Vexame nos EUA e o ativismo dos bolsonaristas

Por Altamiro Borges


Nesta terça-feira (12), um grupo de deputados bolsonaristas foi barrado no Congresso Nacional dos EUA, em Washington. Na sequência, os panacas usaram um púlpito caindo aos pedaços para dar uma “coletiva à imprensa” diante do Capitólio – só que não tinha microfones, câmeras e nem jornalistas. Uma cena patética. Nas redes sociais, o vexame da comitiva nativa foi motivo de chacota, de gozação.

O filhote 03 do “capetão”, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), vulgo Dudu Bananinha, foi o orador da turma. Junto com ele, entre outros, Gustavo Gayer (PL-GO), alvo de operações da Polícia Federal, Zé Trovão (PL-SC), que só recentemente se livrou da tornozeleira eletrônica, André Fernandes (PL-CE), outro enrolado no Supremo Tribunal Federal (STF), e o fascistinha Marcel Van Hattem (Novo-RS).

É problema de governo, camarada

Operários/Tarsila do Amaral
Por Igor Felippe Santos

O publicitário João Santana, que trabalhou em diversas campanhas políticas no Brasil e na América Latina, concedeu uma entrevista à Folha de S. Paulo em maio de 2023. Na conversa, foi perguntado sobre a comunicação do governo Lula 3. Deu a seguinte resposta: “Fala-se muito que o governo tem problema de comunicação, mas acho que, na verdade, a comunicação sofre problemas de governo”.

Mais do que um problema na área da comunicação, o governo padece da falta de uma estratégia para enfrentar a profunda crise nacional e a nova conformação política com a intensa polarização com a ascensão da extrema-direita

A pesquisa Genial/Quaest aponta uma queda persistente da aprovação do trabalho do Lula e do governo federal, em comparação com os levantamentos anteriores do mesmo instituto. O sinal amarelo acendeu, mas ainda não houve uma mudança qualitativa. O quadro repete o padrão das pesquisas realizadas durante as eleições de 2022, especialmente entre os dois turnos.

O mundo gira e o neofascimo lusitano roda

Charge do site Correio da Madeira
Por Gilberto Maringoni, no Diário do Centro do Mundo:


1. Quem ganhou e quem perdeu a eleição parlamentar de 10 de março em Portugal? O primeiro impulso é ver a Aliança Democrática, agora a maior minoria da Assembleia da República, como a grande vencedora.

À coligação de três legendas de direita – Partido Social Democrata (PPD/PSD), Partido Popular (CDS–PP) e Partido Popular Monárquico (PPM) – caberá a prerrogativa de atender a primeira chamada para a formação de governo.

Obteve 24,49% dos votos, o que resulta em 79 cadeiras num universo de 230.

O tento é ligeiramente superior aos 77 assentos conquistados pela soma das três agremiações nas legislativas anteriores, em 30 de janeiro de 2022. Para efeitos gerais, ficou quase do mesmo tamanho e dificilmente formará uma administração de minoria.