da República abriu processo para apurar a conduta de cinco ex-ministros do covil de Jair Bolsonaro que discursaram durante a macabra reunião de julho de 2022 que traçou cenários para um provável golpe de Estado. São alvos da ação os ex-ministros Paulo Sérgio (Defesa), Anderson Torres (Justiça), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Bruno Bianco (Advocacia-Geral da União), Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União). O ex-assessor da Secretaria-Geral da Presidência, Mário Fernandes, também foi incluído no procedimento.

Extrema direita se posiciona com a anistia

Charge: Aroeira/247
Por Jeferson Miola, em seu blog:

O ato na avenida Paulista organizou a estratégia de luta da extrema-direita para o período imediato, que tem no horizonte as condenações e prisões do Bolsonaro, de alguns dos generais e oficiais implicados, e outras lideranças do golpe.

Com a bandeira da anistia, a extrema-direita se posiciona, portanto, uma conjuntura à frente, inclusive devendo politizar a eleição municipal com este debate.

Dada a robustez das provas incriminadoras, a intelligentsia bolsonarista sabe que, a essa altura dos acontecimentos, a prisão da liderança golpista é apenas uma questão de tempo; de quando vai acontecer.

Portanto, é plausível se considerar que Bolsonaro não discursou na Paulista para se defender do indefensável ou para reverter o irreversível, mas com o objetivo de armar a extrema-direita para essa nova conjuntura que se avizinha, pós-prisões.

Rússia: a montanha imperialista pariu um rato

Charge: Latuff/247
Por Umberto Martins, no site da CTB:


Há poucos dias, Estados Unidos, União Europeia e Reino Unido anunciaram novas sanções à Rússia. O presidente Joe Biden falou em 500 novas sanções, tendo por alvo quase cem empresas e indivíduos que terão suas exportações restringidas.

O Reino Unido impôs novas proibições às exportações russas de metais, diamantes e energia, enquanto a União Europeia anunciou sanções a 200 organizações e pessoas alegando que ajudaram a Rússia a adquirir armas.

16,5 mil sanções

São notícias corriqueiras, que já não surpreendem nem despertam maior atenção na opinião pública.