EUA e a falência do símbolo da democracia

Arte de rua. Foto: Davide Zanin 
Por Jair de Souza

Apesar de já termos abordado esta questão em outras oportunidades, com a aproximação da data de culminação do processo eleitoral para a presidência nos Estados Unidos, nos vemos compelidos a retomar a discussão sobre o que está por trás da difundida imagem do país “símbolo” da democracia.

Não é de hoje que os Estados Unidos vêm sendo retratados por seus admiradores como sendo o que de mais belo as sociedades humanas puderam construir ao longo do tempo. Ainda na primeira metade do século XIX, os principais expoentes intelectuais do liberalismo costumavam referir-se aos Estados Unidos como o país modelo da liberdade. O processo de lutas que levou a sua independência do Império Britânico foi saudado por todos os adeptos do pensamento liberal como uma consagradora vitória dos ideais da liberdade. Assim, para eles, a chamada Revolução Americana se tornou o marco inicial da etapa mais dignificante alcançada pela humanidade.

Desgaste e confusão no sindicalismo

Charge: Bira Dantas
Por João Guilherme Vargas Netto


Terminadas as eleições municipais em que o eleitorado deu um claro recado de normalização da vida política nacional, os dirigentes sindicais e todos os trabalhadores e trabalhadoras voltam à sua rotina.

O presidente Lula deve perceber que os fatos positivos da conjuntura – emprego, salário e projetos vantajosos para a sociedade – não têm, por si sós, garantido o avanço de sua avaliação positiva e deve buscar a correção disto e as ações necessárias para superar esta disfunção.

O movimento sindical poderá ser um parceiro importante nesta correção desde que suas direções se convençam da necessidade de valorizarem aquilo que tem sido feito por eles próprios e pelo governo do presidente Lula.