Ilustração: Sabaaneh |
“Muera la inteligencia! Viva la muerte!” (frase atribuída ao General falangista José Millán-Astray y Terreros, por ocasião do “Dia de la Raza”, 12 de outubro de 1936, perante o reitor da Universidade de Salamanca, Miguel de Unamuno).
Muito se debate e vai se debater sobre a declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamando de “genocídio” o que o governo e as forças armadas de Israel vêm fazendo na Faixa de Gaza em relação ao povo palestino e equiparando esta ação ao que Hitler fez com os judeus durante o regime nazista. As direitas condenam a fala do presidente. As esquerdas apoiam a fala do presidente. Adianto que me situo neste campo e nesta concordância. E também adianto que nem por isto deixo de considerar o ataque promovido pelo Hamas contra civis israelenses em 7 de outubro um ato terrorista abominável, e da mesma forma aquela minha concordância não me torna um antissemita, assim como também o presidente Lula não o é.