Por Altamiro Borges
O site Metrópoles revelou neste final de semana que a binacional Itaipu abriu investigação para apurar se seis ex-diretores da empresa, nomeados pelo “capetão” Jair Bolsonaro, receberam R$ 1,3 milhão em bonificações sem que tivessem direito ao benefício. “Entre eles, há quatro militares, incluindo o general Joaquim Silva e Luna, que também presidiu a Petrobras no governo anterior”. O milico é hoje candidato do PL bolsonarista à prefeitura de Foz do Iguaçu, no Paraná.
A denúncia da maracutaia foi baseada em reportagem da Folha publicada em 2020, que revelou que a cúpula da Itaipu, incluindo os fardados, beneficiou-se de um acordo coletivo que abrangeria apenas os funcionários, e não os diretores. Na ocasião, o general Silva e Luna justificou, no maior cinismo, que a concessão do mesmo direito visava compensar a perda de benefícios. Ele também alegou que a direção paraguaia da binacional “já realizou tal bonificação a seus funcionários”.