quinta-feira, 26 de setembro de 2024

Musk se acovarda e X pede para voltar

Charge: Paulo Calleri/Cartoon Movement
Por Altamiro Borges


Todo metido a valentão, o bilionário excêntrico Elon Musk não aguentou o tranco com o Supremo Tribunal Federal – que numa postura soberana e altiva bloqueou a plataforma – e agora dá sinais de recuo. Segundo informa a agência britânica de notícias Reuters, a big tech ianque “apresentará os documentos solicitados pelo STF e pedirá até a próxima segunda-feira [30] que o serviço seja restabelecido no Brasil, de acordo com duas fontes com conhecimento da situação”.

A rede digital X, o antigo Twitter, foi bloqueada no país no final de agosto por decisão do ministro Alexandre de Moares, posteriormente confirmada por unanimidade pela Primeira Turma do STF. Ela desrespeitou decisão judicial que determinava o bloqueio de perfis de criminosos investigados por difusão de fake news e por campanha de ódio contra a democracia. Multada, ela fechou seu escritório no Brasil, violando a legislação nacional que determina a presença de um representante legal da empresa no país. Só que o STF não se intimidou e decidiu bloquear a própria plataforma.

Israel: Sem razão, sem piedade

Ilustração do Instagram Arte Palestina
Por Marcelo Zero, no site Brasil-247:

Os grandes bombardeios israelenses no Sul do Líbano, no vale do Bekaa e em bairros meridionais da área metropolitana de Beirute, que deixaram quase 500 mortos, demonstram que o governo Netanyahu parece estar apostando numa guerra aberta com o Hezbollah.

Embora seja uma aposta de risco, dado o preparo e a força do Hezbollah, há alguns fatos que estão motivando o governo Netanyahu a promover essa empreitada bélica.

Em primeiro lugar, há o fator político interno. A sobrevivência política de Netanyahu depende do apoio de partidos ultraconservadores, que são favoráveis a uma “linha dura” com o Hezbollah.

Esses setores julgam que é possível derrotar militarmente esse grupo e ameaçam derrubar o governo Netanyahu, caso o primeiro-ministro mantenha-se “cauteloso”. Netanyahu sabe bem, que, caso isso aconteça, terá de enfrentar uma série de processos judiciais que poderão levá-lo à prisão.

O sindicalismo e as eleições

Charge: Henfil
Por João Guilherme Vargas Netto


Nos próximos dias e cada vez mais intensamente, os brasileiros participarão das eleições municipais de 2024: 155 milhões de eleitores estarão aptos a votar em 450 mil candidatos, a prefeitos e vereadores.

Desenvolvem-se as campanhas, multiplicam-se as pesquisas, aparecem nas ruas os militantes, as bandeirolas e os cartazes e o horário eleitoral passa a ser ouvido e assistido por muita gente.

O movimento sindical dos trabalhadores – cada uma de suas entidades – faz parte desta incumbência cívica e democrática, com seus dirigentes manifestando apoio aos candidatos que defendem suas pautas e algumas delas apresentando à disputa dirigentes sindicais da categoria (alguns dos quais nem têm precisado se desencompatibilizar ou se licenciar dos cargos sindicais).