terça-feira, 14 de janeiro de 2025

Comunicação: além da batalha diária

Por Ricardo Zamora, no site Sul-21:

Em abril do ano passado, publiquei um artigo intitulado O que a Secom faz além da batalha diária. Dentre as várias intenções, quis mapear um conjunto de iniciativas realizadas pela Secretaria de Comunicação Social do terceiro governo do presidente Lula, onde ocupei, até janeiro de 2025, o cargo de Secretário-Executivo do ministro Paulo Pimenta.

Busquei evidenciar que, muito além da disputa diária pela opinião, a Secom desenvolveu um conjunto de políticas públicas de comunicação, as quais, no mais das vezes, não são percebidas pelas pessoas, mesmo aquelas que acompanham o trabalho do governo federal. Por exemplo: elaboramos e executamos ações na área de comunicação popular e periférica; realizamos iniciativas de combate às fake news; criamos ferramentas para garantir transparência às ações do governo.

A complexidade do mercado de trabalho no Brasil

Por Nivaldo Santana, no site Vermelho:

Encontra-se disponível para os interessados estudo do IBGE com informações sobre a realidade social do Brasil. A publicação, de 2024, recebeu o título de “Síntese de Indicadores Sociais – Uma Análise das Condições de Vida da População Brasileira”.

O documento, em sua apresentação, informa que o estudo trata de estrutura econômica e mercado de trabalho, padrão de vida e distribuição de rendimentos, educação, condições de saúde e condições de vida segundo estratos geográficos.

Nos limites deste artigo, nosso foco será uma breve apreciação do capítulo que trata da estrutura econômica e mercado de trabalho. O estudo dos indicadores desse capítulo é ferramenta indispensável para, entre outras possibilidades, subsidiar a ação sindical.

434 que ainda estão aqui e os 8.350 que não

Por Gustavo Guerreiro

“Ainda estou aqui” ganhou destaque nas últimas semanas como um grito de resistência no cinema nacional, narrando a dor dilacerante de uma família que teve seu pai arrancado pela ditadura militar. Como o filme magistralmente retrata, conhecemos os 434 – sabemos seus nomes, suas histórias, suas lutas. São os mortos e desaparecidos políticos que habitam a memória coletiva do povo brasileiro, cujas famílias ainda buscam justiça. Mas há outros gritos de um Brasil profundo, igualmente dolorosos, que parecem não encontrar eco na consciência social dos brasileiros: os 8.350 indígenas assassinados no mesmo período. Por que suas histórias não ganham as telas? Por que seus nomes não estão gravados nos monumentos à memória? Por que suas famílias não têm o mesmo espaço para clamar por justiça? Talvez porque, para boa parte dos brasileiros, eles nunca estiveram verdadeiramente “aqui”.